A mente humana... esse universo íntimo e indomável, feito de brechas e brilhos, onde cada pensamento é como uma estrela cadente que risca o escuro — às vezes iluminando, às vezes assustando com sua velocidade misteriosa. Nela cabem memórias que cheiram a infância, promessas sussurradas no silêncio, traumas que a gente finge esquecer mas que continuam ali, como móveis antigos cobertos por lençóis empoeirados.
A mente é poesia crua: rima onde não devia e tropeça no verso mais simples. É jardim e é labirinto. Um lugar onde a gente se esconde de si mesmo pra se encontrar de novo, em outra esquina, com outra versão nossa — talvez mais forte, talvez só mais cansada.
E pensa só: é nesse mesmo território invisível que nascem as ideias mais geniais e os medos mais bobos. É ali que a gente ensaia conversas, se despede de quem já foi, inventa futuros que talvez nunca existam, mas que ajudam a gente a aguentar o presente.
Às vezes, a mente é festa com música alta, gente dançando e rindo; outras vezes, é um quarto escuro com a luz do corredor acesa, só pra não ficar tão sozinha.
E é por isso que cuidar dela é quase um ato de poesia também. É como regar uma flor que ninguém vê, mas que perfuma tudo ao redor quando floresce.
Neste pequeno livro eu convido você a uma reflexão sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas autistas de nível 1 de suporte em suas rotinas diárias , um nível considerado mais leve de suporte, que encontram dificuldades no seu dia a dia, na escola, no trabalho e na sua vida .
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