Um pouco sobre mim
Comecei no Direito, mas não demorou para perceber que minha vocação estava na escrita. O que me atraiu sempre foram as histórias — seus conflitos, seus personagens e, acima de tudo, o impacto que elas podem causar. Passei 10 anos trabalhando como redator publicitário e diretor de criação, onde aprendi a contar histórias que vendem, emocionam e às vezes, até enganam. Nesse tempo, conquistei prêmios de reconhecimento e tive a chance de entender a fundo como a escrita pode ser moldada para diferentes públicos e plataformas.
Sempre fui apaixonado por drama, aquele que mexe com as entranhas, que traz dilemas impossíveis e personagens à beira do colapso, mas a vida tem senso de humor, e os convites para escrever comédia começaram a surgir. Primeiro, vieram os roteiros para canais do YouTube, onde colaborei com canais que têm mais de 20 milhões de inscritos e vídeos com milhões de visualizações. Depois, acabei como roteirista fixo da série cômica “Condomínio do Tubinho”, transmitida semanalmente por afiliadas do SBT. Foi aí que aprendi que, no fundo, drama e comédia na verdade são irmãos gêmeos de personalidades opostas — ambos precisam de ritmo, verdade e dedicação.
Em 2020 lancei meu primeiro livro, “Cidadela”, uma fantasia contemporânea sobre política e poder, em 2024, publiquei “Impedimento”, um romance LGBT+ ambientado nos bastidores do futebol carioca em 2025 publiquei "A tormenta de Dante", uma meta fantasia com narrativa moderna e experimental. São histórias que me desafiaram a explorar diferentes nuances de conflito e emoção.
Ao longo da minha trajetória, fiz mais de 10 cursos de roteiro, estudando narrativa, diálogos, construção de personagens e melodrama. Desde 2022, compartilho esse conhecimento como professor de roteiro em uma escola especializada em narrativas audiovisuais. Também fui curador do concurso de roteiro Narratologia (2022 e 2023), consultor do ROTA Festival (2023) e palestrante do Serie_Lab Festival (2024).
Hoje, curso Cinema e Audiovisual no Instituto Internacional UniSignorelli, sempre buscando expandir a forma como conto histórias. Gosto de testar os limites da narrativa, seja no drama, na comédia ou no que vier pela frente. O que mais me interessa é a possibilidade de brincar com o formato, explorar novas estruturas e encontrar a melhor maneira de contar cada história.
No fim das contas, escrever é sobre provocar sensações — e eu sigo escrevendo para provocar o máximo possível.