Ausência
O objeto nele mesmo existindo,
Nada mais é que ele si mesmo havendo,
Ele, sem o ser que o destina ou dele quer existência,
Sem o ter que o destina ou que justifique o existir,
É ausência de nada, do estar no ser sem que ele o faça,
É presença da inexistência da coisa,
que na arte moderna e fugaz
em si só ausente jaz.
(José Martiniano)
Passeando pelo universo literário brasileiro, na primeira parte deste cancioneiro, José Martiniano discorre sore a natureza literária do Cordel, pincelando sobre sua origem, seus aspectos estruturais e culturais. Na segunda parte, aproveitando-se da escência narrativa do Cordel, o autor desenvolve seu texto com base em acontecimentos vividos pelo personagem principal da narrativa – traçando uma es
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