Carlos
Quintal, um paulistano nascido nos anos 50, ao longo da vida viveu cercado de
ilusões criadas, muitas vezes amadas. Desde pequeno a escrita sempre foi uma das
suas loucuras e crenças para encontrar rumos na vida. Alguém que pelas palavras
consegue interpretar vários estados de espírito, pois como disse Rousseau,
infeliz é o homem que não muda. Através de seus personagens, por vezes vive
vidas que não foram suas ou que poderiam ser.
Após uma noite de autógrafos de seu último livro André Torres chega de madrugada em seu apartamento e enquanto bebericava um whisky, uma nuvem de fragmentos de sua estória de vida começa a aflorar. Sua infância e adolescência se fundem e misturam alegria e tristeza com o rumo dos acontecimentos. Por momentos se sentiu em uma sala de espera onde a qualquer momento uma porta se abre e outra se fecha
Saiba maisAlfredo desde que chegou a São Paulo vindo do interior do Rio Grande do Norte tinha um sonho, trabalhar na polícia. Algumas décadas após retornou à sua cidade natal como policial aposentado. Na pequena Tamboré, sentado em sua rede cercado por sobrinhos e alguns netos cujos pais também haviam retornado, gostava de relembrar e contar estórias policiais que punham as crianças em total atenção. Para o
Saiba maisNada do trem chegar. A multidão começava a ficar impaciente. Ouvia-se um murmurinho de inquietação. De repente, a escuridão. Escuridão e silêncio total. Daí a pouco as luzes de emergência foram se acendendo pouco a pouco através dos geradores da estação. Os alto falantes pediam calma e avisavam que a cidade toda sofria um blecaute. Toda cidade de São Paulo estava sem energia. Novamente um aviso, a
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