O cinema e a poesia partilham uma essência que os torna igualmente imortais e transformadores. Ambos têm o poder de capturar a alma de uma cena, de congelar o tempo em fragmentos visuais e emocionais, de abrir portas para experiências novas e inéditas. Em Versos em Película, o que encontramos é essa interseção mágica entre duas linguagens, onde cada poema é uma chave que destranca o universo íntim
Saiba maisPuxe uma cadeira, forasteiro… Isso mesmo, tire o chapéu, limpe a poeira das botas e fique à vontade — se conseguir. Tem algo no ar além do cheiro de tabaco e suor. Algo mais… espesso. Se veio atrás de duelo ao pôr do sol, mocinha em perigo e mocinho de moral reta, lamento informar: pegou o desvio errado no deserto. O que você tem em mãos não é um romance de cordel nem um bangue-bangue enverniz
Saiba maisNão espere por flores, nem por finais felizes. Aqui tem gente fodida escrevendo pra não enlouquecer, escrevendo pra não matar o chefe, pra não se jogar da janela do oitavo andar. É sangue, gozo, vômito, solidão, aluguel atrasado e saudade de uma trepada boa. São versos cuspidos entre um trago e outro, contos que cheiram a cigarro velho, desesperança e amores baratos. Essa é pra você, Bukowski, vel
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