Querido Leitor, Imagine-se à beira de um rio caudaloso após uma longa caminhada no deserto — revigorante, mas também um pouco incômodo, porque ele te obriga a encarar as correntes turvas que ainda carregam resquícios do seu próprio orgulho. A Jornada do Discípulo é assim: uma volta ao Criador, moldada pelo exemplo de Jesus, dependendo Dele não como um acessório, mas como o ar que você respira. Não é um livro que te "convence" com argumentos lógicos frios; em vez disso, ele cutuca o seu cerne, te fazendo pausar e questionar onde, na sua existência cotidiana, você ainda tenta ser autossuficiente.
O que mais te marcará é a honestidade crua com que desmontamos a soberba no Dia 1, usando o Leviatã não como um monstro de fantasia, mas como um espelho inescapável do seu coração humano. Aquela imagem de uma criatura indomável, "rei sobre todos os filhos da soberba" (Jó 41:34), te fará refletir sobre como você pode cair na armadilha de encarar o mundo como se pudesse controlá-lo — uma ilusão de onipotência que ecoa a queda de Satanás. E, não parando no diagnóstico; mostramos a mão do Senhor estendida, chamando você para uma humildade que atrai a graça, e isso se sente genuíno, como uma conversa sussurrada em oração, não um sermão distante.
Ao longo dos dias — de Pedro tropeçando mas amando, a Judas traindo por duplicidade, até o epílogo que urge "não olhe para trás" —, este livro se revela como um mapa para essa dependência integral. Ele não romantiza o ministério de Jesus; mostra como ser moldado à imagem do Pai significa abraçar a vulnerabilidade, o serviço sincero (como no Dia 6, ecoando João 4:24), e a perseverança em meio ao caos. Para você, isso ressoará como um lembrete de que a verdadeira jornada não é sobre acumular conhecimentos ou "vitórias" espirituais, mas sobre render-se diariamente, permitindo que o Espírito te guie de volta ao Pai, como um filho pródigo que escolhe o caminho voluntário da liberdade - Gálatas 5:13.
Não finjo que o livro é perfeito — em momentos, a densidade simbólica (como o Tannin no Dia 2) pode pedir uma segunda leitura para absorver tudo, e eu ansiaria por mais espaço para as "pausas" práticas, como as meditações do Dia 1, estendidas a cada capítulo. Mas é exatamente essa aspereza que o torna um apoio real no seu caminho: não um atalho, mas um companheiro que confronta e consola. Ele te deixará com uma quietude grata, um desejo de "permanecer na Videira" (João 15) com mais intenção. Se eu o escrevi para guiar corações de volta ao Criador, foi para você — uma obra que pulsa com a vida que promete. Obrigado por embarcar nessa jornada comigo; que a sua jornada seja iluminada como a minha tem sido!
Com gratidão, Marllon de Castro Silva
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