Este é um livro de destroços. Destroços imateriais que se confundem com destroços materiais da vida. O fazer poético - arqueologia subjetiva de fragmentos semânticos, recuperação de palavras das ruínas de experiências vivenciais - peneirado da precariedade estrutural daquilo que hoje aí está, mas sempre a ponto de ruína.
Saiba maisNão espere daqui um texto fácil ou meramente erótico. Desses fragmentos autoconfessionais, existe pretensão filosófico-poética, ou poético-filosófica. Da descoberta e autoafirmação de um homem que ama pés de mulheres, é possível produzir também um carta de amor a esses seres, mesclado a um ensaio sobre o erotismo da vida, e as deliciosas problemáticas das relações homem e mulher? Esta é a pergun
Saiba maisUm mendigo que come um guarda-chuva, um mágico que fez sumir a pomba branca da paz, um cientista que, sem querer, inventa uma máquina do foda-se, um contador de carneiros que é investigado por fraude. Essas e outras histórias integram o livro "Caderno de Viagens", que assume esse nome por remeter aos cadernos de estudos naturalistas. Dessa forma, cada história contada é como uma observação antropo
Saiba maisEste livro é resultado de um exercício desconfiança acerca do que é a poesia e do que pode ser a poesia. Por isso, trata-se de um livro como procedimento poético da dúvida, das dúvidas do fazer e, principalmente, do fazer por via das dúvidas, composto por textos que experimentam a poesia em múltiplas possibilidades, textuais e imagéticas. Apesar do apelo irônico "não rebobine, por favor", o uso
Saiba maisPor ocasião de uma disciplina frequentada no Programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG, desenvolvi um diário artístico-literário da aula que se propõe a ser uma obra, registro de uma ação de descontinuidade e reflexão teórica acerca do processo. O texto intercala referências a artistas, autores, poetas e obras, a maioria das quais rememoradas de cabeça, para promover um
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