Sou apaixonada por escrever — as palavras são meu refúgio, minha força e também meu grito. Meus livros não são apenas obras: são partes de mim, espelhos da alma e da estrada que trilho. Escrevo com alma, como quem dança entre luz e sombra, entre dor e encanto. Tropeço nos astros, desastrada, mas sigo guiada por versos que não me deixam calar. A ventura e a desventura deste caminho que leva o nada ao nada são moldadas por livros e o luar — dois faróis contra o apagamento da cultura. Vejo na escrita um ato de resistência e beleza, de memória e liberdade. Escrevo para o mundo, para que se veja e se sinta, mas também escrevo para mim, para não esquecer quem sou. Cada história carrega um pedaço de amor, de luta e de sonho. A literatura é o meu abrigo, meu modo de existir e minha maneira de transformar o real.