João Gabriel Mascaro é um pensador multidisciplinar com ampla formação acadêmica e vocação contemplativa. Possui múltiplas graduações e pós-graduações, e atua na gestão de contratos e projetos na esfera pública — missão que enxerga como forma concreta de servir ao bem comum e à construção de uma sociedade mais ordenada e justa.
Dedica-se ao estudo profundo da moral, da política, da metafísica e do destino eterno da alma. Suas reflexões transcendem os limites técnicos da administração e buscam tocar os fundamentos da sabedoria perene.
É admirador da Escola Austríaca de Economia, especialmente dos pensadores Ludwig von Mises e Hans-Hermann Hoppe, cujas ideias reforçam sua convicção de que a liberdade individual é um bem inviolável, que deve ser protegido contra toda forma de coletivismo e de tirania estatal. A tensão entre sua função no Estado e sua defesa do indivíduo é, para ele, não uma contradição, pois busca o funcionamento digno da máquina estatal, e ao mesmo tempo denuncia com veemência toda forma de tirania, abuso ou estatolatria.
Entre suas influências intelectuais estão os grandes nomes da literatura e do pensamento espiritual: Dostoievski, pela sondagem do mal e da consciência; Shakespeare, a quem — como Olavo de Carvalho — considera o maior psicólogo da história; Dante Alighieri, Fernando Pessoa, Alexandre Dumas, Homero, Cervantes; além de pilares filosóficos como Aristóteles, Platão e Santo Tomás de Aquino. Embora discorde de premissas e conclusões de Maquiavel e Immanuel Kant, reconhece neles estruturas fundacionais do pensamento moderno, e os estuda com seriedade e espírito crítico.
No campo da psicologia, admira Carl Gustav Jung por sua abordagem simbólica da psique, sua reverência ao inconsciente e sua tentativa de reconciliação entre ciência e espiritualidade.
Sua busca espiritual contempla a convergência entre as grandes tradições sapienciais do Ocidente e do Oriente — do cristianismo ao hermetismo, da filosofia grega à mística judaica e indiana — e inclui também a tradição espírita codificada por Allan Kardec, cuja visão do espírito imortal, da reencarnação e da justiça divina o inspira profundamente.
Sua obra nasce do entrelaçamento entre razão e fé, filosofia e transcendência, administração e interioridade. Seu legado se projeta em dois planos: como servidor público que zela pela ordem concreta, e como pai, filósofo e escritor que cultiva o eterno no coração do tempo.
"A Luz Imperecível: Cartas a João Ângelo e Maria Elisa" é mais que um livro — é um testamento de amor, um guia de alma para alma. Escrita por um pai que deseja legar não bens, mas sabedoria, esta obra percorre os caminhos da filosofia, da espiritualidade e da tradição, lançando luz sobre as grandes perguntas da existência humana: o que é a virtude? Qual o papel da dor? Como viver com dignidade? O
Saiba mais