

Em 2050, o Protocolo de Consenso otimiza a vida em nome do bem-estar. A tirania tornou-se estatística e educada: cada notificação é um afago; cada métrica, uma algema macia. Mara Caires, arquiteta de confiança, desenha verdades operacionais para o sistema. Ícaro, corretor de ruído, comercializa atrasos e zonas de sombra no mercado clandestino. Quando uma anomalia abre um buraco negro no painel — a
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ANTI-CAOS é um manifesto disfarçado de manual estratégico. Um convite para enxergar o jogo invisível que governa suas decisões — e que a maioria joga de olhos vendados. Aqui, não há promessas de equilíbrio, dicas milagrosas ou mindset´s infalíveis: há lucidez. A tese é simples (e incômoda): o mundo é regido por incentivos ocultos, ruídos disfarçados de sinais e ilusões vendidas como verdades. E
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Saímos do líquido e entramos no vapor: todo mundo perto na tela, quase ninguém junto na vida. Algoritmos nos leem por dentro e empurram rotatividade educada. A liberdade cresceu, mas a coesão ficou rala. Atenção virou imposto, reputação virou moeda, tempo virou luxo — e intimidade, vitrine. O coração age no impulso, a cabeça pede cautela. Gostar hoje e estranhar amanhã não é drama, é ruído. Dado v
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Uma cidade que finge não ver. Um amor que se confunde com posse. Um tiro que desperta uma comunidade inteira. Enquanto você lê, vai ver a poeira de Serra Azul se erguer, ouvir a respiração presa nas salas do tribunal e sentir o fio vermelho da memória atravessar cada página.Isadora — filha, amiga e mulher — é arrancada do futuro. Leandro, “romântico” que mascara domínio, expõe o mecanismo do abus
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Brasil. 2040. O último juiz se aposenta. Aplaude-se a liberdade. No dia seguinte a conta chega. Sem cadeias nem lei pública, a paz vira produto. Agências conciliam. Feudos punem. Drones vigiam. Contratos expulsam. O professor Elias escreve o seu último habeas corpus enquanto a cidade dorme. Esta é uma distopia brasileira. Não existe vácuo de poder. Quando o Estado recua, alguém entra. Primeir
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