
Eu escrevo porque precisei aprender a me ouvir.
Minhas palavras nasceram de noites difíceis, de silêncios que doeram, de recomeços que eu não sabia se daria conta. Aos poucos, percebi que tudo aquilo que me atravessava podia virar algo que acolhesse outras pessoas também.
Não escrevo de um lugar perfeito ou inalcançável.
Escrevo do meio da vida real, onde a gente sente demais, erra, cai, tenta de novo, e mesmo assim continua acreditando que merece sentir leveza.
Minha intenção é simples: compartilhar o que aprendi enquanto me reconstruía.
Se as minhas palavras tocarem alguém e fizerem um dia difícil pesar menos, então tudo já valeu.
Eu sigo escrevendo para lembrar a mim mesma e a quem precisar, que sempre existe um caminho de volta para dentro.