Caro Leitor!
Eu me chamo Leonardo, nasci em 29 de junho de 1983. No mundo
sou apenas um grão de areia, uma entre outras milhares de certidões de
nascimento. Se você passar por mim na rua eu dificilmente serei notado. Ando de
transporte público na maior parte dos meus dias e sou um trabalhador com uma
rotina corriqueira e normal. A realidade é que nem eu me notaria se tivesse que
reparar nas pessoas por aí. Tudo o que estou dizendo pode soar como um drama
existencial para você, não é mesmo? Mas não, não se trata disto. O que desejo
enfatizar aqui é que apesar desta existência "apagada", eu fui capaz
de criar toda a trama que está contida nesta obra, que pode parecer algo fácil
de elaborar, mas levei dois anos e alguns meses para conseguir, enfim, chegar
ao seu desfecho. Não sei se minha história vai tocar você como me tocou
enquanto a desenvolvia, mas passei muitos dias e noites pensando na melhor
forma possível de utilizar as palavras tentando fazer com que minhas ideias
(que não são a verdade universal) pudessem ser compreendidas e absorvidas por
aqueles que puderem me dar uma chance no mundo literário. Eu escrevi com
paixão, embora quisesse ter tido bem mais disciplina. O produto final que
entrego neste impresso foi visado e revisado por inúmeras vezes no intuito de
buscar seu respeito como leitor e de propagar, também, para um pedacinho deste
mundo que não existe uma verdade absoluta sobre as coisas. Quando digo sobre as
coisas, falo sobre Deus, sobre o ser humano, sobre a fé das pessoas, sobre
nossas diferentes formas de encarar o luto, a dor, a perda de alguém, falo
sobre todos os sistemas de vida que o homem implantou e criou, sobre
comportamentos exclusivistas, sobre religiões e, por fim, sobre o que parece
belo e adorável para mim, mas que não significa absolutamente nada pra você. Meu
desejo é abrir a mente das pessoas para crer que Deus está por aí tomando conta
de nós, mesmo que você esteja em um caminho diferente dos outros para chegar até Ele. Minha alma de certa forma pretende gritar através das palavras que pessoas
normais também podem fazer coisas extraordinárias e, por mais que exista um
"equilíbrio-desequilíbrio" hierárquico no mundo, nós fazemos parte de
um sistema onde felizmente todos se precisam, apesar de morar em nossas mentes
a ideia de que vivemos em um sistema de cadeias onde uns são maiores do que
outros.
Para encerrar, quero deixar aqui a você, leitor, um poema
do grande escritor Augusto Cury com o qual muito me identifico. O poema me
permitiu sentir que faço parte de um equilíbrio cósmico que me colocou
exatamente onde eu deveria estar e fazendo o que deveria fazer. Se conseguir
desfrutar de cada verso como eu tive a sorte de fazê-lo, estou certo de que
sairá mudado depois que ler esta obra.
“Sou
apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder. Estou seguro de que sou
imperfeito, podem me chamar de louco, podem zombar das minhas ideias não
importa.O que importa é que sou um caminhante, que vende sonhos para os
passantes,Não tenho bússola nem agenda, não tenho nada, mas tenho tudo. Sou
apenas um caminhante a procura de mim mesmo.
Augusto
Cury
Nicholas Holloway lida Com o Sobrenatural desde a adolescência. Ele sabe que Demônios estão tentando tomar o plano terreno para mudar a história da Prisão de Lúcifer no fim dos tempos. Depois de mais velho casa-se com Kate, que desaparece misteriosamente e deixa Holloway sem rastros de seu paradeiro. Agravando -se isto com a Morte de seu pai Ben em um suicídio sem explicação, Nicholas passa os ú
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