
Uma flor no meio do Obstáculos
Janeiro/2026
AUTORA
Rosana Lopes Figueira
A flor de lótus é um símbolo poderoso em
muitas culturas, representando a resiliência, a beleza e a transformação.
Raízes profundas:
Assim como a flor de lótus cresce em águas lamacentas, mas mantém
suas raízes profundas e fortes, eu também enfrentei desafios e dificuldades na
minha vida, mas mantive minha força e resiliência. Minhas raízes são minha
família e fé.
Resiliência e adaptação:
A flor de lótus é capaz de sobreviver em ambientes difíceis e se
adaptar às mudanças. Da mesma forma, eu também enfrentei desafios e mudanças na
minha vida e consegui me adaptar e sobreviver."
Auto biografia
Esta é a minha história, uma jornada de
descobertas e crescimento.
Ao longo dos anos, eu aprendi que a vida
é cheia de desafios e oportunidades, e que é importante nunca desistir de
nossos sonhos.
Rosana Lopes Figueira
Capítulo 1: Nasce Rosana Lopes Figueira
Nasci
em Santos/SP, no dia 14/01/1966
Filha
única, Pai de um Estivador e uma dona de casa.
Sonhadora,
Desafiadora e sempre vendo a vida de forma otimista.
Infância
Nasci com 4 quilos, porém pequena. Foi uma bênção
para meus pais. Como era um bebê gordinho, sempre que minha mãe ia ao médico ou
a consultas, ela levava minha tia, pois minha mãe tinha dificuldade física e
não aguentava o peso.
Meu pai
comprou um apartamento onde vivemos até meus 18 anos. Então, os vizinhos
naquela época eram como uma família. Lembro do Sr. Francisco, que morava em
frente. Eles eram da família húngara, mas sua esposa era do interior, da cidade
de Cambará, Paraná. Todas as noites, dona Tereza fazia sopa e um delicioso pão,
e sempre tinha uma torta. Então, todas as noites, ele me chamava. Ele era o
senhor alto, e eu era pequena, tinha uns dois anos. Lembro de ficar em cima da
sua barriga. Sua filha sempre descia comigo para dar uma trégua para minha mãe.
Eu lembro que tinha uma boneca chamada Pedrita e sempre descia com ela. Uma
vez, eu não queria subir e dei com a boneca na cabeça da Maria Helena. Ela não
contou para minha mãe, pois sabia que minha mãe iria colocar de castigo.
(depois de muito tempo, nos encontramos; ela foi visitar minha mãe, então
lembramos dessa passagem).
Aprontava
muito e era bem levada. Seu Francisco tinha três filhas aqui em Santos: Vanda,
Maria Helena e Irene. A Irene até gostava de mim, mas era chata. A Vanda tinha
vários batons que tinham um gosto bom, e eu mordia seus batons. Enfim, eles
gostavam de mim. Seu Francisco se aposentou e foi morar na cidade de Cambará.
Abriu uma padaria e fábrica de sorvete. Todo o ano, até sua morte, minha mãe me
levava para visitá-lo.
Acordava
cedo, ansiosa para ir à fábrica de sorvete; ele me dava muitos sorvetes.
Ele era como um avô e suas filhas já faziam
parte de nossa família, para mim, já que não tive essa experiência com meus
avós.
Quando
nasci, meu avô por parte de pai faleceu logo depois que nasci. E, por parte de
mãe, ele já era falecido.
Onde
morava, tinha a Mathilde, filha de dona Nair. Ela era mais velha uns dois anos.
Nos finais de semana, descia para brincar com as bonecas Suzi. Eu tinha 10
bonecas Suzi da Estrela e o namorado dela, o Beto. Tinha armário, cama e muita
roupinha que minha mãe fazia .
O prédio
tinha uma síndica muito chata. Ela era a melhor amiga da minha mãe, porém
pegava no nosso pé por causa de bola, brincadeira. No prédio também morava o
Elvis, um gatinho, mas era bem mais velho, tinha seus 18 anos. Quando seu
Francisco se mudou, ele vendeu o apartamento para o seu Walter, que trabalhava
numa transportadora em São Paulo, descia apenas no final de semana, e seus
filhos que ficavam com sua esposa Lúcia. Se chamavam Luiz e Waltinho. O
Waltinho e eu éramos da mesma idade. e o Luiz era mais novo. Então, crescemos
juntos naquele prédio até sua mãe falecer e se mudar.
O prédio e
os vizinhos eram bem legais. Minha mãe fazia panqueca e distribuía para todos.
A filha da síndica fazia brigadeiro e também dava para todos. O pai do Elvis
era pescador e distribuía peixe. E dona Josefina, que morava no térreo, já era
idosa e fazia uns biscoitos que eram uma delícia.
Também
pela vizinhança tinha na casa da esquina Adriana.
Seu Adib,
o pai de Adriana, tinha oito filhos.
Seis
meninas e três meninos. A casa era
grande, onde brincava bastante.
Um dos
filhos Luiz Antônio, era um rapaz complicado sempre enfrentando seus pais.
Dona
Cecília, a mãe, era uma pessoa calma e educada, falava baixo e com educação. Eu
lembro de um dia que jantei na casa deles, uma mesa enorme, todos reunidos.
Dona
Cecília e seu Adib eram católicos, então, de jantar, faziam uma oração
agradecendo.
Como era
filha única, ficava encantada.
De repente houve um incidente. O Luiz Antônio
não lembro bem o que houve, mas lembro de atirar o copo na irmã da Adriana.
Seu Adib
deu grito! Levantou, pediu licença, retirou-o da mesa, colocou-o no quarto,
voltou e pediu desculpa e voltamos a jantar no clima tenso.
E todos se
comentar nada. Depois ele se levantou e foi para o quarto conversar com ele.
Como era
Maria moleque, gostava de brincar com Eduardo, que tinha os seus 7 anos e eu 10
anos. Como a casa era grande, corríamos na volta toda da casa.
Até que um
acidente aconteceu! Eu e ele nos deparamos de frente e batemos a cabeça.
Na hora,
ele ficou tonto e caiu. Seu Adib ouviu grito, correu até onde estávamos e
levou-o ao pronto-socorro. Eu machuquei apenas o joelho.
Se Adib
depois me chamou e disse para evitar essa brincadeira, pois era perigosa.
E ficou
tudo bem!
Eu e
Adriana fazíamos trabalho da escola juntos! Confesso que amava fazer os
trabalhos, fazer pesquisa e aplicar.
Sempre tirava notas boas.
Mas,
quando era prova, sempre passava raspando. E fora o fato das dificuldades com
números.
Acredito
que tinha transtorno de aprendizagem específico relacionado à dificuldade em
compreender informações numéricas e realizar.
Indo para
casa, encontro papai chegando do trabalho. Ele sempre passava na venda do seu
Vicente. Ele tinha conta, por meio de uma caderneta. Naquela época era normal.
Pois as pessoas eram de princípios.
Comprava
sua cerveja e refrigerante e muitas guloseimas e depois seguíamos para casa.
Meu pai
não gostava que eu fosse incomodar os vizinhos ou até mesmo brincar no prédio.
Eu apenas descia quando ele não estava. Meu pai era bem rigoroso.
Memórias
dos fins de semana na casa dos meus tios
Em minha
memória, tenho os fins de semana que eram repletos de alegria e diversão,
especialmente quando passava na casa da minha tia Irma e do tio Antônio. Eu
adorava brincar de taco, andar de bicicleta e tocar interfones, sempre em busca
de novas aventuras. O almoço preparado por minha tia era uma delícia, com
batata frita, bife e refrigerante. Eu e minhas primas nos divertíamos muito.
Lembro-me
de uma vez que andei de bicicleta atrás da Eliana, minha prima, que estava
dirigindo, e passamos por uma pedra e caímos. Quando cheguei à casa da tia, a
Eliana estava branca e desmaiou, eu me machuquei toda, mas estava firme e
forte. Fomos ao pronto-socorro, mas ficamos bem.
Na casa da
tia, havia muito espaço, e antes de brincar, todos tinham tarefas a fazer. A
Eliana e a Márcia cuidavam da cozinha, e eu ajudava e bagunçava ao mesmo tempo.
Houve uma vez que uma boneca nova da Márcia apareceu toda rabiscada. Minha tia
Cláudia e tia Irma nos assustaram dizendo que iriam chamar uma moça que lia a
mente e diria a verdade. Mas como não foi nós, ficamos sossegadas. Até hoje não
sabemos quem foi! Desconfiei da Ilza, uma amiga da Eliana, que às vezes parecia
que ela tinha um pouco de inveja da vida da Eliana. Enfim, ficou um mistério.
Minha avó
materna ainda era viva. Ela teve muitos filhos, no total de dez filhos, o que
eu sei. Os tios todos faleceram, e pouco recordo deles. Agora, as tias sim,
lembro de todas as fases. A tia Maria era a única que não gostava de mim; ela
era crítica o tempo todo. Toda vez que eu tinha que ir visitá-la, era para mim
muito chato. Então, sem nada para fazer, ela mostrando as coisas que ela
comprava para ela, eu ia à janela e jogava laranja. Até que caiu na cabeça do
vizinho. Ele subiu para reclamar, e apanhei muito. Aí fiquei com mais raiva da
tia porque ela ainda ajudou a piorar a situação.
Em resumo,
minha infância foi um tempo de descoberta e surpresas. E minha mãe, apesar de
ter sido rigorosa na educação, me ensinou a ter caráter e responsabilidade. E
meu pai foi uma figura importante e muito presente na minha vida. É uma
lembrança de como as pessoas e os lugares podem marcar nossas vidas.
Época marcante era o Natal na infância
O Natal
era uma época especial na minha infância. Era dividido em duas épocas: uma na
casa da minha tia Irma com minhas primas. A tia Cláudia dava ótimos presentes!
Ela era gerente do Banco Itaú e foi criada pela minha tia Irma, pois minha vó
não tinha condições de cuidar dela, e minha tia a criou como se fosse sua
filha. A diferença de idade entre a tia Cláudia e as outras filhas da minha tia
era pequena.
A casa da
minha tia era grande, e meu tio era dono de uma padaria e português. Eles
tinham três filhas e a tia Cláudia, que morava com eles. Então, no Natal,
éramos meus tios, papai e mamãe e eu. Minha mãe e meu pai sempre me davam
bonecas da Estrela, pois havia uma loja da Estrela em Santos. E a tia Cláudia
dava presentes bons tanto para mim quanto para a Márcia, que éramos menores. O
Natal era bom, e eu brincava bastante.
Outra
época foi na casa do meu tio, que era meu padrinho. Ele era corretor de café, e
sua casa era grande e linda. Eu adorava o banheiro preto e rosa da minha tia.
Nessa
foto são meus padrinhos eu e meu primo
neto deles
No
entanto, um Natal em particular ficou marcado como um momento traumático para
mim. Eu tinha 10 anos e recebi uma bolsa rosa que me desapontou. Meus primos
receberam presentes mais elaborados, e eu me senti triste e insatisfeita.
A relação
entre meu pai e meu tio era complexa. Meu pai não gostava de passar o Natal com
a família do meu tio, que era conhecida por seu temperamento forte e orgulhoso.
Ele apenas concordava em passar com eles por causa da minha vó. Meu tio era uma
pessoa importante, com amigos políticos como Mario Covas, ex-prefeito de São
Paulo.
Essa é uma
reflexão sobre as complexidades das relações familiares e como as experiências
da infância podem marcar nossas vidas.
Capítulo 2
Educação
Minha
primeira escola foi no colégio São José
era um colégio de freiras.
A escola
era rigorosa, cheia de regras. Orava antes de entrar e também cantava o hino
nacional. A saia era até o joelho e meia também. O sapato era um preto
horrível, e quando tinha educação física, era um tênis famoso na época, o
Kichute. E o short? Era com elástico na coxa, azul marinho.
Meu pai
trabalhava como estivador e sempre que podia pegava na escola.
Uma das
minhas melhores amigas na escola era Adriana mencionadas no capítulo 1, que
também vinha de uma família humilde. Nós éramos próximas, mas a chegada de uma
nova aluna, Maria de Lourdes, mudou nossa amizade. Eu me senti triste e quando Adriana começou a se aproximar de
Maria de Lourdes.
Depois de
um incidente com piolhos, Maria de Lourdes tirou sarro de mim, e nossa amizade
terminou. Eu fui reprovada em matemática e comecei a odiar a escola. Um
episódio em que saí sem autorização da aula resultou em problemas com a
inspetora e minha mãe. Eu me senti culpada e arrependida.
Continuei
a estudar até 4° série nessa escola .
Mais
tarde, mudei de escola e fui para o "Luiz de Camões", onde estudei
até a 8ª série. A nova escola era mista, e eu fiz muitos amigos. Embora eu
ainda enfrentasse dificuldades nos estudos, eu me sentia mais confortável e
motivada.
Fiz novas amizades e encontrei meu primeiro
amor. Fiz amizade com Michael, conhecido como Zabumba, que era apaixonado por
Silmara. Ela tinha uma casa de venda de madeiras e seus pais cuidavam muito
dela. Quando a convidei para minha casa, o pai enviou a filha mais velha para
verificar minha família. Formamos um forte laço de amizade. O meu primeiro amor era um surfista lindo, mais velho que eu.
Namoramos escondido porque meus pais não gostavam de surfistas. Quando minha
mãe descobriu, proibiu o namoro e minha amizade com Silmara, e eu fiquei
desesperada.
Fato
marcante na minha vida. Pois eu e a Silmara éramos amigas e eu conheci o
verdadeiro amor , é o que pensávamos na
época.
O Ensino
médio, meus pais me matricularam na Escola Santa Cecília, uma grande escola,
porém um desafio grande para mim, pois eu era péssima na escola. Logo que
entrei, fiz amizade com dois amigos japoneses, aliás, confesso que era
apaixonada por olhos puxados. O 1° ano foi desafiador, com tantas matérias nas
quais eu tinha dificuldades e nas quais fui reprovada. Uma das coisas mais
desafiadoras para mim foi lidar com disciplinas como física, química e
matemática. Eu sempre tive dificuldade em entender os conceitos e fórmulas, e
muitas vezes me sentia perdida em sala de aula.
Acabei
reprovando , finalmente meus pais deixaram eu escolher a escola, e fui para o
Afonso Pena e comecei a fazer
Magistério.
Nessa fase
aprendi:
Ser
resiliente e superar desafios
-
Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e nos apoiam
- Aceitar
e confiar em si mesmo
- Lidar
com as relações familiares e sociais de forma saudável
Na década
de 1980, os pais costumavam exigir mais estudo dos filhos, num contexto de
expansão do acesso à educação e de uma abordagem pedagógica mais tradicional e
focada na memorização. Acreditava-se que o sucesso acadêmico era um caminho
essencial para a estabilidade e o progresso social, o que levou os pais a
adotar uma postura mais rigorosa e a se envolver mais ativamente na vida
escolar dos filhos.
Capítulo 3
Memórias dos Anos
80: Uma Época de Liberdade e Diversão"
Apesar de
ser filha única, meus pais queriam que eu me dedicasse aos estudos. Fiz vários
cursos profissionalizantes e comecei a trabalhar com 14 anos. Comecei minha
trajetória profissional jovem, apesar do desejo do meu pai de que eu estudasse.
Não me destacava nas aulas, o que me desmotivou. Comecei a trabalhar como
atendente em uma empresa de recuperação de crédito, onde fui bem cuidada pelo
meu chefe.
Larguei o
curso de Magistério e passei para o curso de Ciências Contábeis no período
noturno. Abandonei o curso que gostava porque o novo emprego era período integral . Era a C&A em
Santos, sendo a primeira funcionária da loja, onde fui bem sucedida.
Oportunidades surgiram, incluindo uma transferência para Portugal, que eu
recusei porque pensei nos meus pais.
Foi lá que
comecei a namorar meu primeiro marido. Eu já o conhecia da turma que
frequentava o quiosque da praia da Beth. Na época, ele servia na base
Aeronáutica. Quando saiu, entrou na C&A e começou a trabalhar lá também.
Os anos 80
foram uma época mágica da minha vida. Foi um tempo de liberdade e diversão,
quando a música e a amizade eram as coisas mais importantes. Eu me lembro das
baladinhas, onde eu e meus amigos passávamos horas dançando e ouvindo música. A
música era uma parte tão importante da nossa vida e nos fazia sentir vivos.
Eu também
me lembro dos meus amigos e das nossas aventuras. Nós éramos uma turma unida e
sempre estávamos juntos, seja nos patins, no cinema ou apenas passando o tempo.
A amizade era algo muito especial naquela época e eu sinto que foi uma das
coisas mais importantes que eu tive.
A música
era outro elemento importante da minha vida nos anos 80. Eu adorava ouvir
Simple Red, A-ha, Culture Club e Boy George. A música era uma forma de
expressar nossos sentimentos e emoções, e eu me lembro de passar horas ouvindo
música e cantando junto.
Foi também
durante essa época que eu conheci o amor da minha vida, meu primeiro esposo.
Nós nos apaixonamos e, embora tenha sido nos anos 90 que nos casamos, a semente
do nosso amor foi plantada nos anos 80. Com ele, tive dois filhos maravilhosos
que são a alegria da minha vida.
Os anos 80
também foram uma época de grande criatividade e experimentação. Eu me lembro de
fazer coisas que hoje em dia parecem loucas, mas na época eram apenas parte da
diversão. Foi um tempo de liberdade e expressão, e eu sinto que foi uma época
muito especial da minha vida.
Hoje em
dia, quando olho para trás, eu sinto que os anos 80 foram uma época mágica. Foi
um tempo de inocência e diversão, quando a vida era mais simples e mais fácil.
Eu sinto que foi uma época que me moldou e me fez quem eu sou hoje.
Capítulo 4
o casamento E família
Eu casei
em 1990 e foi um casamento lindo.
A escolha
da música para a entrada foi uma emoção única.
Escolhemos "A-Ha - Hunting High and
Low" porque era nossa música. Era uma forma de expressar o nosso amor e
compromisso um com o outro. As damas de honra, Camila, filha da minha prima, e
André, filho da minha tia Cláudia, foram fundamentais para tornar o dia ainda
mais especial. Os padrinhos, todos vestidos de azul, adicionaram um toque de
elegância e harmonia ao evento.
Confesso
que, naquele momento, eu acreditava que o casamento era para sempre, até que a
morte nos separasse. Tinha muito amor envolvido, e eu estava certa de que nossa
união seria para sempre. A preparação do casamento foi um processo trabalhoso,
mas valioso, e eu estou grata por ter tido a oportunidade de planejar e
realizar esse sonho com meu esposo.
A viagem
da lua de mel foi um sonho realizado, e o chá de cozinha e o chá bar foram
momentos únicos e divertidos. E, como se
não bastasse, no dia 10 de setembro de 1991, minha primeira filha nasceu! Penso
que foi uma "encomenda" na lua de mel, rs.
Foi um
momento mágico, e eu me sentia tão feliz e realizada. Meu pai estava emocionado
e orgulhoso, e eu sabia que ele estava feliz por mim. A preparação do casamento
foi um processo trabalhoso, mas valioso, e eu estou grata por ter tido a
oportunidade de planejar e realizar esse sonho com meu esposo.
Meu pai emocionado tremia ao segurar minha
mão. Dessa união, vieram dois filhos lindos. Quando fiquei grávida da minha
primeira filha , veio também o desemprego do meu esposo e minha depressão. Foi
quando minha vida mudou; não tinha alegria e havia um enorme vazio dentro de
mim. Foram momentos difíceis, e a família dele sempre me julgava. Mas meu pai
era um paizão e sempre me apoiou e ajudou muito, cuidando da minha filha,
fazendo compras e até ajudando financeiramente. O suporte veio do meu pai,
mesmo com seu jeitinho estressado e sem paciência; ele foi o meu suporte. Fui
acolhida e protegida por ele.
Foi uma
época difícil, com 24 anos, uma responsabilidade enorme, desafios e depressão.
Posso dizer que vivemos bem por 10 anos. Ele era companheiro e amigo. Ele
conseguiu arrumar emprego, entrou na Sabesp, mas mudou um pouco; já não tinha
paciência e também ficava muito no barzinho próximo à empresa, onde conheceu
sua atual mulher. A diferença entre a idade dele e a dela era de 4 anos; ele
tinha 40 anos e ela 44.
Fiquei
casada por 14 anos, mas eu descobri realmente quem ele era após a separação.
Ele mudou e jogou sujo. Fez de tudo para pagar o mínimo da pensão. Foi com ela
no dia da separação. E ainda disse para mim que eu estava tendo um caso com meu
advogado. Concordo que o advogado, Dr. João Narciso, estava interessado em mim,
mas ele estava num relacionamento complicado na sua vida, e eu não queria mais
problemas na minha.
Posso
dizer que ele era um pai ausente e sempre vinha com surpresas desagradáveis.
Preferi esquecer e virar a página, pois tinha uma filha de 13 anos e o menino
de 4 anos. ele não foi muito presente.
Capítulo 5
O Desgaste Emocional
Meu
pai ficou doente, com demência cerebral, e aos poucos foi perdendo os
movimentos e a fala. Não aceitei essa doença porque tinha uma vida saudável.
Resolvi morar com meus pais para poder ajudá-los. Meu relacionamento começou a
mudar e eu estava grávida do segundo filho. O relacionamento foi se
distanciando cada vez mais, até o ponto da traição. Foram muitas brigas e
insultos.
Agora,
com meu pai doente e um relacionamento desgastante, e um filho crescendo na
minha barriga, parecia o fim. Minha mãe passou por momentos difíceis e,
confesso, que voltei para casa para poder ajudá-la. Cada vez mais, meu
casamento estava em crise. Com o nascimento do meu filho, o relacionamento
começou a melhorar, mas logo percebi que era apenas uma ilusão.
Capítulo
6
A
despedida
Era
o período das festividades de Ano Novo quando meu pai começou a apresentar
indisposição, motivando a solicitação de atendimento médico de urgência. Diante
da necessidade, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), local
onde, inicialmente, hesitei em realizar visitas. Contudo, no dia 14 de janeiro,
data do meu aniversário, decidi dedicar este dia a ele. Visitei-o na UTI e, ao
segurar sua mão, observei uma lágrima rolar por seu rosto. Dominada pela
emoção, não consegui articular palavras, sentindo um profundo pesar.
Nesse
momento, rememorei sua presença constante em minha vida e o apoio inestimável
na criação de sua neta, Erika. Ele frequentemente visitava minha residência
diariamente, antes de se dirigir ao mercado, e também se dedicava a buscar
Erika na escola, arcando com os custos de sua educação. Embora estivesse em
atividade laboral, ele fazia questão de ir ao meu local de trabalho, levando
amendoim doce e queijadinhas, em um gesto de carinho e atenção. Éramos ligados
por um profundo amor.
Em
26 de janeiro ano 2000, ocorreu seu falecimento, um momento de profunda
tristeza. Lamento que meu filho não tenha desfrutado de sua companhia, pois ele
representaria um grande amor em sua vida, um fator de alegria e bem-estar.
Capitulo 7
a Depressão
Diante
da perda de meu pai e do término do casamento, experimentei um quadro
depressivo. Essa fase foi particularmente desafiadora, considerando a presença
de uma filha adolescente, um filho pequeno e uma mãe que demandava meus
cuidados. Contudo, juntos, superamos essa adversidade: minha família, meus
filhos e minha mãe.
Ao
longo do tempo, dediquei-me integralmente aos meus filhos e à minha mãe,
buscando preencher a lacuna deixada pela ausência paterna em suas vidas.
Inconscientemente, considerei-me responsável pelo insucesso do casamento,
esforçando-me para ser a melhor mãe possível. Passando o tempo, fui recuperando
e levantando para novas batalhas.
Capitulo
8
Uma
Nova Fase
Mamãe
era divertida e malcriada. Amava os netos, principalmente mimava o Pedro.
Éramos apenas em quatro agora, aproveitando cada momento. A alegria da casa era
minha mãe! Pense numa pessoa forte! Era ela agora que a casa era apenas minha
mãe, meus filhos e eu.
Nos
finais de semana, minha tia Laline e sua filha, minha prima Dani, passavam os
finais de semana conosco. Era muita brincadeira e risadas. Brincava sempre em
dizer que a casa era "5 mulheres e um único homem", que era meu
filho. Era muito divertido! Meu filho gostava muito dessa tia e prima, ele
ficava feliz! Passeávamos na praia, nos parques, almoçávamos todos juntos. Como
sempre, minha mãe cozinhava. Ela fazia uma carne assada que era especial.
Foi
uma fase importante e feliz. Pois minha tia também teve uma vida sofrida! E
mais tarde, minha prima teve dois filhos e foi mãe solteira, passando por
dificuldades. Eu fiquei ao lado dela e dos filhos. Com o tempo, nos afastamos.
Creio que a pandemia esfriou o amor de todos, pois quando os pilares, irmãs da
minha mãe, faleceram, todos viveram sua vida. A única viva hoje é a Cláudia,
que era a caçula das irmãs.
Capítulo 9
Meus filhos amados
"Quando
Erika nasceu, eu tinha 24 anos e estava passando por um período difícil de
depressão pós-parto. Nessa época, a ligação dela com o pai era muito forte, e
eu não estava em condições de ser a principal figura de apoio para ela. Isso
pode ter influenciado a forma como ela se desenvolveu e como nossa relação
evoluiu ao longo dos anos.
A
depressão pós-parto que sofri após o nascimento de Erika afetou minha
capacidade de ser a mãe que eu queria ser para ela. O pai dela foi uma figura
muito presente na sua vida durante esse período, e isso criou uma ligação forte
entre eles. Embora eu tenha feito o meu melhor para cuidar dela, eu sinto que a
nossa relação foi afetada por essa experiência.
A
separação do pai foi um momento difícil para nós duas. Ela tinha apenas 13
anos. A falta de presença paterna pode ter tido um impacto significativo na
vida da minha filha e é possível que isso tenha contribuído para a forma como
ela desenvolveu sua personalidade e lida com as relações. Cada pessoa reage de
forma diferente a situações difíceis, e Erika pode ter encontrado formas de
lidar com a situação que foram únicas para ela.
Na época,
eu sabia que precisava fazer o meu melhor para apoiá-la e ajudá-la a lidar com
a situação. Embora o pai dela não tenha sido muito presente na sua vida após a
separação, eu fiz o meu melhor para estar lá para ela e fornecer o apoio e o
amor que ela precisava. É incrível ver como minha filha cresceu e se
desenvolveu apesar dos desafios que enfrentamos, e eu estou orgulhosa de ser
sua mãe.
É possível
que minha filha veja de uma forma diferente, não apenas como uma mãe, mas
também como uma amiga. É lindo ver como minha filha é forte, determinada e
corajosa. Procuro pensar que tento ser a melhor mãe.
Pedro, meu
filho, nasceu em 2000, um momento difícil para mim, com a doença do meu pai e o
distanciamento do meu ex-marido. Ele era um menino agitado, com muita energia e
sempre fazendo algo diferente. Ele tinha problemas de saúde, especialmente com
a garganta e febre, o que nos levou a muitas visitas ao pronto-socorro
infantil.
Eu fiz
amizade com um segurança que trabalhava com o pai de Pedro, e ele foi uma
grande ajuda para mim e para Pedro. Depois de muitas visitas ao hospital,
decidi colocá-lo no futebol com três anos, na categoria fraldinha, que ele
amava. Ele se destacou e ganhou muitos campeonato.
Agora,
Pedro é um homem feito e namora com uma menina responsável e inteligente. Ele
trabalha à noite e sempre me liga para me dar bom dia. Nos finais de semana,
ele aproveita para se divertir com a namorada e também liga para saber como
estou. Eu estou orgulhosa do homem que ele se tornou e estou feliz por vê-lo
feliz.
Eu tenho
um sonho de ver meus filhos casados e felizes, com suas próprias famílias. Mas,
por enquanto, estou apenas feliz em vê-los crescer e se desenvolver como
pessoas incríveis."
“Os filhos são
um presente de Senhor, eles são uma
verdadeira benção.
Os
filhos que o tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. Feliz
o homem que tem muitas dessas flechas”
Salmo
127:3-5
Capítulo 10
Meu amigo e companheiro Roberto
Conheci meu segundo
esposo quando fui morar em uma casa numa vila depois que minha mãe caiu. Ele
era meu vizinho e, no começo, achei ele estranho. Mas comecei a observá-lo
mexendo no seu carro, ouvindo a mesma música que eu gostava, e foi assim que
começou nossa conexão.
Com o tempo, começamos a
namorar e ele mudou muito. Ele estava desempregado, mas logo começou a
trabalhar e a se estabelecer. Foi com ele que eu conheci a palavra de Deus e
fui batizada. No entanto, o relacionamento foi bem difícil no começo. Ele era
uma pessoa fechada e não muito sincera, o que me fez sofrer muito.
Mas eu resolvi orar e
tentar mudá-lo. Uma das coisas boas que ganhei com ele foi uma grande família.
Sua irmã tem 9 filhos e ele também tem uma filha, então eu ganhei muitos
sobrinhos. E é incrível ver como eles são maravilhosos!
Com o tempo, nosso
relacionamento melhorou muito. Após a perda da minha mãe, ele se tornou um bom
esposo e amigo. Ele me incentivou a voltar a estudar e, embora ele ainda seja
uma pessoa fechada, eu aprendi a entender e a saber quando ele está triste ou chateado.
Agora, nossos fins de
semana são apenas nós dois e os cachorros, Axel, Cindy e Baruk, que são nossos
filhos de quatro patas. Ele tem dificuldade com festas como Natal e Páscoa, mas
entendo que sua infância não foi fácil. Sua mãe o deu para sua cunhada criar e,
embora não faltasse nada material, faltava amor. Criamos uma grande amizade,
ele cuida de mim e eu dele.
Capítulo 11
Momento que ficou
guardado na memória
Minha tia Irmã a despedida
Mas, infelizmente, a vida mudou quando minha tia foi
diagnosticada com câncer cerebral em fase final. Eu estava presente nesse
momento difícil e lembro que um dia, no jardim que ela amava, ela queria
plantar uma rosa vermelha. Ela disse que era difícil pegar, então comprei a
rosa e ajudei-a a plantá-la. Foi nesse momento que ela me perguntou: 'Qual é o
tamanho da sua fé?' Eu respondi que era do tamanho de um grão de mostarda. Ela
então me pediu para orar por ela e pedir que Deus a curasse. Meus olhos se encheram
de lágrimas, pois eu sabia que era o fim. E, de fato, logo depois, ela faleceu.
Mas, um ano após a sua morte, algo incrível aconteceu: a rosa vermelha nasceu
no seu jardim. Foi como se ela tivesse deixado um presente para nós, um símbolo
de amor e esperança que permaneceria para sempre.
A rosa vermelha é um símbolo poderoso de amor e
esperança.
Capítulo 12
QUEDA DA MAMÃE
último
Aniversário da Mamãe
Mamãe nasceu com
deficiência física, apresentando dificuldades de mobilidade em uma das pernas.
Após sofrer uma queda, fraturou o fêmur.
A ocorrência causou-lhe
considerável frustração, uma vez que acarretou maior dependência, culminando em
um quadro depressivo.
Com o auxílio da
fisioterapia, observou-se progressiva melhora.
Diante disso, optamos por
mudar para uma residência localizada em uma vila, visando aprimorar sua
qualidade de vida. Embora essa fosse a intenção inicial, passamos por
dificuldades financeiras. Foi nesse contexto que conheci Roberto. Inicialmente,
minha mãe não demonstrou aprovação, e a família também manifestou reservas
quanto ao relacionamento.
Foi por meio dele que
estabeleci contato com a fé cristã, e tive a oportunidade de conhecer sua
essência.
Passamos a frequentar a igreja, e eu e meus
filhos fomos batizados.
A experiência proporcionou
uma renovação. A caminhada com Jesus, contudo, mostrou-se árdua, com desafios e
obstáculos. Foi quando a provação se intensificou.
A sala da residência
apresentou problemas estruturais, com o piso cedendo, impossibilitando a
reforma devido a compromissos financeiros prévios, como o empréstimo para o
pino que minha mãe necessitou. Enfrentamos diversas dificuldades. Diante da
situação, optei por vender a casa e alugar um imóvel. A nova residência era
ideal, com amplas dimensões. Minha mãe e meus filhos manifestara contentamento
com a mudança.
Com o capital obtido com a
venda da casa, considerei a possibilidade de empreender.
Como sempre apreciei café,
e acompanhei o processo de torrefação com meu tio e meu pai, decidi adquirir um
ponto comercial.
A pandemia trouxe desafios
significativos para minha família e para mim.
Fui obrigada fechar meu
negócio em seguida. Perdi todo dinheiro investido na cafeteira.
Diante todas essas perdas e
desgaste precisava gerar um retorno financeiro, me tornei Consultora Mary kay.
No entanto, pandemia trouxe incerteza é medo, tornando difícil
alcançar sucesso nas vendas.
Estava exausta e preocupada com minha
mãe. Ela estava triste e sentia saudades de suas irmãs Claudia e Laline, únicas
ainda vivas
Minha mãe veio de uma família portuguesa,
com dez filhos, seis irmãs e quatro irmãos. Vivos eram apenas ela e suas irmãs
Claudia e Laline.
Eles eram unidos, minha mãe era muito festiva.
Mais nesse momento, Era impossível.
Começaram a chegar as vacinas, levei
minha mãe para tomar, embora não concordasse.
Infelizmente, minha filha é meu filho
contraíram Covid-19, que gerou grande ansiedade e desespero, principalmente por
causa da minha mãe. Ela acabou adoecendo e foi internada.
"A perda da minha mãe foi um momento
extremamente difícil e doloroso. Infelizmente, ela faleceu devido à Covid-19, e
o enterro foi realizado de forma rápida e impessoal, sem a possibilidade de um
velório ou cerimônia adequada. Além disso, não consegui realizar o meu desejo
de enterrá-la junto ao meu pai, devido a restrições burocráticas. Tentei também
enterrá-la junto à sua irmã, mas não foi possível devido à falta de espaço. Por
fim, ela foi enterrada em um local designado pela prefeitura, onde eu mesmo tive
que colocar um marcador com o nome e a data, o que fiz de forma automática e
emocionalmente abalada, pois eu estava lutando contra a Covid-19 naquele
momento.
Capítulo 13
A VIDA CONTINUA..
Passado o tempo, tudo voltou ao normal.
Mas ainda sentia um vazio dentro do meu coração. Precisava fazer algo que me
motivasse. Como sempre gostei de crianças e quando jovem era voluntária,
lembrei-me da sensação de alegria e propósito que sentia quando estava
trabalhando com elas. que estava
faltando algo em minha vida.
Sinceramente, fazer algo pelas crianças
era uma sensação tão boa. Penso que você tem que amar o que te faz bem. E foi
isso que me fez decidir voltar a estudar.
Quero inspirar outras pessoas a fazer o
mesmo. Nunca é tarde para perseguir nossos sonhos e objetivos. Se você está
pensando em voltar a estudar ou começar algo novo, eu digo: vá em frente!
” Você nunca sabe o que pode alcançar até
tentar.”
Após
uma série de desafios pessoais e emocionais, incluindo a perda da minha mãe e a
luta contra a depressão, eu me senti isolada e desconectada da minha família,
amigos e comunidade. No entanto, encontrei força e motivação nos meus filhos,
marido e animais de estimação.
Sentindo
a necessidade de fazer algo por mim mesma e encontrar um novo propósito, eu
tomei a decisão de retomar meus estudos aos 56 anos, com o objetivo de concluir
a faculdade de Pedagogia, uma área que sempre me apaixonou. No entanto, eu me
deparo com um desafio adicional: como posso ensinar e inspirar outros se eu
mesma tenho dificuldades de aprendizagem?
Comecei
a trabalhar numa escola de Educação Infantil, não foi fácil entrar nessa área
com 58 anos.
E o tempo que fiquei, o observei
dificuldades e desafios em cada criança .
Sabendo que a educação deve ser adaptada às necessidades de cada criança,
respeitando seu tempo de aprendizado.
Isso me fez pensar como poderia ajudar.
"Após superar os desafios da idade e
da formação, eu consegui realizar meu sonho.
O
que me permitiu desenvolver habilidades mais específicas para lidar com as
necessidades das crianças. Eu era apaixonada
e dedicava-me integralmente ao meu trabalho, que considerava uma
terapia.
Capítulo 14
Nunca estamos preparados
Nunca estamos preparados
para os desafios que a vida nos apresenta. No entanto, um diagnóstico de
labirintite viral me obrigou a me afastar da função. Foi um momento difícil,
mas também foi uma oportunidade para refletir sobre minha vida e meus objetivos.
A labirintite foi um
desafio enorme para mim. Quando recebi o diagnóstico, senti-me perdida e sem
saber o que fazer. A doença afetou minha capacidade de trabalhar e realizar
atividades que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, ela me ensinou a ser mais
paciente e a valorizar as coisas que realmente importam.
Durante o tratamento, tive
que aprender a lidar com a dor e a incerteza, mas também descobri uma força
interior que eu não sabia que tinha. Agora, posso olhar para trás e ver que a
labirintite foi um divisor de águas na minha vida. Ela me fez crescer e aprender
a apreciar as coisas de uma maneira diferente.
Resolvi continuar
estudando, fazendo uma pós-graduação em Avaliação Comportamental e Psicologia Infantil, onde me formarei aos 60 anos.
Nesse tempo de recuperação, resolvi fazer esta autobiografia para dar início a
contos infantis. Nela, farei um relato da escola onde trabalhei, preparando
minhas experiências com as crianças, destacando seu desenvolvimento e
dificuldades.
Confesso que a oportunidade
de trabalhar numa escola é cada vez mais rara, pois o preconceito com a idade
existe, conhecido como etarismo, mesmo que alguns digam que não existe. Passei
por isso, e a única escola que me abraçou e confiou no meu trabalho foi um
refúgio para mim.
Agora, estou determinada a
compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os outros, e espero que
minha história possa inspirar e motivar outras pessoas a nunca desistir de seus
sonhos.
Capítulo final
Nunca estamos preparados
para os desafios que a vida nos apresenta. No entanto, um diagnóstico de
labirintite viral me obrigou a me afastar da função. Foi um momento difícil,
mas também foi uma oportunidade para refletir sobre minha vida e meus objetivos.
A labirintite foi um
desafio enorme para mim. Quando recebi o diagnóstico, senti-me perdida e sem
saber o que fazer. A doença afetou minha capacidade de trabalhar e realizar
atividades que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, ela me ensinou a ser mais
paciente e a valorizar as coisas que realmente importam.
Durante o tratamento, tive
que aprender a lidar com a dor e a incerteza, mas também descobri uma força
interior que eu não sabia que tinha. Agora, posso olhar para trás e ver que a
labirintite foi um divisor de águas na minha vida. Ela me fez crescer e
aprender a apreciar as coisas de uma maneira diferente.
Resolvi continuar
estudando, fazendo uma pós-graduação em Avaliação Comportamental e Psicologia
Infantil, onde me formarei aos 60 anos. Nesse tempo de recuperação, resolvi
fazer esta autobiografia para dar início a contos infantis. Nela, farei um
relato da escola onde trabalhei, preparando minhas experiências com as
crianças, destacando seu desenvolvimento e dificuldades.
Confesso que a oportunidade
de trabalhar numa escola é cada vez mais rara, pois o preconceito com a idade
existe, conhecido como etarismo, mesmo que alguns digam que não existe. Passei
por isso, e a única escola que me abraçou e confiou no meu trabalho foi um
refúgio para mim.
Agora, estou determinada a
compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os outros, e espero que
minha história possa inspirar e motivar outras pessoas a nunca desistir de seus
sonhos.
Em breve lançarei meus
contas infantis como:
- "Gotinhas de Amor onde a magia
acontece “
Quando eu comecei a escrever meus contos,
eu sabia que estava criando algo especial. Cada história foi inspirada por
momentos da minha vida, pessoas que eu conheci e experiências que eu tive.
- “O Segredo do Sussurrador”
Os Guardiões da Escola:
Uma Aventura de Amizade e Coragem
Em uma escola onde a
magia e a tecnologia se encontram, um grupo de amigos corajosos e determinados
está pronto para enfrentar qualquer desafio. Heitor, o Sussurrador e Benício
são os Guardiões da Escola, um trio de heróis que luta para proteger seus colegas
e professores de ameaças misteriosas e perigosas.
Nessa aventura emocionante, você vai descobrir como esses jovens amigos
trabalham juntos para superar obstáculos e derrotar os vilões que ameaçam a
escola.
- “O Macaquinho é a Torre”.
Dedicado ao meu pai Anselmo , que
me ensinou o valor da imaginação e da
criatividade.
Conta história de um macaquinho curioso,
que conhece dois homens .
Se tornam amigos e embarcam em uma
aventura.
“Kibo e Kiko”
- Esse conto foi inspirado pela minha
paixão por animais e pela importância de ter amigos verdadeiros. É uma história
em uma Savana brasileira onde a amizade e a lealdade de um Leão é à Tartaruga.
- “O Zeca Sumiu”
Uma turma de amigos que
moram na fazenda e vão para cidade procurar seu amigo.
Cada um com sua personalidade,
encontrando pelo caminho muita emoção e determinação.
Eu estou ansioso para compartilhar esses
contos infantis com os leitores
e
ver como eles serão recebidas.
Uma Flor no meio do obstáculos
"Dedico esta autobiografia aos meus
pais, em memória, por todo o amor e apoio que me deram ao longo da vida. E aos
meus filhos e esposo, por serem a minha fonte de inspiração e alegria.
Que ideia interessante!
A flor de lótus é um símbolo poderoso em
muitas culturas, representando a resiliência, a beleza e a transformação. Aqui
vai uma ideia de como comparar a flor de lótus com a sua vida:
*Raízes profundas*: Assim como a flor de lótus
cresce em águas lamacentas, mas mantém suas raízes profundas e fortes, você
enfrentou desafios e dificuldades em sua vida, mas manteve sua força e
resiliência. Suas raízes são a sua família, seus valores e sua fé.
*Crescimento e Que história rica e emocional!
A moral da história parece ser sobre a resiliência e a capacidade de superar
desafios e encontrar apoio em momentos difíceis.
Ao longo da sua
história, você enfrentou muitos desafios, desde a dificuldade nos estudos até a
pressão dos pais e a perda de amizades. No entanto, você também encontrou
pessoas que a ajudaram e a apoiaram, co
-
-
mo a sua tia que a ensinou matemática e os
amigos que você fez na escola nova.
A história também autoconfiança. Você menciona que se sentia
nervosa e ansiosa nos estudos, mas também encontrou maneiras de superar essas
dificuldades e encontrar motivação em uma nova escola.
Além disso, a história mostra como as relações
familiares e sociais podem influenciar a nossa vida e as nossas escolhas. A
pressão dos pais e a perda de amizades foram desafios significativos que você
enfrentou, mas você também encontrou maneiras de lidar com essas situações e
encontrar apoio em outras pessoas.
Em resumo, a moral da história parece ser
sobre a importância de:
- Ser resiliente e superar desafios
- Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e
nos apoiam
- Aceitar e confiar em si mesmo
- Lidar com as relações familiares e sociais
de forma saudável
O que você acha? Quer adicionar ou modificar
algo na sua história?*: A flor de lótus cresce e se transforma ao longo do
tempo, passando de um botão fechado a uma flor desabrochada e bela. Da mesma
forma, você cresceu e se transformou ao longo da sua vida, enfrentando desafios
e aprendendo com eles. Você se tornou uma pessoa mais forte e sábia.
*Beleza e pureza*: A flor Que história rica e
emocional! A moral da história parece ser sobre a resiliência e a capacidade de
superar desafios e encontrar apoio em momentos difíceis.
Ao longo da sua história, você enfrentou
muitos desafios, desde a dificuldade nos estudos até a pressão dos pais e a
perda de amizades. No entanto, você também encontrou pessoas que a ajudaram e a
apoiaram, como a sua tia que a ensinou matemática e os amigos que você fez na
escola nova.
A história toconfiança. Você menciona que se
sentia nervosa e ansiosa nos estudos, mas também encontrou maneiras de superar
essas dificuldades e encontrar motivação em uma nova escola.
Além disso, a história mostra como as relações
familiares e sociais podem influenciar a nossa vida e as nossas escolhas. A
pressão dos pais e a perda de amizades foram desafios significativos que você
enfrentou, mas você também encontrou maneiras de lidar com essas situações e
encontrar apoio em outras pessoas.
Em resumo, a moral da história parece ser
sobre a importância de:
- Ser resiliente e superar desafios
- Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e
nos apoiam
- Aceitar e confiar em si mesmo
- Lidar com as relações familiares e sociais
de forma saudável
O que você acha? Quer adicionar ou modificar
algo na sua história? lótus é conhecida por sua beleza e pureza, e é
frequentemente associada à espiritualidade e à iluminação. Da mesma forma, você
tem uma beleza interior e uma pureza de coração que a tornam uma pessoa
especial.
*Resiliência e adaptação*: A flor de lótus é
capaz de sobreviver em ambientes difíceis e se adaptar às mudanças. Da mesma
forma, você enfrentou desafios e mudanças em sua vida, mas conseguiu se adaptar
e sobreviver.
*Desabrochando*: A flor de lótus desabrocha em
sua própria época e de acordo com seu próprio ritmo. Da mesma forma, você está
desabrochando como pessoa, revelando sua beleza e potencial interior.
Essa é apenas uma ideia, mas espero que ela
tenha inspirado você a refletir sobre sua vida e sua jornada. Você é como a
flor de lótus, forte, resiliente e bela!
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra coisa à dedicatória?! É um gesto muito especial dedicar sua
autobiografia aos seus pais em memória e aos seus filhos e esposo. Isso mostra
o quanto você valoriza as pessoas que são importantes na sua vida e o impacto
que elas tiveram em sua jornada.
A dedicatória pode ser escrita de forma
simples e sincera, como:
"Dedico esta autobiografia aos meus pais,
em memória, por todo o amor e apoio que me deram ao longo da vida. E aos meus
filhos e esposo, por serem a minha fonte de inspiração e alegria. Amo vocês
todos."
Ou:
"Para meus pais, que me ensinaram a viver
e a amar. Em memória de vocês, eu escrevo esta autobiografia. E para meus
filhos e esposo, que são a minha razão de ser. Obrigada por todo o amor e
apoio."
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra coisa à
Ou:
"Para meus pais, que me ensinaram a viver
e a amar. Em memória de vocês, eu escrevo esta autobiografia. E para meus
filhos e esposo, que são a minha razão de ser. Obrigada por todo o amor e
apoio."
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra co Mandela
- "O sucesso não é final, o fracasso não
é fatal: é a coragem de continuar que conta." - Winston Churchill
- "Os obstáculos são como pedras no caminho. Você pode
tropeçar neles ou usá-los como degraus para subir mais alto." - Anônimo
Você pode escolher uma dessas frases ou encontrar outra que se
encaixe melhor no tom e no tema do seu texto. Além disso, você também pode
adicionar uma reflexão pessoal sobre a frase escolhida para torná-la mais
significativa.
Por exemplo:
"Ao concluir esta jornada, eu lembro-me das palavras de
Nelson Mandela: 'A maior glória em viver não está em não cair, mas em
levantar-se cada vez que se cai.' Essas palavras me inspiram a continuar
trabalhando em direção aos meus objetivos, mesmo quando enfrento obstáculos e
desafios. Eu espero que você também se sinta inspirado a fazer o mesmo."
O que você acha? Você gostaria de escolher uma dessas frases ou
encontrar outra que se encaixe melhor no seu texto? o leitor ao seu texto e fornecer um contexto
para a história que você está prestes a contar. Aqui estão algumas sugestões
para o prefácio:
- Uma breve introdução sobre você e sua história
- Um resumo do que o leitor pode esperar encontrar no texto
- Uma mensagem inspiradora ou um tema que você gostaria de
destacar
Aqui está um exemplo de prefácio:
"Esta é a minha história, uma jornada de descobertas e
crescimento. Ao longo dos anos, eu aprendi que a vida é cheia de desafios e
oportunidades, e que é importante nunca desistir de nossos sonhos. Neste texto,
eu compartilho com você minhas experiências e lições aprendidas, na esperança
de inspirar e motivar outras pessoas a perseguir seus próprios objetivos e
sonhos."
Quanto ao final, você pode considerar incluir uma conclusão ou
um resumo dos principais pontos do texto. Aqui estão algumas sugestões:
- Uma reflexão sobre o que você aprendeu ao longo da jornada
- Uma mensagem de encorajamento para o leitor
- Um chamado à ação para o leitor
Aqui está um exemplo de final:
"Ao concluir esta jornada, eu percebo que a vida é um
processo contínuo de aprendizado e crescimento. Eu espero que minha história
tenha inspirado você a perseguir seus próprios sonhos e objetivos, e que você
tenha encontrado motivação para continuar trabalhando em direção às suas metas.
Lembre-se de que nunca é tarde para começar de novo e que a vida é cheia de
possibilidades."
O que você acha? Você gostaria de adicionar ou modificar algo no
prefácio ou no final?
vida saudável. Resolvi
morar com meus a mudar mento ais, até o ponto da traição. Foram
muitas brigas Agora, com meu pai doente
e um desgastante, e um filho
cedo na minha barriga, parecia
Uma flor no meio do Obstáculos
Janeiro/2026
AUTORA
Rosana Lopes Figueira
A flor de lótus é um símbolo poderoso em
muitas culturas, representando a resiliência, a beleza e a transformação.
Raízes profundas:
Assim como a flor de lótus cresce em águas lamacentas, mas mantém
suas raízes profundas e fortes, eu também enfrentei desafios e dificuldades na
minha vida, mas mantive minha força e resiliência. Minhas raízes são minha
família e fé.
Resiliência e adaptação:
A flor de lótus é capaz de sobreviver em ambientes difíceis e se
adaptar às mudanças. Da mesma forma, eu também enfrentei desafios e mudanças na
minha vida e consegui me adaptar e sobreviver."
Auto biografia
Esta é a minha história, uma jornada de
descobertas e crescimento.
Ao longo dos anos, eu aprendi que a vida
é cheia de desafios e oportunidades, e que é importante nunca desistir de
nossos sonhos.
Rosana Lopes Figueira
Capítulo 1: Nasce Rosana Lopes Figueira
Nasci
em Santos/SP, no dia 14/01/1966
Filha
única, Pai de um Estivador e uma dona de casa.
Sonhadora,
Desafiadora e sempre vendo a vida de forma otimista.
Infância
Nasci com 4 quilos, porém pequena. Foi uma bênção
para meus pais. Como era um bebê gordinho, sempre que minha mãe ia ao médico ou
a consultas, ela levava minha tia, pois minha mãe tinha dificuldade física e
não aguentava o peso.
Meu pai
comprou um apartamento onde vivemos até meus 18 anos. Então, os vizinhos
naquela época eram como uma família. Lembro do Sr. Francisco, que morava em
frente. Eles eram da família húngara, mas sua esposa era do interior, da cidade
de Cambará, Paraná. Todas as noites, dona Tereza fazia sopa e um delicioso pão,
e sempre tinha uma torta. Então, todas as noites, ele me chamava. Ele era o
senhor alto, e eu era pequena, tinha uns dois anos. Lembro de ficar em cima da
sua barriga. Sua filha sempre descia comigo para dar uma trégua para minha mãe.
Eu lembro que tinha uma boneca chamada Pedrita e sempre descia com ela. Uma
vez, eu não queria subir e dei com a boneca na cabeça da Maria Helena. Ela não
contou para minha mãe, pois sabia que minha mãe iria colocar de castigo.
(depois de muito tempo, nos encontramos; ela foi visitar minha mãe, então
lembramos dessa passagem).
Aprontava
muito e era bem levada. Seu Francisco tinha três filhas aqui em Santos: Vanda,
Maria Helena e Irene. A Irene até gostava de mim, mas era chata. A Vanda tinha
vários batons que tinham um gosto bom, e eu mordia seus batons. Enfim, eles
gostavam de mim. Seu Francisco se aposentou e foi morar na cidade de Cambará.
Abriu uma padaria e fábrica de sorvete. Todo o ano, até sua morte, minha mãe me
levava para visitá-lo.
Acordava
cedo, ansiosa para ir à fábrica de sorvete; ele me dava muitos sorvetes.
Ele era como um avô e suas filhas já faziam
parte de nossa família, para mim, já que não tive essa experiência com meus
avós.
Quando
nasci, meu avô por parte de pai faleceu logo depois que nasci. E, por parte de
mãe, ele já era falecido.
Onde
morava, tinha a Mathilde, filha de dona Nair. Ela era mais velha uns dois anos.
Nos finais de semana, descia para brincar com as bonecas Suzi. Eu tinha 10
bonecas Suzi da Estrela e o namorado dela, o Beto. Tinha armário, cama e muita
roupinha que minha mãe fazia .
O prédio
tinha uma síndica muito chata. Ela era a melhor amiga da minha mãe, porém
pegava no nosso pé por causa de bola, brincadeira. No prédio também morava o
Elvis, um gatinho, mas era bem mais velho, tinha seus 18 anos. Quando seu
Francisco se mudou, ele vendeu o apartamento para o seu Walter, que trabalhava
numa transportadora em São Paulo, descia apenas no final de semana, e seus
filhos que ficavam com sua esposa Lúcia. Se chamavam Luiz e Waltinho. O
Waltinho e eu éramos da mesma idade. e o Luiz era mais novo. Então, crescemos
juntos naquele prédio até sua mãe falecer e se mudar.
O prédio e
os vizinhos eram bem legais. Minha mãe fazia panqueca e distribuía para todos.
A filha da síndica fazia brigadeiro e também dava para todos. O pai do Elvis
era pescador e distribuía peixe. E dona Josefina, que morava no térreo, já era
idosa e fazia uns biscoitos que eram uma delícia.
Também
pela vizinhança tinha na casa da esquina Adriana.
Seu Adib,
o pai de Adriana, tinha oito filhos.
Seis
meninas e três meninos. A casa era
grande, onde brincava bastante.
Um dos
filhos Luiz Antônio, era um rapaz complicado sempre enfrentando seus pais.
Dona
Cecília, a mãe, era uma pessoa calma e educada, falava baixo e com educação. Eu
lembro de um dia que jantei na casa deles, uma mesa enorme, todos reunidos.
Dona
Cecília e seu Adib eram católicos, então, de jantar, faziam uma oração
agradecendo.
Como era
filha única, ficava encantada.
De repente houve um incidente. O Luiz Antônio
não lembro bem o que houve, mas lembro de atirar o copo na irmã da Adriana.
Seu Adib
deu grito! Levantou, pediu licença, retirou-o da mesa, colocou-o no quarto,
voltou e pediu desculpa e voltamos a jantar no clima tenso.
E todos se
comentar nada. Depois ele se levantou e foi para o quarto conversar com ele.
Como era
Maria moleque, gostava de brincar com Eduardo, que tinha os seus 7 anos e eu 10
anos. Como a casa era grande, corríamos na volta toda da casa.
Até que um
acidente aconteceu! Eu e ele nos deparamos de frente e batemos a cabeça.
Na hora,
ele ficou tonto e caiu. Seu Adib ouviu grito, correu até onde estávamos e
levou-o ao pronto-socorro. Eu machuquei apenas o joelho.
Se Adib
depois me chamou e disse para evitar essa brincadeira, pois era perigosa.
E ficou
tudo bem!
Eu e
Adriana fazíamos trabalho da escola juntos! Confesso que amava fazer os
trabalhos, fazer pesquisa e aplicar.
Sempre tirava notas boas.
Mas,
quando era prova, sempre passava raspando. E fora o fato das dificuldades com
números.
Acredito
que tinha transtorno de aprendizagem específico relacionado à dificuldade em
compreender informações numéricas e realizar.
Indo para
casa, encontro papai chegando do trabalho. Ele sempre passava na venda do seu
Vicente. Ele tinha conta, por meio de uma caderneta. Naquela época era normal.
Pois as pessoas eram de princípios.
Comprava
sua cerveja e refrigerante e muitas guloseimas e depois seguíamos para casa.
Meu pai
não gostava que eu fosse incomodar os vizinhos ou até mesmo brincar no prédio.
Eu apenas descia quando ele não estava. Meu pai era bem rigoroso.
Memórias
dos fins de semana na casa dos meus tios
Em minha
memória, tenho os fins de semana que eram repletos de alegria e diversão,
especialmente quando passava na casa da minha tia Irma e do tio Antônio. Eu
adorava brincar de taco, andar de bicicleta e tocar interfones, sempre em busca
de novas aventuras. O almoço preparado por minha tia era uma delícia, com
batata frita, bife e refrigerante. Eu e minhas primas nos divertíamos muito.
Lembro-me
de uma vez que andei de bicicleta atrás da Eliana, minha prima, que estava
dirigindo, e passamos por uma pedra e caímos. Quando cheguei à casa da tia, a
Eliana estava branca e desmaiou, eu me machuquei toda, mas estava firme e
forte. Fomos ao pronto-socorro, mas ficamos bem.
Na casa da
tia, havia muito espaço, e antes de brincar, todos tinham tarefas a fazer. A
Eliana e a Márcia cuidavam da cozinha, e eu ajudava e bagunçava ao mesmo tempo.
Houve uma vez que uma boneca nova da Márcia apareceu toda rabiscada. Minha tia
Cláudia e tia Irma nos assustaram dizendo que iriam chamar uma moça que lia a
mente e diria a verdade. Mas como não foi nós, ficamos sossegadas. Até hoje não
sabemos quem foi! Desconfiei da Ilza, uma amiga da Eliana, que às vezes parecia
que ela tinha um pouco de inveja da vida da Eliana. Enfim, ficou um mistério.
Minha avó
materna ainda era viva. Ela teve muitos filhos, no total de dez filhos, o que
eu sei. Os tios todos faleceram, e pouco recordo deles. Agora, as tias sim,
lembro de todas as fases. A tia Maria era a única que não gostava de mim; ela
era crítica o tempo todo. Toda vez que eu tinha que ir visitá-la, era para mim
muito chato. Então, sem nada para fazer, ela mostrando as coisas que ela
comprava para ela, eu ia à janela e jogava laranja. Até que caiu na cabeça do
vizinho. Ele subiu para reclamar, e apanhei muito. Aí fiquei com mais raiva da
tia porque ela ainda ajudou a piorar a situação.
Em resumo,
minha infância foi um tempo de descoberta e surpresas. E minha mãe, apesar de
ter sido rigorosa na educação, me ensinou a ter caráter e responsabilidade. E
meu pai foi uma figura importante e muito presente na minha vida. É uma
lembrança de como as pessoas e os lugares podem marcar nossas vidas.
Época marcante era o Natal na infância
O Natal
era uma época especial na minha infância. Era dividido em duas épocas: uma na
casa da minha tia Irma com minhas primas. A tia Cláudia dava ótimos presentes!
Ela era gerente do Banco Itaú e foi criada pela minha tia Irma, pois minha vó
não tinha condições de cuidar dela, e minha tia a criou como se fosse sua
filha. A diferença de idade entre a tia Cláudia e as outras filhas da minha tia
era pequena.
A casa da
minha tia era grande, e meu tio era dono de uma padaria e português. Eles
tinham três filhas e a tia Cláudia, que morava com eles. Então, no Natal,
éramos meus tios, papai e mamãe e eu. Minha mãe e meu pai sempre me davam
bonecas da Estrela, pois havia uma loja da Estrela em Santos. E a tia Cláudia
dava presentes bons tanto para mim quanto para a Márcia, que éramos menores. O
Natal era bom, e eu brincava bastante.
Outra
época foi na casa do meu tio, que era meu padrinho. Ele era corretor de café, e
sua casa era grande e linda. Eu adorava o banheiro preto e rosa da minha tia.
Nessa
foto são meus padrinhos eu e meu primo
neto deles
No
entanto, um Natal em particular ficou marcado como um momento traumático para
mim. Eu tinha 10 anos e recebi uma bolsa rosa que me desapontou. Meus primos
receberam presentes mais elaborados, e eu me senti triste e insatisfeita.
A relação
entre meu pai e meu tio era complexa. Meu pai não gostava de passar o Natal com
a família do meu tio, que era conhecida por seu temperamento forte e orgulhoso.
Ele apenas concordava em passar com eles por causa da minha vó. Meu tio era uma
pessoa importante, com amigos políticos como Mario Covas, ex-prefeito de São
Paulo.
Essa é uma
reflexão sobre as complexidades das relações familiares e como as experiências
da infância podem marcar nossas vidas.
Capítulo 2
Educação
Minha
primeira escola foi no colégio São José
era um colégio de freiras.
A escola
era rigorosa, cheia de regras. Orava antes de entrar e também cantava o hino
nacional. A saia era até o joelho e meia também. O sapato era um preto
horrível, e quando tinha educação física, era um tênis famoso na época, o
Kichute. E o short? Era com elástico na coxa, azul marinho.
Meu pai
trabalhava como estivador e sempre que podia pegava na escola.
Uma das
minhas melhores amigas na escola era Adriana mencionadas no capítulo 1, que
também vinha de uma família humilde. Nós éramos próximas, mas a chegada de uma
nova aluna, Maria de Lourdes, mudou nossa amizade. Eu me senti triste e quando Adriana começou a se aproximar de
Maria de Lourdes.
Depois de
um incidente com piolhos, Maria de Lourdes tirou sarro de mim, e nossa amizade
terminou. Eu fui reprovada em matemática e comecei a odiar a escola. Um
episódio em que saí sem autorização da aula resultou em problemas com a
inspetora e minha mãe. Eu me senti culpada e arrependida.
Continuei
a estudar até 4° série nessa escola .
Mais
tarde, mudei de escola e fui para o "Luiz de Camões", onde estudei
até a 8ª série. A nova escola era mista, e eu fiz muitos amigos. Embora eu
ainda enfrentasse dificuldades nos estudos, eu me sentia mais confortável e
motivada.
Fiz novas amizades e encontrei meu primeiro
amor. Fiz amizade com Michael, conhecido como Zabumba, que era apaixonado por
Silmara. Ela tinha uma casa de venda de madeiras e seus pais cuidavam muito
dela. Quando a convidei para minha casa, o pai enviou a filha mais velha para
verificar minha família. Formamos um forte laço de amizade. O meu primeiro amor era um surfista lindo, mais velho que eu.
Namoramos escondido porque meus pais não gostavam de surfistas. Quando minha
mãe descobriu, proibiu o namoro e minha amizade com Silmara, e eu fiquei
desesperada.
Fato
marcante na minha vida. Pois eu e a Silmara éramos amigas e eu conheci o
verdadeiro amor , é o que pensávamos na
época.
O Ensino
médio, meus pais me matricularam na Escola Santa Cecília, uma grande escola,
porém um desafio grande para mim, pois eu era péssima na escola. Logo que
entrei, fiz amizade com dois amigos japoneses, aliás, confesso que era
apaixonada por olhos puxados. O 1° ano foi desafiador, com tantas matérias nas
quais eu tinha dificuldades e nas quais fui reprovada. Uma das coisas mais
desafiadoras para mim foi lidar com disciplinas como física, química e
matemática. Eu sempre tive dificuldade em entender os conceitos e fórmulas, e
muitas vezes me sentia perdida em sala de aula.
Acabei
reprovando , finalmente meus pais deixaram eu escolher a escola, e fui para o
Afonso Pena e comecei a fazer
Magistério.
Nessa fase
aprendi:
Ser
resiliente e superar desafios
-
Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e nos apoiam
- Aceitar
e confiar em si mesmo
- Lidar
com as relações familiares e sociais de forma saudável
Na década
de 1980, os pais costumavam exigir mais estudo dos filhos, num contexto de
expansão do acesso à educação e de uma abordagem pedagógica mais tradicional e
focada na memorização. Acreditava-se que o sucesso acadêmico era um caminho
essencial para a estabilidade e o progresso social, o que levou os pais a
adotar uma postura mais rigorosa e a se envolver mais ativamente na vida
escolar dos filhos.
Capítulo 3
Memórias dos Anos
80: Uma Época de Liberdade e Diversão"
Apesar de
ser filha única, meus pais queriam que eu me dedicasse aos estudos. Fiz vários
cursos profissionalizantes e comecei a trabalhar com 14 anos. Comecei minha
trajetória profissional jovem, apesar do desejo do meu pai de que eu estudasse.
Não me destacava nas aulas, o que me desmotivou. Comecei a trabalhar como
atendente em uma empresa de recuperação de crédito, onde fui bem cuidada pelo
meu chefe.
Larguei o
curso de Magistério e passei para o curso de Ciências Contábeis no período
noturno. Abandonei o curso que gostava porque o novo emprego era período integral . Era a C&A em
Santos, sendo a primeira funcionária da loja, onde fui bem sucedida.
Oportunidades surgiram, incluindo uma transferência para Portugal, que eu
recusei porque pensei nos meus pais.
Foi lá que
comecei a namorar meu primeiro marido. Eu já o conhecia da turma que
frequentava o quiosque da praia da Beth. Na época, ele servia na base
Aeronáutica. Quando saiu, entrou na C&A e começou a trabalhar lá também.
Os anos 80
foram uma época mágica da minha vida. Foi um tempo de liberdade e diversão,
quando a música e a amizade eram as coisas mais importantes. Eu me lembro das
baladinhas, onde eu e meus amigos passávamos horas dançando e ouvindo música. A
música era uma parte tão importante da nossa vida e nos fazia sentir vivos.
Eu também
me lembro dos meus amigos e das nossas aventuras. Nós éramos uma turma unida e
sempre estávamos juntos, seja nos patins, no cinema ou apenas passando o tempo.
A amizade era algo muito especial naquela época e eu sinto que foi uma das
coisas mais importantes que eu tive.
A música
era outro elemento importante da minha vida nos anos 80. Eu adorava ouvir
Simple Red, A-ha, Culture Club e Boy George. A música era uma forma de
expressar nossos sentimentos e emoções, e eu me lembro de passar horas ouvindo
música e cantando junto.
Foi também
durante essa época que eu conheci o amor da minha vida, meu primeiro esposo.
Nós nos apaixonamos e, embora tenha sido nos anos 90 que nos casamos, a semente
do nosso amor foi plantada nos anos 80. Com ele, tive dois filhos maravilhosos
que são a alegria da minha vida.
Os anos 80
também foram uma época de grande criatividade e experimentação. Eu me lembro de
fazer coisas que hoje em dia parecem loucas, mas na época eram apenas parte da
diversão. Foi um tempo de liberdade e expressão, e eu sinto que foi uma época
muito especial da minha vida.
Hoje em
dia, quando olho para trás, eu sinto que os anos 80 foram uma época mágica. Foi
um tempo de inocência e diversão, quando a vida era mais simples e mais fácil.
Eu sinto que foi uma época que me moldou e me fez quem eu sou hoje.
Capítulo 4
o casamento E família
Eu casei
em 1990 e foi um casamento lindo.
A escolha
da música para a entrada foi uma emoção única.
Escolhemos "A-Ha - Hunting High and
Low" porque era nossa música. Era uma forma de expressar o nosso amor e
compromisso um com o outro. As damas de honra, Camila, filha da minha prima, e
André, filho da minha tia Cláudia, foram fundamentais para tornar o dia ainda
mais especial. Os padrinhos, todos vestidos de azul, adicionaram um toque de
elegância e harmonia ao evento.
Confesso
que, naquele momento, eu acreditava que o casamento era para sempre, até que a
morte nos separasse. Tinha muito amor envolvido, e eu estava certa de que nossa
união seria para sempre. A preparação do casamento foi um processo trabalhoso,
mas valioso, e eu estou grata por ter tido a oportunidade de planejar e
realizar esse sonho com meu esposo.
A viagem
da lua de mel foi um sonho realizado, e o chá de cozinha e o chá bar foram
momentos únicos e divertidos. E, como se
não bastasse, no dia 10 de setembro de 1991, minha primeira filha nasceu! Penso
que foi uma "encomenda" na lua de mel, rs.
Foi um
momento mágico, e eu me sentia tão feliz e realizada. Meu pai estava emocionado
e orgulhoso, e eu sabia que ele estava feliz por mim. A preparação do casamento
foi um processo trabalhoso, mas valioso, e eu estou grata por ter tido a
oportunidade de planejar e realizar esse sonho com meu esposo.
Meu pai emocionado tremia ao segurar minha
mão. Dessa união, vieram dois filhos lindos. Quando fiquei grávida da minha
primeira filha , veio também o desemprego do meu esposo e minha depressão. Foi
quando minha vida mudou; não tinha alegria e havia um enorme vazio dentro de
mim. Foram momentos difíceis, e a família dele sempre me julgava. Mas meu pai
era um paizão e sempre me apoiou e ajudou muito, cuidando da minha filha,
fazendo compras e até ajudando financeiramente. O suporte veio do meu pai,
mesmo com seu jeitinho estressado e sem paciência; ele foi o meu suporte. Fui
acolhida e protegida por ele.
Foi uma
época difícil, com 24 anos, uma responsabilidade enorme, desafios e depressão.
Posso dizer que vivemos bem por 10 anos. Ele era companheiro e amigo. Ele
conseguiu arrumar emprego, entrou na Sabesp, mas mudou um pouco; já não tinha
paciência e também ficava muito no barzinho próximo à empresa, onde conheceu
sua atual mulher. A diferença entre a idade dele e a dela era de 4 anos; ele
tinha 40 anos e ela 44.
Fiquei
casada por 14 anos, mas eu descobri realmente quem ele era após a separação.
Ele mudou e jogou sujo. Fez de tudo para pagar o mínimo da pensão. Foi com ela
no dia da separação. E ainda disse para mim que eu estava tendo um caso com meu
advogado. Concordo que o advogado, Dr. João Narciso, estava interessado em mim,
mas ele estava num relacionamento complicado na sua vida, e eu não queria mais
problemas na minha.
Posso
dizer que ele era um pai ausente e sempre vinha com surpresas desagradáveis.
Preferi esquecer e virar a página, pois tinha uma filha de 13 anos e o menino
de 4 anos. ele não foi muito presente.
Capítulo 5
O Desgaste Emocional
Meu
pai ficou doente, com demência cerebral, e aos poucos foi perdendo os
movimentos e a fala. Não aceitei essa doença porque tinha uma vida saudável.
Resolvi morar com meus pais para poder ajudá-los. Meu relacionamento começou a
mudar e eu estava grávida do segundo filho. O relacionamento foi se
distanciando cada vez mais, até o ponto da traição. Foram muitas brigas e
insultos.
Agora,
com meu pai doente e um relacionamento desgastante, e um filho crescendo na
minha barriga, parecia o fim. Minha mãe passou por momentos difíceis e,
confesso, que voltei para casa para poder ajudá-la. Cada vez mais, meu
casamento estava em crise. Com o nascimento do meu filho, o relacionamento
começou a melhorar, mas logo percebi que era apenas uma ilusão.
Capítulo
6
A
despedida
Era
o período das festividades de Ano Novo quando meu pai começou a apresentar
indisposição, motivando a solicitação de atendimento médico de urgência. Diante
da necessidade, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), local
onde, inicialmente, hesitei em realizar visitas. Contudo, no dia 14 de janeiro,
data do meu aniversário, decidi dedicar este dia a ele. Visitei-o na UTI e, ao
segurar sua mão, observei uma lágrima rolar por seu rosto. Dominada pela
emoção, não consegui articular palavras, sentindo um profundo pesar.
Nesse
momento, rememorei sua presença constante em minha vida e o apoio inestimável
na criação de sua neta, Erika. Ele frequentemente visitava minha residência
diariamente, antes de se dirigir ao mercado, e também se dedicava a buscar
Erika na escola, arcando com os custos de sua educação. Embora estivesse em
atividade laboral, ele fazia questão de ir ao meu local de trabalho, levando
amendoim doce e queijadinhas, em um gesto de carinho e atenção. Éramos ligados
por um profundo amor.
Em
26 de janeiro ano 2000, ocorreu seu falecimento, um momento de profunda
tristeza. Lamento que meu filho não tenha desfrutado de sua companhia, pois ele
representaria um grande amor em sua vida, um fator de alegria e bem-estar.
Capitulo 7
a Depressão
Diante
da perda de meu pai e do término do casamento, experimentei um quadro
depressivo. Essa fase foi particularmente desafiadora, considerando a presença
de uma filha adolescente, um filho pequeno e uma mãe que demandava meus
cuidados. Contudo, juntos, superamos essa adversidade: minha família, meus
filhos e minha mãe.
Ao
longo do tempo, dediquei-me integralmente aos meus filhos e à minha mãe,
buscando preencher a lacuna deixada pela ausência paterna em suas vidas.
Inconscientemente, considerei-me responsável pelo insucesso do casamento,
esforçando-me para ser a melhor mãe possível. Passando o tempo, fui recuperando
e levantando para novas batalhas.
Capitulo
8
Uma
Nova Fase
Mamãe
era divertida e malcriada. Amava os netos, principalmente mimava o Pedro.
Éramos apenas em quatro agora, aproveitando cada momento. A alegria da casa era
minha mãe! Pense numa pessoa forte! Era ela agora que a casa era apenas minha
mãe, meus filhos e eu.
Nos
finais de semana, minha tia Laline e sua filha, minha prima Dani, passavam os
finais de semana conosco. Era muita brincadeira e risadas. Brincava sempre em
dizer que a casa era "5 mulheres e um único homem", que era meu
filho. Era muito divertido! Meu filho gostava muito dessa tia e prima, ele
ficava feliz! Passeávamos na praia, nos parques, almoçávamos todos juntos. Como
sempre, minha mãe cozinhava. Ela fazia uma carne assada que era especial.
Foi
uma fase importante e feliz. Pois minha tia também teve uma vida sofrida! E
mais tarde, minha prima teve dois filhos e foi mãe solteira, passando por
dificuldades. Eu fiquei ao lado dela e dos filhos. Com o tempo, nos afastamos.
Creio que a pandemia esfriou o amor de todos, pois quando os pilares, irmãs da
minha mãe, faleceram, todos viveram sua vida. A única viva hoje é a Cláudia,
que era a caçula das irmãs.
Capítulo 9
Meus filhos amados
"Quando
Erika nasceu, eu tinha 24 anos e estava passando por um período difícil de
depressão pós-parto. Nessa época, a ligação dela com o pai era muito forte, e
eu não estava em condições de ser a principal figura de apoio para ela. Isso
pode ter influenciado a forma como ela se desenvolveu e como nossa relação
evoluiu ao longo dos anos.
A
depressão pós-parto que sofri após o nascimento de Erika afetou minha
capacidade de ser a mãe que eu queria ser para ela. O pai dela foi uma figura
muito presente na sua vida durante esse período, e isso criou uma ligação forte
entre eles. Embora eu tenha feito o meu melhor para cuidar dela, eu sinto que a
nossa relação foi afetada por essa experiência.
A
separação do pai foi um momento difícil para nós duas. Ela tinha apenas 13
anos. A falta de presença paterna pode ter tido um impacto significativo na
vida da minha filha e é possível que isso tenha contribuído para a forma como
ela desenvolveu sua personalidade e lida com as relações. Cada pessoa reage de
forma diferente a situações difíceis, e Erika pode ter encontrado formas de
lidar com a situação que foram únicas para ela.
Na época,
eu sabia que precisava fazer o meu melhor para apoiá-la e ajudá-la a lidar com
a situação. Embora o pai dela não tenha sido muito presente na sua vida após a
separação, eu fiz o meu melhor para estar lá para ela e fornecer o apoio e o
amor que ela precisava. É incrível ver como minha filha cresceu e se
desenvolveu apesar dos desafios que enfrentamos, e eu estou orgulhosa de ser
sua mãe.
É possível
que minha filha veja de uma forma diferente, não apenas como uma mãe, mas
também como uma amiga. É lindo ver como minha filha é forte, determinada e
corajosa. Procuro pensar que tento ser a melhor mãe.
Pedro, meu
filho, nasceu em 2000, um momento difícil para mim, com a doença do meu pai e o
distanciamento do meu ex-marido. Ele era um menino agitado, com muita energia e
sempre fazendo algo diferente. Ele tinha problemas de saúde, especialmente com
a garganta e febre, o que nos levou a muitas visitas ao pronto-socorro
infantil.
Eu fiz
amizade com um segurança que trabalhava com o pai de Pedro, e ele foi uma
grande ajuda para mim e para Pedro. Depois de muitas visitas ao hospital,
decidi colocá-lo no futebol com três anos, na categoria fraldinha, que ele
amava. Ele se destacou e ganhou muitos campeonato.
Agora,
Pedro é um homem feito e namora com uma menina responsável e inteligente. Ele
trabalha à noite e sempre me liga para me dar bom dia. Nos finais de semana,
ele aproveita para se divertir com a namorada e também liga para saber como
estou. Eu estou orgulhosa do homem que ele se tornou e estou feliz por vê-lo
feliz.
Eu tenho
um sonho de ver meus filhos casados e felizes, com suas próprias famílias. Mas,
por enquanto, estou apenas feliz em vê-los crescer e se desenvolver como
pessoas incríveis."
“Os filhos são
um presente de Senhor, eles são uma
verdadeira benção.
Os
filhos que o tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. Feliz
o homem que tem muitas dessas flechas”
Salmo
127:3-5
Capítulo 10
Meu amigo e companheiro Roberto
Conheci meu segundo
esposo quando fui morar em uma casa numa vila depois que minha mãe caiu. Ele
era meu vizinho e, no começo, achei ele estranho. Mas comecei a observá-lo
mexendo no seu carro, ouvindo a mesma música que eu gostava, e foi assim que
começou nossa conexão.
Com o tempo, começamos a
namorar e ele mudou muito. Ele estava desempregado, mas logo começou a
trabalhar e a se estabelecer. Foi com ele que eu conheci a palavra de Deus e
fui batizada. No entanto, o relacionamento foi bem difícil no começo. Ele era
uma pessoa fechada e não muito sincera, o que me fez sofrer muito.
Mas eu resolvi orar e
tentar mudá-lo. Uma das coisas boas que ganhei com ele foi uma grande família.
Sua irmã tem 9 filhos e ele também tem uma filha, então eu ganhei muitos
sobrinhos. E é incrível ver como eles são maravilhosos!
Com o tempo, nosso
relacionamento melhorou muito. Após a perda da minha mãe, ele se tornou um bom
esposo e amigo. Ele me incentivou a voltar a estudar e, embora ele ainda seja
uma pessoa fechada, eu aprendi a entender e a saber quando ele está triste ou chateado.
Agora, nossos fins de
semana são apenas nós dois e os cachorros, Axel, Cindy e Baruk, que são nossos
filhos de quatro patas. Ele tem dificuldade com festas como Natal e Páscoa, mas
entendo que sua infância não foi fácil. Sua mãe o deu para sua cunhada criar e,
embora não faltasse nada material, faltava amor. Criamos uma grande amizade,
ele cuida de mim e eu dele.
Capítulo 11
Momento que ficou
guardado na memória
Minha tia Irmã a despedida
Mas, infelizmente, a vida mudou quando minha tia foi
diagnosticada com câncer cerebral em fase final. Eu estava presente nesse
momento difícil e lembro que um dia, no jardim que ela amava, ela queria
plantar uma rosa vermelha. Ela disse que era difícil pegar, então comprei a
rosa e ajudei-a a plantá-la. Foi nesse momento que ela me perguntou: 'Qual é o
tamanho da sua fé?' Eu respondi que era do tamanho de um grão de mostarda. Ela
então me pediu para orar por ela e pedir que Deus a curasse. Meus olhos se encheram
de lágrimas, pois eu sabia que era o fim. E, de fato, logo depois, ela faleceu.
Mas, um ano após a sua morte, algo incrível aconteceu: a rosa vermelha nasceu
no seu jardim. Foi como se ela tivesse deixado um presente para nós, um símbolo
de amor e esperança que permaneceria para sempre.
A rosa vermelha é um símbolo poderoso de amor e
esperança.
Capítulo 12
QUEDA DA MAMÃE
último
Aniversário da Mamãe
Mamãe nasceu com
deficiência física, apresentando dificuldades de mobilidade em uma das pernas.
Após sofrer uma queda, fraturou o fêmur.
A ocorrência causou-lhe
considerável frustração, uma vez que acarretou maior dependência, culminando em
um quadro depressivo.
Com o auxílio da
fisioterapia, observou-se progressiva melhora.
Diante disso, optamos por
mudar para uma residência localizada em uma vila, visando aprimorar sua
qualidade de vida. Embora essa fosse a intenção inicial, passamos por
dificuldades financeiras. Foi nesse contexto que conheci Roberto. Inicialmente,
minha mãe não demonstrou aprovação, e a família também manifestou reservas
quanto ao relacionamento.
Foi por meio dele que
estabeleci contato com a fé cristã, e tive a oportunidade de conhecer sua
essência.
Passamos a frequentar a igreja, e eu e meus
filhos fomos batizados.
A experiência proporcionou
uma renovação. A caminhada com Jesus, contudo, mostrou-se árdua, com desafios e
obstáculos. Foi quando a provação se intensificou.
A sala da residência
apresentou problemas estruturais, com o piso cedendo, impossibilitando a
reforma devido a compromissos financeiros prévios, como o empréstimo para o
pino que minha mãe necessitou. Enfrentamos diversas dificuldades. Diante da
situação, optei por vender a casa e alugar um imóvel. A nova residência era
ideal, com amplas dimensões. Minha mãe e meus filhos manifestara contentamento
com a mudança.
Com o capital obtido com a
venda da casa, considerei a possibilidade de empreender.
Como sempre apreciei café,
e acompanhei o processo de torrefação com meu tio e meu pai, decidi adquirir um
ponto comercial.
A pandemia trouxe desafios
significativos para minha família e para mim.
Fui obrigada fechar meu
negócio em seguida. Perdi todo dinheiro investido na cafeteira.
Diante todas essas perdas e
desgaste precisava gerar um retorno financeiro, me tornei Consultora Mary kay.
No entanto, pandemia trouxe incerteza é medo, tornando difícil
alcançar sucesso nas vendas.
Estava exausta e preocupada com minha
mãe. Ela estava triste e sentia saudades de suas irmãs Claudia e Laline, únicas
ainda vivas
Minha mãe veio de uma família portuguesa,
com dez filhos, seis irmãs e quatro irmãos. Vivos eram apenas ela e suas irmãs
Claudia e Laline.
Eles eram unidos, minha mãe era muito festiva.
Mais nesse momento, Era impossível.
Começaram a chegar as vacinas, levei
minha mãe para tomar, embora não concordasse.
Infelizmente, minha filha é meu filho
contraíram Covid-19, que gerou grande ansiedade e desespero, principalmente por
causa da minha mãe. Ela acabou adoecendo e foi internada.
"A perda da minha mãe foi um momento
extremamente difícil e doloroso. Infelizmente, ela faleceu devido à Covid-19, e
o enterro foi realizado de forma rápida e impessoal, sem a possibilidade de um
velório ou cerimônia adequada. Além disso, não consegui realizar o meu desejo
de enterrá-la junto ao meu pai, devido a restrições burocráticas. Tentei também
enterrá-la junto à sua irmã, mas não foi possível devido à falta de espaço. Por
fim, ela foi enterrada em um local designado pela prefeitura, onde eu mesmo tive
que colocar um marcador com o nome e a data, o que fiz de forma automática e
emocionalmente abalada, pois eu estava lutando contra a Covid-19 naquele
momento.
Capítulo 13
A VIDA CONTINUA..
Passado o tempo, tudo voltou ao normal.
Mas ainda sentia um vazio dentro do meu coração. Precisava fazer algo que me
motivasse. Como sempre gostei de crianças e quando jovem era voluntária,
lembrei-me da sensação de alegria e propósito que sentia quando estava
trabalhando com elas. que estava
faltando algo em minha vida.
Sinceramente, fazer algo pelas crianças
era uma sensação tão boa. Penso que você tem que amar o que te faz bem. E foi
isso que me fez decidir voltar a estudar.
Quero inspirar outras pessoas a fazer o
mesmo. Nunca é tarde para perseguir nossos sonhos e objetivos. Se você está
pensando em voltar a estudar ou começar algo novo, eu digo: vá em frente!
” Você nunca sabe o que pode alcançar até
tentar.”
Após
uma série de desafios pessoais e emocionais, incluindo a perda da minha mãe e a
luta contra a depressão, eu me senti isolada e desconectada da minha família,
amigos e comunidade. No entanto, encontrei força e motivação nos meus filhos,
marido e animais de estimação.
Sentindo
a necessidade de fazer algo por mim mesma e encontrar um novo propósito, eu
tomei a decisão de retomar meus estudos aos 56 anos, com o objetivo de concluir
a faculdade de Pedagogia, uma área que sempre me apaixonou. No entanto, eu me
deparo com um desafio adicional: como posso ensinar e inspirar outros se eu
mesma tenho dificuldades de aprendizagem?
Comecei
a trabalhar numa escola de Educação Infantil, não foi fácil entrar nessa área
com 58 anos.
E o tempo que fiquei, o observei
dificuldades e desafios em cada criança .
Sabendo que a educação deve ser adaptada às necessidades de cada criança,
respeitando seu tempo de aprendizado.
Isso me fez pensar como poderia ajudar.
"Após superar os desafios da idade e
da formação, eu consegui realizar meu sonho.
O
que me permitiu desenvolver habilidades mais específicas para lidar com as
necessidades das crianças. Eu era apaixonada
e dedicava-me integralmente ao meu trabalho, que considerava uma
terapia.
Capítulo 14
Nunca estamos preparados
Nunca estamos preparados
para os desafios que a vida nos apresenta. No entanto, um diagnóstico de
labirintite viral me obrigou a me afastar da função. Foi um momento difícil,
mas também foi uma oportunidade para refletir sobre minha vida e meus objetivos.
A labirintite foi um
desafio enorme para mim. Quando recebi o diagnóstico, senti-me perdida e sem
saber o que fazer. A doença afetou minha capacidade de trabalhar e realizar
atividades que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, ela me ensinou a ser mais
paciente e a valorizar as coisas que realmente importam.
Durante o tratamento, tive
que aprender a lidar com a dor e a incerteza, mas também descobri uma força
interior que eu não sabia que tinha. Agora, posso olhar para trás e ver que a
labirintite foi um divisor de águas na minha vida. Ela me fez crescer e aprender
a apreciar as coisas de uma maneira diferente.
Resolvi continuar
estudando, fazendo uma pós-graduação em Avaliação Comportamental e Psicologia Infantil, onde me formarei aos 60 anos.
Nesse tempo de recuperação, resolvi fazer esta autobiografia para dar início a
contos infantis. Nela, farei um relato da escola onde trabalhei, preparando
minhas experiências com as crianças, destacando seu desenvolvimento e
dificuldades.
Confesso que a oportunidade
de trabalhar numa escola é cada vez mais rara, pois o preconceito com a idade
existe, conhecido como etarismo, mesmo que alguns digam que não existe. Passei
por isso, e a única escola que me abraçou e confiou no meu trabalho foi um
refúgio para mim.
Agora, estou determinada a
compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os outros, e espero que
minha história possa inspirar e motivar outras pessoas a nunca desistir de seus
sonhos.
Capítulo final
Nunca estamos preparados
para os desafios que a vida nos apresenta. No entanto, um diagnóstico de
labirintite viral me obrigou a me afastar da função. Foi um momento difícil,
mas também foi uma oportunidade para refletir sobre minha vida e meus objetivos.
A labirintite foi um
desafio enorme para mim. Quando recebi o diagnóstico, senti-me perdida e sem
saber o que fazer. A doença afetou minha capacidade de trabalhar e realizar
atividades que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, ela me ensinou a ser mais
paciente e a valorizar as coisas que realmente importam.
Durante o tratamento, tive
que aprender a lidar com a dor e a incerteza, mas também descobri uma força
interior que eu não sabia que tinha. Agora, posso olhar para trás e ver que a
labirintite foi um divisor de águas na minha vida. Ela me fez crescer e
aprender a apreciar as coisas de uma maneira diferente.
Resolvi continuar
estudando, fazendo uma pós-graduação em Avaliação Comportamental e Psicologia
Infantil, onde me formarei aos 60 anos. Nesse tempo de recuperação, resolvi
fazer esta autobiografia para dar início a contos infantis. Nela, farei um
relato da escola onde trabalhei, preparando minhas experiências com as
crianças, destacando seu desenvolvimento e dificuldades.
Confesso que a oportunidade
de trabalhar numa escola é cada vez mais rara, pois o preconceito com a idade
existe, conhecido como etarismo, mesmo que alguns digam que não existe. Passei
por isso, e a única escola que me abraçou e confiou no meu trabalho foi um
refúgio para mim.
Agora, estou determinada a
compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os outros, e espero que
minha história possa inspirar e motivar outras pessoas a nunca desistir de seus
sonhos.
Em breve lançarei meus
contas infantis como:
- "Gotinhas de Amor onde a magia
acontece “
Quando eu comecei a escrever meus contos,
eu sabia que estava criando algo especial. Cada história foi inspirada por
momentos da minha vida, pessoas que eu conheci e experiências que eu tive.
- “O Segredo do Sussurrador”
Os Guardiões da Escola:
Uma Aventura de Amizade e Coragem
Em uma escola onde a
magia e a tecnologia se encontram, um grupo de amigos corajosos e determinados
está pronto para enfrentar qualquer desafio. Heitor, o Sussurrador e Benício
são os Guardiões da Escola, um trio de heróis que luta para proteger seus colegas
e professores de ameaças misteriosas e perigosas.
Nessa aventura emocionante, você vai descobrir como esses jovens amigos
trabalham juntos para superar obstáculos e derrotar os vilões que ameaçam a
escola.
- “O Macaquinho é a Torre”.
Dedicado ao meu pai Anselmo , que
me ensinou o valor da imaginação e da
criatividade.
Conta história de um macaquinho curioso,
que conhece dois homens .
Se tornam amigos e embarcam em uma
aventura.
“Kibo e Kiko”
- Esse conto foi inspirado pela minha
paixão por animais e pela importância de ter amigos verdadeiros. É uma história
em uma Savana brasileira onde a amizade e a lealdade de um Leão é à Tartaruga.
- “O Zeca Sumiu”
Uma turma de amigos que
moram na fazenda e vão para cidade procurar seu amigo.
Cada um com sua personalidade,
encontrando pelo caminho muita emoção e determinação.
Eu estou ansioso para compartilhar esses
contos infantis com os leitores
e
ver como eles serão recebidas.
Uma Flor no meio do obstáculos
"Dedico esta autobiografia aos meus
pais, em memória, por todo o amor e apoio que me deram ao longo da vida. E aos
meus filhos e esposo, por serem a minha fonte de inspiração e alegria.
Que ideia interessante!
A flor de lótus é um símbolo poderoso em
muitas culturas, representando a resiliência, a beleza e a transformação. Aqui
vai uma ideia de como comparar a flor de lótus com a sua vida:
*Raízes profundas*: Assim como a flor de lótus
cresce em águas lamacentas, mas mantém suas raízes profundas e fortes, você
enfrentou desafios e dificuldades em sua vida, mas manteve sua força e
resiliência. Suas raízes são a sua família, seus valores e sua fé.
*Crescimento e Que história rica e emocional!
A moral da história parece ser sobre a resiliência e a capacidade de superar
desafios e encontrar apoio em momentos difíceis.
Ao longo da sua
história, você enfrentou muitos desafios, desde a dificuldade nos estudos até a
pressão dos pais e a perda de amizades. No entanto, você também encontrou
pessoas que a ajudaram e a apoiaram, co
-
-
mo a sua tia que a ensinou matemática e os
amigos que você fez na escola nova.
A história também autoconfiança. Você menciona que se sentia
nervosa e ansiosa nos estudos, mas também encontrou maneiras de superar essas
dificuldades e encontrar motivação em uma nova escola.
Além disso, a história mostra como as relações
familiares e sociais podem influenciar a nossa vida e as nossas escolhas. A
pressão dos pais e a perda de amizades foram desafios significativos que você
enfrentou, mas você também encontrou maneiras de lidar com essas situações e
encontrar apoio em outras pessoas.
Em resumo, a moral da história parece ser
sobre a importância de:
- Ser resiliente e superar desafios
- Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e
nos apoiam
- Aceitar e confiar em si mesmo
- Lidar com as relações familiares e sociais
de forma saudável
O que você acha? Quer adicionar ou modificar
algo na sua história?*: A flor de lótus cresce e se transforma ao longo do
tempo, passando de um botão fechado a uma flor desabrochada e bela. Da mesma
forma, você cresceu e se transformou ao longo da sua vida, enfrentando desafios
e aprendendo com eles. Você se tornou uma pessoa mais forte e sábia.
*Beleza e pureza*: A flor Que história rica e
emocional! A moral da história parece ser sobre a resiliência e a capacidade de
superar desafios e encontrar apoio em momentos difíceis.
Ao longo da sua história, você enfrentou
muitos desafios, desde a dificuldade nos estudos até a pressão dos pais e a
perda de amizades. No entanto, você também encontrou pessoas que a ajudaram e a
apoiaram, como a sua tia que a ensinou matemática e os amigos que você fez na
escola nova.
A história toconfiança. Você menciona que se
sentia nervosa e ansiosa nos estudos, mas também encontrou maneiras de superar
essas dificuldades e encontrar motivação em uma nova escola.
Além disso, a história mostra como as relações
familiares e sociais podem influenciar a nossa vida e as nossas escolhas. A
pressão dos pais e a perda de amizades foram desafios significativos que você
enfrentou, mas você também encontrou maneiras de lidar com essas situações e
encontrar apoio em outras pessoas.
Em resumo, a moral da história parece ser
sobre a importância de:
- Ser resiliente e superar desafios
- Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e
nos apoiam
- Aceitar e confiar em si mesmo
- Lidar com as relações familiares e sociais
de forma saudável
O que você acha? Quer adicionar ou modificar
algo na sua história? lótus é conhecida por sua beleza e pureza, e é
frequentemente associada à espiritualidade e à iluminação. Da mesma forma, você
tem uma beleza interior e uma pureza de coração que a tornam uma pessoa
especial.
*Resiliência e adaptação*: A flor de lótus é
capaz de sobreviver em ambientes difíceis e se adaptar às mudanças. Da mesma
forma, você enfrentou desafios e mudanças em sua vida, mas conseguiu se adaptar
e sobreviver.
*Desabrochando*: A flor de lótus desabrocha em
sua própria época e de acordo com seu próprio ritmo. Da mesma forma, você está
desabrochando como pessoa, revelando sua beleza e potencial interior.
Essa é apenas uma ideia, mas espero que ela
tenha inspirado você a refletir sobre sua vida e sua jornada. Você é como a
flor de lótus, forte, resiliente e bela!
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra coisa à dedicatória?! É um gesto muito especial dedicar sua
autobiografia aos seus pais em memória e aos seus filhos e esposo. Isso mostra
o quanto você valoriza as pessoas que são importantes na sua vida e o impacto
que elas tiveram em sua jornada.
A dedicatória pode ser escrita de forma
simples e sincera, como:
"Dedico esta autobiografia aos meus pais,
em memória, por todo o amor e apoio que me deram ao longo da vida. E aos meus
filhos e esposo, por serem a minha fonte de inspiração e alegria. Amo vocês
todos."
Ou:
"Para meus pais, que me ensinaram a viver
e a amar. Em memória de vocês, eu escrevo esta autobiografia. E para meus
filhos e esposo, que são a minha razão de ser. Obrigada por todo o amor e
apoio."
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra coisa à
Ou:
"Para meus pais, que me ensinaram a viver
e a amar. Em memória de vocês, eu escrevo esta autobiografia. E para meus
filhos e esposo, que são a minha razão de ser. Obrigada por todo o amor e
apoio."
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra co Mandela
- "O sucesso não é final, o fracasso não
é fatal: é a coragem de continuar que conta." - Winston Churchill
- "Os obstáculos são como pedras no caminho. Você pode
tropeçar neles ou usá-los como degraus para subir mais alto." - Anônimo
Você pode escolher uma dessas frases ou encontrar outra que se
encaixe melhor no tom e no tema do seu texto. Além disso, você também pode
adicionar uma reflexão pessoal sobre a frase escolhida para torná-la mais
significativa.
Por exemplo:
"Ao concluir esta jornada, eu lembro-me das palavras de
Nelson Mandela: 'A maior glória em viver não está em não cair, mas em
levantar-se cada vez que se cai.' Essas palavras me inspiram a continuar
trabalhando em direção aos meus objetivos, mesmo quando enfrento obstáculos e
desafios. Eu espero que você também se sinta inspirado a fazer o mesmo."
O que você acha? Você gostaria de escolher uma dessas frases ou
encontrar outra que se encaixe melhor no seu texto? o leitor ao seu texto e fornecer um contexto
para a história que você está prestes a contar. Aqui estão algumas sugestões
para o prefácio:
- Uma breve introdução sobre você e sua história
- Um resumo do que o leitor pode esperar encontrar no texto
- Uma mensagem inspiradora ou um tema que você gostaria de
destacar
Aqui está um exemplo de prefácio:
"Esta é a minha história, uma jornada de descobertas e
crescimento. Ao longo dos anos, eu aprendi que a vida é cheia de desafios e
oportunidades, e que é importante nunca desistir de nossos sonhos. Neste texto,
eu compartilho com você minhas experiências e lições aprendidas, na esperança
de inspirar e motivar outras pessoas a perseguir seus próprios objetivos e
sonhos."
Quanto ao final, você pode considerar incluir uma conclusão ou
um resumo dos principais pontos do texto. Aqui estão algumas sugestões:
- Uma reflexão sobre o que você aprendeu ao longo da jornada
- Uma mensagem de encorajamento para o leitor
- Um chamado à ação para o leitor
Aqui está um exemplo de final:
"Ao concluir esta jornada, eu percebo que a vida é um
processo contínuo de aprendizado e crescimento. Eu espero que minha história
tenha inspirado você a perseguir seus próprios sonhos e objetivos, e que você
tenha encontrado motivação para continuar trabalhando em direção às suas metas.
Lembre-se de que nunca é tarde para começar de novo e que a vida é cheia de
possibilidades."
O que você acha? Você gostaria de adicionar ou modificar algo no
prefácio ou no final?
vida saudável. Resolvi
morar com meus a mudar mento ais, até o ponto da traição. Foram
muitas brigas Agora, com meu pai doente
e um desgastante, e um filho
cedo na minha barriga, parecia
Uma flor no meio do Obstáculos
Janeiro/2026
AUTORA
Rosana Lopes Figueira
A flor de lótus é um símbolo poderoso em
muitas culturas, representando a resiliência, a beleza e a transformação.
Raízes profundas:
Assim como a flor de lótus cresce em águas lamacentas, mas mantém
suas raízes profundas e fortes, eu também enfrentei desafios e dificuldades na
minha vida, mas mantive minha força e resiliência. Minhas raízes são minha
família e fé.
Resiliência e adaptação:
A flor de lótus é capaz de sobreviver em ambientes difíceis e se
adaptar às mudanças. Da mesma forma, eu também enfrentei desafios e mudanças na
minha vida e consegui me adaptar e sobreviver."
Auto biografia
Esta é a minha história, uma jornada de
descobertas e crescimento.
Ao longo dos anos, eu aprendi que a vida
é cheia de desafios e oportunidades, e que é importante nunca desistir de
nossos sonhos.
Rosana Lopes Figueira
Capítulo 1: Nasce Rosana Lopes Figueira
Nasci
em Santos/SP, no dia 14/01/1966
Filha
única, Pai de um Estivador e uma dona de casa.
Sonhadora,
Desafiadora e sempre vendo a vida de forma otimista.
Infância
Nasci com 4 quilos, porém pequena. Foi uma bênção
para meus pais. Como era um bebê gordinho, sempre que minha mãe ia ao médico ou
a consultas, ela levava minha tia, pois minha mãe tinha dificuldade física e
não aguentava o peso.
Meu pai
comprou um apartamento onde vivemos até meus 18 anos. Então, os vizinhos
naquela época eram como uma família. Lembro do Sr. Francisco, que morava em
frente. Eles eram da família húngara, mas sua esposa era do interior, da cidade
de Cambará, Paraná. Todas as noites, dona Tereza fazia sopa e um delicioso pão,
e sempre tinha uma torta. Então, todas as noites, ele me chamava. Ele era o
senhor alto, e eu era pequena, tinha uns dois anos. Lembro de ficar em cima da
sua barriga. Sua filha sempre descia comigo para dar uma trégua para minha mãe.
Eu lembro que tinha uma boneca chamada Pedrita e sempre descia com ela. Uma
vez, eu não queria subir e dei com a boneca na cabeça da Maria Helena. Ela não
contou para minha mãe, pois sabia que minha mãe iria colocar de castigo.
(depois de muito tempo, nos encontramos; ela foi visitar minha mãe, então
lembramos dessa passagem).
Aprontava
muito e era bem levada. Seu Francisco tinha três filhas aqui em Santos: Vanda,
Maria Helena e Irene. A Irene até gostava de mim, mas era chata. A Vanda tinha
vários batons que tinham um gosto bom, e eu mordia seus batons. Enfim, eles
gostavam de mim. Seu Francisco se aposentou e foi morar na cidade de Cambará.
Abriu uma padaria e fábrica de sorvete. Todo o ano, até sua morte, minha mãe me
levava para visitá-lo.
Acordava
cedo, ansiosa para ir à fábrica de sorvete; ele me dava muitos sorvetes.
Ele era como um avô e suas filhas já faziam
parte de nossa família, para mim, já que não tive essa experiência com meus
avós.
Quando
nasci, meu avô por parte de pai faleceu logo depois que nasci. E, por parte de
mãe, ele já era falecido.
Onde
morava, tinha a Mathilde, filha de dona Nair. Ela era mais velha uns dois anos.
Nos finais de semana, descia para brincar com as bonecas Suzi. Eu tinha 10
bonecas Suzi da Estrela e o namorado dela, o Beto. Tinha armário, cama e muita
roupinha que minha mãe fazia .
O prédio
tinha uma síndica muito chata. Ela era a melhor amiga da minha mãe, porém
pegava no nosso pé por causa de bola, brincadeira. No prédio também morava o
Elvis, um gatinho, mas era bem mais velho, tinha seus 18 anos. Quando seu
Francisco se mudou, ele vendeu o apartamento para o seu Walter, que trabalhava
numa transportadora em São Paulo, descia apenas no final de semana, e seus
filhos que ficavam com sua esposa Lúcia. Se chamavam Luiz e Waltinho. O
Waltinho e eu éramos da mesma idade. e o Luiz era mais novo. Então, crescemos
juntos naquele prédio até sua mãe falecer e se mudar.
O prédio e
os vizinhos eram bem legais. Minha mãe fazia panqueca e distribuía para todos.
A filha da síndica fazia brigadeiro e também dava para todos. O pai do Elvis
era pescador e distribuía peixe. E dona Josefina, que morava no térreo, já era
idosa e fazia uns biscoitos que eram uma delícia.
Também
pela vizinhança tinha na casa da esquina Adriana.
Seu Adib,
o pai de Adriana, tinha oito filhos.
Seis
meninas e três meninos. A casa era
grande, onde brincava bastante.
Um dos
filhos Luiz Antônio, era um rapaz complicado sempre enfrentando seus pais.
Dona
Cecília, a mãe, era uma pessoa calma e educada, falava baixo e com educação. Eu
lembro de um dia que jantei na casa deles, uma mesa enorme, todos reunidos.
Dona
Cecília e seu Adib eram católicos, então, de jantar, faziam uma oração
agradecendo.
Como era
filha única, ficava encantada.
De repente houve um incidente. O Luiz Antônio
não lembro bem o que houve, mas lembro de atirar o copo na irmã da Adriana.
Seu Adib
deu grito! Levantou, pediu licença, retirou-o da mesa, colocou-o no quarto,
voltou e pediu desculpa e voltamos a jantar no clima tenso.
E todos se
comentar nada. Depois ele se levantou e foi para o quarto conversar com ele.
Como era
Maria moleque, gostava de brincar com Eduardo, que tinha os seus 7 anos e eu 10
anos. Como a casa era grande, corríamos na volta toda da casa.
Até que um
acidente aconteceu! Eu e ele nos deparamos de frente e batemos a cabeça.
Na hora,
ele ficou tonto e caiu. Seu Adib ouviu grito, correu até onde estávamos e
levou-o ao pronto-socorro. Eu machuquei apenas o joelho.
Se Adib
depois me chamou e disse para evitar essa brincadeira, pois era perigosa.
E ficou
tudo bem!
Eu e
Adriana fazíamos trabalho da escola juntos! Confesso que amava fazer os
trabalhos, fazer pesquisa e aplicar.
Sempre tirava notas boas.
Mas,
quando era prova, sempre passava raspando. E fora o fato das dificuldades com
números.
Acredito
que tinha transtorno de aprendizagem específico relacionado à dificuldade em
compreender informações numéricas e realizar.
Indo para
casa, encontro papai chegando do trabalho. Ele sempre passava na venda do seu
Vicente. Ele tinha conta, por meio de uma caderneta. Naquela época era normal.
Pois as pessoas eram de princípios.
Comprava
sua cerveja e refrigerante e muitas guloseimas e depois seguíamos para casa.
Meu pai
não gostava que eu fosse incomodar os vizinhos ou até mesmo brincar no prédio.
Eu apenas descia quando ele não estava. Meu pai era bem rigoroso.
Memórias
dos fins de semana na casa dos meus tios
Em minha
memória, tenho os fins de semana que eram repletos de alegria e diversão,
especialmente quando passava na casa da minha tia Irma e do tio Antônio. Eu
adorava brincar de taco, andar de bicicleta e tocar interfones, sempre em busca
de novas aventuras. O almoço preparado por minha tia era uma delícia, com
batata frita, bife e refrigerante. Eu e minhas primas nos divertíamos muito.
Lembro-me
de uma vez que andei de bicicleta atrás da Eliana, minha prima, que estava
dirigindo, e passamos por uma pedra e caímos. Quando cheguei à casa da tia, a
Eliana estava branca e desmaiou, eu me machuquei toda, mas estava firme e
forte. Fomos ao pronto-socorro, mas ficamos bem.
Na casa da
tia, havia muito espaço, e antes de brincar, todos tinham tarefas a fazer. A
Eliana e a Márcia cuidavam da cozinha, e eu ajudava e bagunçava ao mesmo tempo.
Houve uma vez que uma boneca nova da Márcia apareceu toda rabiscada. Minha tia
Cláudia e tia Irma nos assustaram dizendo que iriam chamar uma moça que lia a
mente e diria a verdade. Mas como não foi nós, ficamos sossegadas. Até hoje não
sabemos quem foi! Desconfiei da Ilza, uma amiga da Eliana, que às vezes parecia
que ela tinha um pouco de inveja da vida da Eliana. Enfim, ficou um mistério.
Minha avó
materna ainda era viva. Ela teve muitos filhos, no total de dez filhos, o que
eu sei. Os tios todos faleceram, e pouco recordo deles. Agora, as tias sim,
lembro de todas as fases. A tia Maria era a única que não gostava de mim; ela
era crítica o tempo todo. Toda vez que eu tinha que ir visitá-la, era para mim
muito chato. Então, sem nada para fazer, ela mostrando as coisas que ela
comprava para ela, eu ia à janela e jogava laranja. Até que caiu na cabeça do
vizinho. Ele subiu para reclamar, e apanhei muito. Aí fiquei com mais raiva da
tia porque ela ainda ajudou a piorar a situação.
Em resumo,
minha infância foi um tempo de descoberta e surpresas. E minha mãe, apesar de
ter sido rigorosa na educação, me ensinou a ter caráter e responsabilidade. E
meu pai foi uma figura importante e muito presente na minha vida. É uma
lembrança de como as pessoas e os lugares podem marcar nossas vidas.
Época marcante era o Natal na infância
O Natal
era uma época especial na minha infância. Era dividido em duas épocas: uma na
casa da minha tia Irma com minhas primas. A tia Cláudia dava ótimos presentes!
Ela era gerente do Banco Itaú e foi criada pela minha tia Irma, pois minha vó
não tinha condições de cuidar dela, e minha tia a criou como se fosse sua
filha. A diferença de idade entre a tia Cláudia e as outras filhas da minha tia
era pequena.
A casa da
minha tia era grande, e meu tio era dono de uma padaria e português. Eles
tinham três filhas e a tia Cláudia, que morava com eles. Então, no Natal,
éramos meus tios, papai e mamãe e eu. Minha mãe e meu pai sempre me davam
bonecas da Estrela, pois havia uma loja da Estrela em Santos. E a tia Cláudia
dava presentes bons tanto para mim quanto para a Márcia, que éramos menores. O
Natal era bom, e eu brincava bastante.
Outra
época foi na casa do meu tio, que era meu padrinho. Ele era corretor de café, e
sua casa era grande e linda. Eu adorava o banheiro preto e rosa da minha tia.
Nessa
foto são meus padrinhos eu e meu primo
neto deles
No
entanto, um Natal em particular ficou marcado como um momento traumático para
mim. Eu tinha 10 anos e recebi uma bolsa rosa que me desapontou. Meus primos
receberam presentes mais elaborados, e eu me senti triste e insatisfeita.
A relação
entre meu pai e meu tio era complexa. Meu pai não gostava de passar o Natal com
a família do meu tio, que era conhecida por seu temperamento forte e orgulhoso.
Ele apenas concordava em passar com eles por causa da minha vó. Meu tio era uma
pessoa importante, com amigos políticos como Mario Covas, ex-prefeito de São
Paulo.
Essa é uma
reflexão sobre as complexidades das relações familiares e como as experiências
da infância podem marcar nossas vidas.
Capítulo 2
Educação
Minha
primeira escola foi no colégio São José
era um colégio de freiras.
A escola
era rigorosa, cheia de regras. Orava antes de entrar e também cantava o hino
nacional. A saia era até o joelho e meia também. O sapato era um preto
horrível, e quando tinha educação física, era um tênis famoso na época, o
Kichute. E o short? Era com elástico na coxa, azul marinho.
Meu pai
trabalhava como estivador e sempre que podia pegava na escola.
Uma das
minhas melhores amigas na escola era Adriana mencionadas no capítulo 1, que
também vinha de uma família humilde. Nós éramos próximas, mas a chegada de uma
nova aluna, Maria de Lourdes, mudou nossa amizade. Eu me senti triste e quando Adriana começou a se aproximar de
Maria de Lourdes.
Depois de
um incidente com piolhos, Maria de Lourdes tirou sarro de mim, e nossa amizade
terminou. Eu fui reprovada em matemática e comecei a odiar a escola. Um
episódio em que saí sem autorização da aula resultou em problemas com a
inspetora e minha mãe. Eu me senti culpada e arrependida.
Continuei
a estudar até 4° série nessa escola .
Mais
tarde, mudei de escola e fui para o "Luiz de Camões", onde estudei
até a 8ª série. A nova escola era mista, e eu fiz muitos amigos. Embora eu
ainda enfrentasse dificuldades nos estudos, eu me sentia mais confortável e
motivada.
Fiz novas amizades e encontrei meu primeiro
amor. Fiz amizade com Michael, conhecido como Zabumba, que era apaixonado por
Silmara. Ela tinha uma casa de venda de madeiras e seus pais cuidavam muito
dela. Quando a convidei para minha casa, o pai enviou a filha mais velha para
verificar minha família. Formamos um forte laço de amizade. O meu primeiro amor era um surfista lindo, mais velho que eu.
Namoramos escondido porque meus pais não gostavam de surfistas. Quando minha
mãe descobriu, proibiu o namoro e minha amizade com Silmara, e eu fiquei
desesperada.
Fato
marcante na minha vida. Pois eu e a Silmara éramos amigas e eu conheci o
verdadeiro amor , é o que pensávamos na
época.
O Ensino
médio, meus pais me matricularam na Escola Santa Cecília, uma grande escola,
porém um desafio grande para mim, pois eu era péssima na escola. Logo que
entrei, fiz amizade com dois amigos japoneses, aliás, confesso que era
apaixonada por olhos puxados. O 1° ano foi desafiador, com tantas matérias nas
quais eu tinha dificuldades e nas quais fui reprovada. Uma das coisas mais
desafiadoras para mim foi lidar com disciplinas como física, química e
matemática. Eu sempre tive dificuldade em entender os conceitos e fórmulas, e
muitas vezes me sentia perdida em sala de aula.
Acabei
reprovando , finalmente meus pais deixaram eu escolher a escola, e fui para o
Afonso Pena e comecei a fazer
Magistério.
Nessa fase
aprendi:
Ser
resiliente e superar desafios
-
Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e nos apoiam
- Aceitar
e confiar em si mesmo
- Lidar
com as relações familiares e sociais de forma saudável
Na década
de 1980, os pais costumavam exigir mais estudo dos filhos, num contexto de
expansão do acesso à educação e de uma abordagem pedagógica mais tradicional e
focada na memorização. Acreditava-se que o sucesso acadêmico era um caminho
essencial para a estabilidade e o progresso social, o que levou os pais a
adotar uma postura mais rigorosa e a se envolver mais ativamente na vida
escolar dos filhos.
Capítulo 3
Memórias dos Anos
80: Uma Época de Liberdade e Diversão"
Apesar de
ser filha única, meus pais queriam que eu me dedicasse aos estudos. Fiz vários
cursos profissionalizantes e comecei a trabalhar com 14 anos. Comecei minha
trajetória profissional jovem, apesar do desejo do meu pai de que eu estudasse.
Não me destacava nas aulas, o que me desmotivou. Comecei a trabalhar como
atendente em uma empresa de recuperação de crédito, onde fui bem cuidada pelo
meu chefe.
Larguei o
curso de Magistério e passei para o curso de Ciências Contábeis no período
noturno. Abandonei o curso que gostava porque o novo emprego era período integral . Era a C&A em
Santos, sendo a primeira funcionária da loja, onde fui bem sucedida.
Oportunidades surgiram, incluindo uma transferência para Portugal, que eu
recusei porque pensei nos meus pais.
Foi lá que
comecei a namorar meu primeiro marido. Eu já o conhecia da turma que
frequentava o quiosque da praia da Beth. Na época, ele servia na base
Aeronáutica. Quando saiu, entrou na C&A e começou a trabalhar lá também.
Os anos 80
foram uma época mágica da minha vida. Foi um tempo de liberdade e diversão,
quando a música e a amizade eram as coisas mais importantes. Eu me lembro das
baladinhas, onde eu e meus amigos passávamos horas dançando e ouvindo música. A
música era uma parte tão importante da nossa vida e nos fazia sentir vivos.
Eu também
me lembro dos meus amigos e das nossas aventuras. Nós éramos uma turma unida e
sempre estávamos juntos, seja nos patins, no cinema ou apenas passando o tempo.
A amizade era algo muito especial naquela época e eu sinto que foi uma das
coisas mais importantes que eu tive.
A música
era outro elemento importante da minha vida nos anos 80. Eu adorava ouvir
Simple Red, A-ha, Culture Club e Boy George. A música era uma forma de
expressar nossos sentimentos e emoções, e eu me lembro de passar horas ouvindo
música e cantando junto.
Foi também
durante essa época que eu conheci o amor da minha vida, meu primeiro esposo.
Nós nos apaixonamos e, embora tenha sido nos anos 90 que nos casamos, a semente
do nosso amor foi plantada nos anos 80. Com ele, tive dois filhos maravilhosos
que são a alegria da minha vida.
Os anos 80
também foram uma época de grande criatividade e experimentação. Eu me lembro de
fazer coisas que hoje em dia parecem loucas, mas na época eram apenas parte da
diversão. Foi um tempo de liberdade e expressão, e eu sinto que foi uma época
muito especial da minha vida.
Hoje em
dia, quando olho para trás, eu sinto que os anos 80 foram uma época mágica. Foi
um tempo de inocência e diversão, quando a vida era mais simples e mais fácil.
Eu sinto que foi uma época que me moldou e me fez quem eu sou hoje.
Capítulo 4
o casamento E família
Eu casei
em 1990 e foi um casamento lindo.
A escolha
da música para a entrada foi uma emoção única.
Escolhemos "A-Ha - Hunting High and
Low" porque era nossa música. Era uma forma de expressar o nosso amor e
compromisso um com o outro. As damas de honra, Camila, filha da minha prima, e
André, filho da minha tia Cláudia, foram fundamentais para tornar o dia ainda
mais especial. Os padrinhos, todos vestidos de azul, adicionaram um toque de
elegância e harmonia ao evento.
Confesso
que, naquele momento, eu acreditava que o casamento era para sempre, até que a
morte nos separasse. Tinha muito amor envolvido, e eu estava certa de que nossa
união seria para sempre. A preparação do casamento foi um processo trabalhoso,
mas valioso, e eu estou grata por ter tido a oportunidade de planejar e
realizar esse sonho com meu esposo.
A viagem
da lua de mel foi um sonho realizado, e o chá de cozinha e o chá bar foram
momentos únicos e divertidos. E, como se
não bastasse, no dia 10 de setembro de 1991, minha primeira filha nasceu! Penso
que foi uma "encomenda" na lua de mel, rs.
Foi um
momento mágico, e eu me sentia tão feliz e realizada. Meu pai estava emocionado
e orgulhoso, e eu sabia que ele estava feliz por mim. A preparação do casamento
foi um processo trabalhoso, mas valioso, e eu estou grata por ter tido a
oportunidade de planejar e realizar esse sonho com meu esposo.
Meu pai emocionado tremia ao segurar minha
mão. Dessa união, vieram dois filhos lindos. Quando fiquei grávida da minha
primeira filha , veio também o desemprego do meu esposo e minha depressão. Foi
quando minha vida mudou; não tinha alegria e havia um enorme vazio dentro de
mim. Foram momentos difíceis, e a família dele sempre me julgava. Mas meu pai
era um paizão e sempre me apoiou e ajudou muito, cuidando da minha filha,
fazendo compras e até ajudando financeiramente. O suporte veio do meu pai,
mesmo com seu jeitinho estressado e sem paciência; ele foi o meu suporte. Fui
acolhida e protegida por ele.
Foi uma
época difícil, com 24 anos, uma responsabilidade enorme, desafios e depressão.
Posso dizer que vivemos bem por 10 anos. Ele era companheiro e amigo. Ele
conseguiu arrumar emprego, entrou na Sabesp, mas mudou um pouco; já não tinha
paciência e também ficava muito no barzinho próximo à empresa, onde conheceu
sua atual mulher. A diferença entre a idade dele e a dela era de 4 anos; ele
tinha 40 anos e ela 44.
Fiquei
casada por 14 anos, mas eu descobri realmente quem ele era após a separação.
Ele mudou e jogou sujo. Fez de tudo para pagar o mínimo da pensão. Foi com ela
no dia da separação. E ainda disse para mim que eu estava tendo um caso com meu
advogado. Concordo que o advogado, Dr. João Narciso, estava interessado em mim,
mas ele estava num relacionamento complicado na sua vida, e eu não queria mais
problemas na minha.
Posso
dizer que ele era um pai ausente e sempre vinha com surpresas desagradáveis.
Preferi esquecer e virar a página, pois tinha uma filha de 13 anos e o menino
de 4 anos. ele não foi muito presente.
Capítulo 5
O Desgaste Emocional
Meu
pai ficou doente, com demência cerebral, e aos poucos foi perdendo os
movimentos e a fala. Não aceitei essa doença porque tinha uma vida saudável.
Resolvi morar com meus pais para poder ajudá-los. Meu relacionamento começou a
mudar e eu estava grávida do segundo filho. O relacionamento foi se
distanciando cada vez mais, até o ponto da traição. Foram muitas brigas e
insultos.
Agora,
com meu pai doente e um relacionamento desgastante, e um filho crescendo na
minha barriga, parecia o fim. Minha mãe passou por momentos difíceis e,
confesso, que voltei para casa para poder ajudá-la. Cada vez mais, meu
casamento estava em crise. Com o nascimento do meu filho, o relacionamento
começou a melhorar, mas logo percebi que era apenas uma ilusão.
Capítulo
6
A
despedida
Era
o período das festividades de Ano Novo quando meu pai começou a apresentar
indisposição, motivando a solicitação de atendimento médico de urgência. Diante
da necessidade, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), local
onde, inicialmente, hesitei em realizar visitas. Contudo, no dia 14 de janeiro,
data do meu aniversário, decidi dedicar este dia a ele. Visitei-o na UTI e, ao
segurar sua mão, observei uma lágrima rolar por seu rosto. Dominada pela
emoção, não consegui articular palavras, sentindo um profundo pesar.
Nesse
momento, rememorei sua presença constante em minha vida e o apoio inestimável
na criação de sua neta, Erika. Ele frequentemente visitava minha residência
diariamente, antes de se dirigir ao mercado, e também se dedicava a buscar
Erika na escola, arcando com os custos de sua educação. Embora estivesse em
atividade laboral, ele fazia questão de ir ao meu local de trabalho, levando
amendoim doce e queijadinhas, em um gesto de carinho e atenção. Éramos ligados
por um profundo amor.
Em
26 de janeiro ano 2000, ocorreu seu falecimento, um momento de profunda
tristeza. Lamento que meu filho não tenha desfrutado de sua companhia, pois ele
representaria um grande amor em sua vida, um fator de alegria e bem-estar.
Capitulo 7
a Depressão
Diante
da perda de meu pai e do término do casamento, experimentei um quadro
depressivo. Essa fase foi particularmente desafiadora, considerando a presença
de uma filha adolescente, um filho pequeno e uma mãe que demandava meus
cuidados. Contudo, juntos, superamos essa adversidade: minha família, meus
filhos e minha mãe.
Ao
longo do tempo, dediquei-me integralmente aos meus filhos e à minha mãe,
buscando preencher a lacuna deixada pela ausência paterna em suas vidas.
Inconscientemente, considerei-me responsável pelo insucesso do casamento,
esforçando-me para ser a melhor mãe possível. Passando o tempo, fui recuperando
e levantando para novas batalhas.
Capitulo
8
Uma
Nova Fase
Mamãe
era divertida e malcriada. Amava os netos, principalmente mimava o Pedro.
Éramos apenas em quatro agora, aproveitando cada momento. A alegria da casa era
minha mãe! Pense numa pessoa forte! Era ela agora que a casa era apenas minha
mãe, meus filhos e eu.
Nos
finais de semana, minha tia Laline e sua filha, minha prima Dani, passavam os
finais de semana conosco. Era muita brincadeira e risadas. Brincava sempre em
dizer que a casa era "5 mulheres e um único homem", que era meu
filho. Era muito divertido! Meu filho gostava muito dessa tia e prima, ele
ficava feliz! Passeávamos na praia, nos parques, almoçávamos todos juntos. Como
sempre, minha mãe cozinhava. Ela fazia uma carne assada que era especial.
Foi
uma fase importante e feliz. Pois minha tia também teve uma vida sofrida! E
mais tarde, minha prima teve dois filhos e foi mãe solteira, passando por
dificuldades. Eu fiquei ao lado dela e dos filhos. Com o tempo, nos afastamos.
Creio que a pandemia esfriou o amor de todos, pois quando os pilares, irmãs da
minha mãe, faleceram, todos viveram sua vida. A única viva hoje é a Cláudia,
que era a caçula das irmãs.
Capítulo 9
Meus filhos amados
"Quando
Erika nasceu, eu tinha 24 anos e estava passando por um período difícil de
depressão pós-parto. Nessa época, a ligação dela com o pai era muito forte, e
eu não estava em condições de ser a principal figura de apoio para ela. Isso
pode ter influenciado a forma como ela se desenvolveu e como nossa relação
evoluiu ao longo dos anos.
A
depressão pós-parto que sofri após o nascimento de Erika afetou minha
capacidade de ser a mãe que eu queria ser para ela. O pai dela foi uma figura
muito presente na sua vida durante esse período, e isso criou uma ligação forte
entre eles. Embora eu tenha feito o meu melhor para cuidar dela, eu sinto que a
nossa relação foi afetada por essa experiência.
A
separação do pai foi um momento difícil para nós duas. Ela tinha apenas 13
anos. A falta de presença paterna pode ter tido um impacto significativo na
vida da minha filha e é possível que isso tenha contribuído para a forma como
ela desenvolveu sua personalidade e lida com as relações. Cada pessoa reage de
forma diferente a situações difíceis, e Erika pode ter encontrado formas de
lidar com a situação que foram únicas para ela.
Na época,
eu sabia que precisava fazer o meu melhor para apoiá-la e ajudá-la a lidar com
a situação. Embora o pai dela não tenha sido muito presente na sua vida após a
separação, eu fiz o meu melhor para estar lá para ela e fornecer o apoio e o
amor que ela precisava. É incrível ver como minha filha cresceu e se
desenvolveu apesar dos desafios que enfrentamos, e eu estou orgulhosa de ser
sua mãe.
É possível
que minha filha veja de uma forma diferente, não apenas como uma mãe, mas
também como uma amiga. É lindo ver como minha filha é forte, determinada e
corajosa. Procuro pensar que tento ser a melhor mãe.
Pedro, meu
filho, nasceu em 2000, um momento difícil para mim, com a doença do meu pai e o
distanciamento do meu ex-marido. Ele era um menino agitado, com muita energia e
sempre fazendo algo diferente. Ele tinha problemas de saúde, especialmente com
a garganta e febre, o que nos levou a muitas visitas ao pronto-socorro
infantil.
Eu fiz
amizade com um segurança que trabalhava com o pai de Pedro, e ele foi uma
grande ajuda para mim e para Pedro. Depois de muitas visitas ao hospital,
decidi colocá-lo no futebol com três anos, na categoria fraldinha, que ele
amava. Ele se destacou e ganhou muitos campeonato.
Agora,
Pedro é um homem feito e namora com uma menina responsável e inteligente. Ele
trabalha à noite e sempre me liga para me dar bom dia. Nos finais de semana,
ele aproveita para se divertir com a namorada e também liga para saber como
estou. Eu estou orgulhosa do homem que ele se tornou e estou feliz por vê-lo
feliz.
Eu tenho
um sonho de ver meus filhos casados e felizes, com suas próprias famílias. Mas,
por enquanto, estou apenas feliz em vê-los crescer e se desenvolver como
pessoas incríveis."
“Os filhos são
um presente de Senhor, eles são uma
verdadeira benção.
Os
filhos que o tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. Feliz
o homem que tem muitas dessas flechas”
Salmo
127:3-5
Capítulo 10
Meu amigo e companheiro Roberto
Conheci meu segundo
esposo quando fui morar em uma casa numa vila depois que minha mãe caiu. Ele
era meu vizinho e, no começo, achei ele estranho. Mas comecei a observá-lo
mexendo no seu carro, ouvindo a mesma música que eu gostava, e foi assim que
começou nossa conexão.
Com o tempo, começamos a
namorar e ele mudou muito. Ele estava desempregado, mas logo começou a
trabalhar e a se estabelecer. Foi com ele que eu conheci a palavra de Deus e
fui batizada. No entanto, o relacionamento foi bem difícil no começo. Ele era
uma pessoa fechada e não muito sincera, o que me fez sofrer muito.
Mas eu resolvi orar e
tentar mudá-lo. Uma das coisas boas que ganhei com ele foi uma grande família.
Sua irmã tem 9 filhos e ele também tem uma filha, então eu ganhei muitos
sobrinhos. E é incrível ver como eles são maravilhosos!
Com o tempo, nosso
relacionamento melhorou muito. Após a perda da minha mãe, ele se tornou um bom
esposo e amigo. Ele me incentivou a voltar a estudar e, embora ele ainda seja
uma pessoa fechada, eu aprendi a entender e a saber quando ele está triste ou chateado.
Agora, nossos fins de
semana são apenas nós dois e os cachorros, Axel, Cindy e Baruk, que são nossos
filhos de quatro patas. Ele tem dificuldade com festas como Natal e Páscoa, mas
entendo que sua infância não foi fácil. Sua mãe o deu para sua cunhada criar e,
embora não faltasse nada material, faltava amor. Criamos uma grande amizade,
ele cuida de mim e eu dele.
Capítulo 11
Momento que ficou
guardado na memória
Minha tia Irmã a despedida
Mas, infelizmente, a vida mudou quando minha tia foi
diagnosticada com câncer cerebral em fase final. Eu estava presente nesse
momento difícil e lembro que um dia, no jardim que ela amava, ela queria
plantar uma rosa vermelha. Ela disse que era difícil pegar, então comprei a
rosa e ajudei-a a plantá-la. Foi nesse momento que ela me perguntou: 'Qual é o
tamanho da sua fé?' Eu respondi que era do tamanho de um grão de mostarda. Ela
então me pediu para orar por ela e pedir que Deus a curasse. Meus olhos se encheram
de lágrimas, pois eu sabia que era o fim. E, de fato, logo depois, ela faleceu.
Mas, um ano após a sua morte, algo incrível aconteceu: a rosa vermelha nasceu
no seu jardim. Foi como se ela tivesse deixado um presente para nós, um símbolo
de amor e esperança que permaneceria para sempre.
A rosa vermelha é um símbolo poderoso de amor e
esperança.
Capítulo 12
QUEDA DA MAMÃE
último
Aniversário da Mamãe
Mamãe nasceu com
deficiência física, apresentando dificuldades de mobilidade em uma das pernas.
Após sofrer uma queda, fraturou o fêmur.
A ocorrência causou-lhe
considerável frustração, uma vez que acarretou maior dependência, culminando em
um quadro depressivo.
Com o auxílio da
fisioterapia, observou-se progressiva melhora.
Diante disso, optamos por
mudar para uma residência localizada em uma vila, visando aprimorar sua
qualidade de vida. Embora essa fosse a intenção inicial, passamos por
dificuldades financeiras. Foi nesse contexto que conheci Roberto. Inicialmente,
minha mãe não demonstrou aprovação, e a família também manifestou reservas
quanto ao relacionamento.
Foi por meio dele que
estabeleci contato com a fé cristã, e tive a oportunidade de conhecer sua
essência.
Passamos a frequentar a igreja, e eu e meus
filhos fomos batizados.
A experiência proporcionou
uma renovação. A caminhada com Jesus, contudo, mostrou-se árdua, com desafios e
obstáculos. Foi quando a provação se intensificou.
A sala da residência
apresentou problemas estruturais, com o piso cedendo, impossibilitando a
reforma devido a compromissos financeiros prévios, como o empréstimo para o
pino que minha mãe necessitou. Enfrentamos diversas dificuldades. Diante da
situação, optei por vender a casa e alugar um imóvel. A nova residência era
ideal, com amplas dimensões. Minha mãe e meus filhos manifestara contentamento
com a mudança.
Com o capital obtido com a
venda da casa, considerei a possibilidade de empreender.
Como sempre apreciei café,
e acompanhei o processo de torrefação com meu tio e meu pai, decidi adquirir um
ponto comercial.
A pandemia trouxe desafios
significativos para minha família e para mim.
Fui obrigada fechar meu
negócio em seguida. Perdi todo dinheiro investido na cafeteira.
Diante todas essas perdas e
desgaste precisava gerar um retorno financeiro, me tornei Consultora Mary kay.
No entanto, pandemia trouxe incerteza é medo, tornando difícil
alcançar sucesso nas vendas.
Estava exausta e preocupada com minha
mãe. Ela estava triste e sentia saudades de suas irmãs Claudia e Laline, únicas
ainda vivas
Minha mãe veio de uma família portuguesa,
com dez filhos, seis irmãs e quatro irmãos. Vivos eram apenas ela e suas irmãs
Claudia e Laline.
Eles eram unidos, minha mãe era muito festiva.
Mais nesse momento, Era impossível.
Começaram a chegar as vacinas, levei
minha mãe para tomar, embora não concordasse.
Infelizmente, minha filha é meu filho
contraíram Covid-19, que gerou grande ansiedade e desespero, principalmente por
causa da minha mãe. Ela acabou adoecendo e foi internada.
"A perda da minha mãe foi um momento
extremamente difícil e doloroso. Infelizmente, ela faleceu devido à Covid-19, e
o enterro foi realizado de forma rápida e impessoal, sem a possibilidade de um
velório ou cerimônia adequada. Além disso, não consegui realizar o meu desejo
de enterrá-la junto ao meu pai, devido a restrições burocráticas. Tentei também
enterrá-la junto à sua irmã, mas não foi possível devido à falta de espaço. Por
fim, ela foi enterrada em um local designado pela prefeitura, onde eu mesmo tive
que colocar um marcador com o nome e a data, o que fiz de forma automática e
emocionalmente abalada, pois eu estava lutando contra a Covid-19 naquele
momento.
Capítulo 13
A VIDA CONTINUA..
Passado o tempo, tudo voltou ao normal.
Mas ainda sentia um vazio dentro do meu coração. Precisava fazer algo que me
motivasse. Como sempre gostei de crianças e quando jovem era voluntária,
lembrei-me da sensação de alegria e propósito que sentia quando estava
trabalhando com elas. que estava
faltando algo em minha vida.
Sinceramente, fazer algo pelas crianças
era uma sensação tão boa. Penso que você tem que amar o que te faz bem. E foi
isso que me fez decidir voltar a estudar.
Quero inspirar outras pessoas a fazer o
mesmo. Nunca é tarde para perseguir nossos sonhos e objetivos. Se você está
pensando em voltar a estudar ou começar algo novo, eu digo: vá em frente!
” Você nunca sabe o que pode alcançar até
tentar.”
Após
uma série de desafios pessoais e emocionais, incluindo a perda da minha mãe e a
luta contra a depressão, eu me senti isolada e desconectada da minha família,
amigos e comunidade. No entanto, encontrei força e motivação nos meus filhos,
marido e animais de estimação.
Sentindo
a necessidade de fazer algo por mim mesma e encontrar um novo propósito, eu
tomei a decisão de retomar meus estudos aos 56 anos, com o objetivo de concluir
a faculdade de Pedagogia, uma área que sempre me apaixonou. No entanto, eu me
deparo com um desafio adicional: como posso ensinar e inspirar outros se eu
mesma tenho dificuldades de aprendizagem?
Comecei
a trabalhar numa escola de Educação Infantil, não foi fácil entrar nessa área
com 58 anos.
E o tempo que fiquei, o observei
dificuldades e desafios em cada criança .
Sabendo que a educação deve ser adaptada às necessidades de cada criança,
respeitando seu tempo de aprendizado.
Isso me fez pensar como poderia ajudar.
"Após superar os desafios da idade e
da formação, eu consegui realizar meu sonho.
O
que me permitiu desenvolver habilidades mais específicas para lidar com as
necessidades das crianças. Eu era apaixonada
e dedicava-me integralmente ao meu trabalho, que considerava uma
terapia.
Capítulo 14
Nunca estamos preparados
Nunca estamos preparados
para os desafios que a vida nos apresenta. No entanto, um diagnóstico de
labirintite viral me obrigou a me afastar da função. Foi um momento difícil,
mas também foi uma oportunidade para refletir sobre minha vida e meus objetivos.
A labirintite foi um
desafio enorme para mim. Quando recebi o diagnóstico, senti-me perdida e sem
saber o que fazer. A doença afetou minha capacidade de trabalhar e realizar
atividades que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, ela me ensinou a ser mais
paciente e a valorizar as coisas que realmente importam.
Durante o tratamento, tive
que aprender a lidar com a dor e a incerteza, mas também descobri uma força
interior que eu não sabia que tinha. Agora, posso olhar para trás e ver que a
labirintite foi um divisor de águas na minha vida. Ela me fez crescer e aprender
a apreciar as coisas de uma maneira diferente.
Resolvi continuar
estudando, fazendo uma pós-graduação em Avaliação Comportamental e Psicologia Infantil, onde me formarei aos 60 anos.
Nesse tempo de recuperação, resolvi fazer esta autobiografia para dar início a
contos infantis. Nela, farei um relato da escola onde trabalhei, preparando
minhas experiências com as crianças, destacando seu desenvolvimento e
dificuldades.
Confesso que a oportunidade
de trabalhar numa escola é cada vez mais rara, pois o preconceito com a idade
existe, conhecido como etarismo, mesmo que alguns digam que não existe. Passei
por isso, e a única escola que me abraçou e confiou no meu trabalho foi um
refúgio para mim.
Agora, estou determinada a
compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os outros, e espero que
minha história possa inspirar e motivar outras pessoas a nunca desistir de seus
sonhos.
Capítulo final
Nunca estamos preparados
para os desafios que a vida nos apresenta. No entanto, um diagnóstico de
labirintite viral me obrigou a me afastar da função. Foi um momento difícil,
mas também foi uma oportunidade para refletir sobre minha vida e meus objetivos.
A labirintite foi um
desafio enorme para mim. Quando recebi o diagnóstico, senti-me perdida e sem
saber o que fazer. A doença afetou minha capacidade de trabalhar e realizar
atividades que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, ela me ensinou a ser mais
paciente e a valorizar as coisas que realmente importam.
Durante o tratamento, tive
que aprender a lidar com a dor e a incerteza, mas também descobri uma força
interior que eu não sabia que tinha. Agora, posso olhar para trás e ver que a
labirintite foi um divisor de águas na minha vida. Ela me fez crescer e
aprender a apreciar as coisas de uma maneira diferente.
Resolvi continuar
estudando, fazendo uma pós-graduação em Avaliação Comportamental e Psicologia
Infantil, onde me formarei aos 60 anos. Nesse tempo de recuperação, resolvi
fazer esta autobiografia para dar início a contos infantis. Nela, farei um
relato da escola onde trabalhei, preparando minhas experiências com as
crianças, destacando seu desenvolvimento e dificuldades.
Confesso que a oportunidade
de trabalhar numa escola é cada vez mais rara, pois o preconceito com a idade
existe, conhecido como etarismo, mesmo que alguns digam que não existe. Passei
por isso, e a única escola que me abraçou e confiou no meu trabalho foi um
refúgio para mim.
Agora, estou determinada a
compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os outros, e espero que
minha história possa inspirar e motivar outras pessoas a nunca desistir de seus
sonhos.
Em breve lançarei meus
contas infantis como:
- "Gotinhas de Amor onde a magia
acontece “
Quando eu comecei a escrever meus contos,
eu sabia que estava criando algo especial. Cada história foi inspirada por
momentos da minha vida, pessoas que eu conheci e experiências que eu tive.
- “O Segredo do Sussurrador”
Os Guardiões da Escola:
Uma Aventura de Amizade e Coragem
Em uma escola onde a
magia e a tecnologia se encontram, um grupo de amigos corajosos e determinados
está pronto para enfrentar qualquer desafio. Heitor, o Sussurrador e Benício
são os Guardiões da Escola, um trio de heróis que luta para proteger seus colegas
e professores de ameaças misteriosas e perigosas.
Nessa aventura emocionante, você vai descobrir como esses jovens amigos
trabalham juntos para superar obstáculos e derrotar os vilões que ameaçam a
escola.
- “O Macaquinho é a Torre”.
Dedicado ao meu pai Anselmo , que
me ensinou o valor da imaginação e da
criatividade.
Conta história de um macaquinho curioso,
que conhece dois homens .
Se tornam amigos e embarcam em uma
aventura.
“Kibo e Kiko”
- Esse conto foi inspirado pela minha
paixão por animais e pela importância de ter amigos verdadeiros. É uma história
em uma Savana brasileira onde a amizade e a lealdade de um Leão é à Tartaruga.
- “O Zeca Sumiu”
Uma turma de amigos que
moram na fazenda e vão para cidade procurar seu amigo.
Cada um com sua personalidade,
encontrando pelo caminho muita emoção e determinação.
Eu estou ansioso para compartilhar esses
contos infantis com os leitores
e
ver como eles serão recebidas.
Uma Flor no meio do obstáculos
"Dedico esta autobiografia aos meus
pais, em memória, por todo o amor e apoio que me deram ao longo da vida. E aos
meus filhos e esposo, por serem a minha fonte de inspiração e alegria.
Que ideia interessante!
A flor de lótus é um símbolo poderoso em
muitas culturas, representando a resiliência, a beleza e a transformação. Aqui
vai uma ideia de como comparar a flor de lótus com a sua vida:
*Raízes profundas*: Assim como a flor de lótus
cresce em águas lamacentas, mas mantém suas raízes profundas e fortes, você
enfrentou desafios e dificuldades em sua vida, mas manteve sua força e
resiliência. Suas raízes são a sua família, seus valores e sua fé.
*Crescimento e Que história rica e emocional!
A moral da história parece ser sobre a resiliência e a capacidade de superar
desafios e encontrar apoio em momentos difíceis.
Ao longo da sua
história, você enfrentou muitos desafios, desde a dificuldade nos estudos até a
pressão dos pais e a perda de amizades. No entanto, você também encontrou
pessoas que a ajudaram e a apoiaram, co
-
-
mo a sua tia que a ensinou matemática e os
amigos que você fez na escola nova.
A história também autoconfiança. Você menciona que se sentia
nervosa e ansiosa nos estudos, mas também encontrou maneiras de superar essas
dificuldades e encontrar motivação em uma nova escola.
Além disso, a história mostra como as relações
familiares e sociais podem influenciar a nossa vida e as nossas escolhas. A
pressão dos pais e a perda de amizades foram desafios significativos que você
enfrentou, mas você também encontrou maneiras de lidar com essas situações e
encontrar apoio em outras pessoas.
Em resumo, a moral da história parece ser
sobre a importância de:
- Ser resiliente e superar desafios
- Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e
nos apoiam
- Aceitar e confiar em si mesmo
- Lidar com as relações familiares e sociais
de forma saudável
O que você acha? Quer adicionar ou modificar
algo na sua história?*: A flor de lótus cresce e se transforma ao longo do
tempo, passando de um botão fechado a uma flor desabrochada e bela. Da mesma
forma, você cresceu e se transformou ao longo da sua vida, enfrentando desafios
e aprendendo com eles. Você se tornou uma pessoa mais forte e sábia.
*Beleza e pureza*: A flor Que história rica e
emocional! A moral da história parece ser sobre a resiliência e a capacidade de
superar desafios e encontrar apoio em momentos difíceis.
Ao longo da sua história, você enfrentou
muitos desafios, desde a dificuldade nos estudos até a pressão dos pais e a
perda de amizades. No entanto, você também encontrou pessoas que a ajudaram e a
apoiaram, como a sua tia que a ensinou matemática e os amigos que você fez na
escola nova.
A história toconfiança. Você menciona que se
sentia nervosa e ansiosa nos estudos, mas também encontrou maneiras de superar
essas dificuldades e encontrar motivação em uma nova escola.
Além disso, a história mostra como as relações
familiares e sociais podem influenciar a nossa vida e as nossas escolhas. A
pressão dos pais e a perda de amizades foram desafios significativos que você
enfrentou, mas você também encontrou maneiras de lidar com essas situações e
encontrar apoio em outras pessoas.
Em resumo, a moral da história parece ser
sobre a importância de:
- Ser resiliente e superar desafios
- Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e
nos apoiam
- Aceitar e confiar em si mesmo
- Lidar com as relações familiares e sociais
de forma saudável
O que você acha? Quer adicionar ou modificar
algo na sua história? lótus é conhecida por sua beleza e pureza, e é
frequentemente associada à espiritualidade e à iluminação. Da mesma forma, você
tem uma beleza interior e uma pureza de coração que a tornam uma pessoa
especial.
*Resiliência e adaptação*: A flor de lótus é
capaz de sobreviver em ambientes difíceis e se adaptar às mudanças. Da mesma
forma, você enfrentou desafios e mudanças em sua vida, mas conseguiu se adaptar
e sobreviver.
*Desabrochando*: A flor de lótus desabrocha em
sua própria época e de acordo com seu próprio ritmo. Da mesma forma, você está
desabrochando como pessoa, revelando sua beleza e potencial interior.
Essa é apenas uma ideia, mas espero que ela
tenha inspirado você a refletir sobre sua vida e sua jornada. Você é como a
flor de lótus, forte, resiliente e bela!
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra coisa à dedicatória?! É um gesto muito especial dedicar sua
autobiografia aos seus pais em memória e aos seus filhos e esposo. Isso mostra
o quanto você valoriza as pessoas que são importantes na sua vida e o impacto
que elas tiveram em sua jornada.
A dedicatória pode ser escrita de forma
simples e sincera, como:
"Dedico esta autobiografia aos meus pais,
em memória, por todo o amor e apoio que me deram ao longo da vida. E aos meus
filhos e esposo, por serem a minha fonte de inspiração e alegria. Amo vocês
todos."
Ou:
"Para meus pais, que me ensinaram a viver
e a amar. Em memória de vocês, eu escrevo esta autobiografia. E para meus
filhos e esposo, que são a minha razão de ser. Obrigada por todo o amor e
apoio."
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra coisa à
Ou:
"Para meus pais, que me ensinaram a viver
e a amar. Em memória de vocês, eu escrevo esta autobiografia. E para meus
filhos e esposo, que são a minha razão de ser. Obrigada por todo o amor e
apoio."
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra co Mandela
- "O sucesso não é final, o fracasso não
é fatal: é a coragem de continuar que conta." - Winston Churchill
- "Os obstáculos são como pedras no caminho. Você pode
tropeçar neles ou usá-los como degraus para subir mais alto." - Anônimo
Você pode escolher uma dessas frases ou encontrar outra que se
encaixe melhor no tom e no tema do seu texto. Além disso, você também pode
adicionar uma reflexão pessoal sobre a frase escolhida para torná-la mais
significativa.
Por exemplo:
"Ao concluir esta jornada, eu lembro-me das palavras de
Nelson Mandela: 'A maior glória em viver não está em não cair, mas em
levantar-se cada vez que se cai.' Essas palavras me inspiram a continuar
trabalhando em direção aos meus objetivos, mesmo quando enfrento obstáculos e
desafios. Eu espero que você também se sinta inspirado a fazer o mesmo."
O que você acha? Você gostaria de escolher uma dessas frases ou
encontrar outra que se encaixe melhor no seu texto? o leitor ao seu texto e fornecer um contexto
para a história que você está prestes a contar. Aqui estão algumas sugestões
para o prefácio:
- Uma breve introdução sobre você e sua história
- Um resumo do que o leitor pode esperar encontrar no texto
- Uma mensagem inspiradora ou um tema que você gostaria de
destacar
Aqui está um exemplo de prefácio:
"Esta é a minha história, uma jornada de descobertas e
crescimento. Ao longo dos anos, eu aprendi que a vida é cheia de desafios e
oportunidades, e que é importante nunca desistir de nossos sonhos. Neste texto,
eu compartilho com você minhas experiências e lições aprendidas, na esperança
de inspirar e motivar outras pessoas a perseguir seus próprios objetivos e
sonhos."
Quanto ao final, você pode considerar incluir uma conclusão ou
um resumo dos principais pontos do texto. Aqui estão algumas sugestões:
- Uma reflexão sobre o que você aprendeu ao longo da jornada
- Uma mensagem de encorajamento para o leitor
- Um chamado à ação para o leitor
Aqui está um exemplo de final:
"Ao concluir esta jornada, eu percebo que a vida é um
processo contínuo de aprendizado e crescimento. Eu espero que minha história
tenha inspirado você a perseguir seus próprios sonhos e objetivos, e que você
tenha encontrado motivação para continuar trabalhando em direção às suas metas.
Lembre-se de que nunca é tarde para começar de novo e que a vida é cheia de
possibilidades."
O que você acha? Você gostaria de adicionar ou modificar algo no
prefácio ou no final?
vida saudável. Resolvi
morar com meus a mudar mento ais, até o ponto da traição. Foram
muitas brigas Agora, com meu pai doente
e um desgastante, e um filho
cedo na minha barriga, parecia
Uma flor no meio do Obstáculos
Janeiro/2026
AUTORA
Rosana Lopes Figueira
A flor de lótus é um símbolo poderoso em
muitas culturas, representando a resiliência, a beleza e a transformação.
Raízes profundas:
Assim como a flor de lótus cresce em águas lamacentas, mas mantém
suas raízes profundas e fortes, eu também enfrentei desafios e dificuldades na
minha vida, mas mantive minha força e resiliência. Minhas raízes são minha
família e fé.
Resiliência e adaptação:
A flor de lótus é capaz de sobreviver em ambientes difíceis e se
adaptar às mudanças. Da mesma forma, eu também enfrentei desafios e mudanças na
minha vida e consegui me adaptar e sobreviver."
Auto biografia
Esta é a minha história, uma jornada de
descobertas e crescimento.
Ao longo dos anos, eu aprendi que a vida
é cheia de desafios e oportunidades, e que é importante nunca desistir de
nossos sonhos.
Rosana Lopes Figueira
Capítulo 1: Nasce Rosana Lopes Figueira
Nasci
em Santos/SP, no dia 14/01/1966
Filha
única, Pai de um Estivador e uma dona de casa.
Sonhadora,
Desafiadora e sempre vendo a vida de forma otimista.
Infância
Nasci com 4 quilos, porém pequena. Foi uma bênção
para meus pais. Como era um bebê gordinho, sempre que minha mãe ia ao médico ou
a consultas, ela levava minha tia, pois minha mãe tinha dificuldade física e
não aguentava o peso.
Meu pai
comprou um apartamento onde vivemos até meus 18 anos. Então, os vizinhos
naquela época eram como uma família. Lembro do Sr. Francisco, que morava em
frente. Eles eram da família húngara, mas sua esposa era do interior, da cidade
de Cambará, Paraná. Todas as noites, dona Tereza fazia sopa e um delicioso pão,
e sempre tinha uma torta. Então, todas as noites, ele me chamava. Ele era o
senhor alto, e eu era pequena, tinha uns dois anos. Lembro de ficar em cima da
sua barriga. Sua filha sempre descia comigo para dar uma trégua para minha mãe.
Eu lembro que tinha uma boneca chamada Pedrita e sempre descia com ela. Uma
vez, eu não queria subir e dei com a boneca na cabeça da Maria Helena. Ela não
contou para minha mãe, pois sabia que minha mãe iria colocar de castigo.
(depois de muito tempo, nos encontramos; ela foi visitar minha mãe, então
lembramos dessa passagem).
Aprontava
muito e era bem levada. Seu Francisco tinha três filhas aqui em Santos: Vanda,
Maria Helena e Irene. A Irene até gostava de mim, mas era chata. A Vanda tinha
vários batons que tinham um gosto bom, e eu mordia seus batons. Enfim, eles
gostavam de mim. Seu Francisco se aposentou e foi morar na cidade de Cambará.
Abriu uma padaria e fábrica de sorvete. Todo o ano, até sua morte, minha mãe me
levava para visitá-lo.
Acordava
cedo, ansiosa para ir à fábrica de sorvete; ele me dava muitos sorvetes.
Ele era como um avô e suas filhas já faziam
parte de nossa família, para mim, já que não tive essa experiência com meus
avós.
Quando
nasci, meu avô por parte de pai faleceu logo depois que nasci. E, por parte de
mãe, ele já era falecido.
Onde
morava, tinha a Mathilde, filha de dona Nair. Ela era mais velha uns dois anos.
Nos finais de semana, descia para brincar com as bonecas Suzi. Eu tinha 10
bonecas Suzi da Estrela e o namorado dela, o Beto. Tinha armário, cama e muita
roupinha que minha mãe fazia .
O prédio
tinha uma síndica muito chata. Ela era a melhor amiga da minha mãe, porém
pegava no nosso pé por causa de bola, brincadeira. No prédio também morava o
Elvis, um gatinho, mas era bem mais velho, tinha seus 18 anos. Quando seu
Francisco se mudou, ele vendeu o apartamento para o seu Walter, que trabalhava
numa transportadora em São Paulo, descia apenas no final de semana, e seus
filhos que ficavam com sua esposa Lúcia. Se chamavam Luiz e Waltinho. O
Waltinho e eu éramos da mesma idade. e o Luiz era mais novo. Então, crescemos
juntos naquele prédio até sua mãe falecer e se mudar.
O prédio e
os vizinhos eram bem legais. Minha mãe fazia panqueca e distribuía para todos.
A filha da síndica fazia brigadeiro e também dava para todos. O pai do Elvis
era pescador e distribuía peixe. E dona Josefina, que morava no térreo, já era
idosa e fazia uns biscoitos que eram uma delícia.
Também
pela vizinhança tinha na casa da esquina Adriana.
Seu Adib,
o pai de Adriana, tinha oito filhos.
Seis
meninas e três meninos. A casa era
grande, onde brincava bastante.
Um dos
filhos Luiz Antônio, era um rapaz complicado sempre enfrentando seus pais.
Dona
Cecília, a mãe, era uma pessoa calma e educada, falava baixo e com educação. Eu
lembro de um dia que jantei na casa deles, uma mesa enorme, todos reunidos.
Dona
Cecília e seu Adib eram católicos, então, de jantar, faziam uma oração
agradecendo.
Como era
filha única, ficava encantada.
De repente houve um incidente. O Luiz Antônio
não lembro bem o que houve, mas lembro de atirar o copo na irmã da Adriana.
Seu Adib
deu grito! Levantou, pediu licença, retirou-o da mesa, colocou-o no quarto,
voltou e pediu desculpa e voltamos a jantar no clima tenso.
E todos se
comentar nada. Depois ele se levantou e foi para o quarto conversar com ele.
Como era
Maria moleque, gostava de brincar com Eduardo, que tinha os seus 7 anos e eu 10
anos. Como a casa era grande, corríamos na volta toda da casa.
Até que um
acidente aconteceu! Eu e ele nos deparamos de frente e batemos a cabeça.
Na hora,
ele ficou tonto e caiu. Seu Adib ouviu grito, correu até onde estávamos e
levou-o ao pronto-socorro. Eu machuquei apenas o joelho.
Se Adib
depois me chamou e disse para evitar essa brincadeira, pois era perigosa.
E ficou
tudo bem!
Eu e
Adriana fazíamos trabalho da escola juntos! Confesso que amava fazer os
trabalhos, fazer pesquisa e aplicar.
Sempre tirava notas boas.
Mas,
quando era prova, sempre passava raspando. E fora o fato das dificuldades com
números.
Acredito
que tinha transtorno de aprendizagem específico relacionado à dificuldade em
compreender informações numéricas e realizar.
Indo para
casa, encontro papai chegando do trabalho. Ele sempre passava na venda do seu
Vicente. Ele tinha conta, por meio de uma caderneta. Naquela época era normal.
Pois as pessoas eram de princípios.
Comprava
sua cerveja e refrigerante e muitas guloseimas e depois seguíamos para casa.
Meu pai
não gostava que eu fosse incomodar os vizinhos ou até mesmo brincar no prédio.
Eu apenas descia quando ele não estava. Meu pai era bem rigoroso.
Memórias
dos fins de semana na casa dos meus tios
Em minha
memória, tenho os fins de semana que eram repletos de alegria e diversão,
especialmente quando passava na casa da minha tia Irma e do tio Antônio. Eu
adorava brincar de taco, andar de bicicleta e tocar interfones, sempre em busca
de novas aventuras. O almoço preparado por minha tia era uma delícia, com
batata frita, bife e refrigerante. Eu e minhas primas nos divertíamos muito.
Lembro-me
de uma vez que andei de bicicleta atrás da Eliana, minha prima, que estava
dirigindo, e passamos por uma pedra e caímos. Quando cheguei à casa da tia, a
Eliana estava branca e desmaiou, eu me machuquei toda, mas estava firme e
forte. Fomos ao pronto-socorro, mas ficamos bem.
Na casa da
tia, havia muito espaço, e antes de brincar, todos tinham tarefas a fazer. A
Eliana e a Márcia cuidavam da cozinha, e eu ajudava e bagunçava ao mesmo tempo.
Houve uma vez que uma boneca nova da Márcia apareceu toda rabiscada. Minha tia
Cláudia e tia Irma nos assustaram dizendo que iriam chamar uma moça que lia a
mente e diria a verdade. Mas como não foi nós, ficamos sossegadas. Até hoje não
sabemos quem foi! Desconfiei da Ilza, uma amiga da Eliana, que às vezes parecia
que ela tinha um pouco de inveja da vida da Eliana. Enfim, ficou um mistério.
Minha avó
materna ainda era viva. Ela teve muitos filhos, no total de dez filhos, o que
eu sei. Os tios todos faleceram, e pouco recordo deles. Agora, as tias sim,
lembro de todas as fases. A tia Maria era a única que não gostava de mim; ela
era crítica o tempo todo. Toda vez que eu tinha que ir visitá-la, era para mim
muito chato. Então, sem nada para fazer, ela mostrando as coisas que ela
comprava para ela, eu ia à janela e jogava laranja. Até que caiu na cabeça do
vizinho. Ele subiu para reclamar, e apanhei muito. Aí fiquei com mais raiva da
tia porque ela ainda ajudou a piorar a situação.
Em resumo,
minha infância foi um tempo de descoberta e surpresas. E minha mãe, apesar de
ter sido rigorosa na educação, me ensinou a ter caráter e responsabilidade. E
meu pai foi uma figura importante e muito presente na minha vida. É uma
lembrança de como as pessoas e os lugares podem marcar nossas vidas.
Época marcante era o Natal na infância
O Natal
era uma época especial na minha infância. Era dividido em duas épocas: uma na
casa da minha tia Irma com minhas primas. A tia Cláudia dava ótimos presentes!
Ela era gerente do Banco Itaú e foi criada pela minha tia Irma, pois minha vó
não tinha condições de cuidar dela, e minha tia a criou como se fosse sua
filha. A diferença de idade entre a tia Cláudia e as outras filhas da minha tia
era pequena.
A casa da
minha tia era grande, e meu tio era dono de uma padaria e português. Eles
tinham três filhas e a tia Cláudia, que morava com eles. Então, no Natal,
éramos meus tios, papai e mamãe e eu. Minha mãe e meu pai sempre me davam
bonecas da Estrela, pois havia uma loja da Estrela em Santos. E a tia Cláudia
dava presentes bons tanto para mim quanto para a Márcia, que éramos menores. O
Natal era bom, e eu brincava bastante.
Outra
época foi na casa do meu tio, que era meu padrinho. Ele era corretor de café, e
sua casa era grande e linda. Eu adorava o banheiro preto e rosa da minha tia.
Nessa
foto são meus padrinhos eu e meu primo
neto deles
No
entanto, um Natal em particular ficou marcado como um momento traumático para
mim. Eu tinha 10 anos e recebi uma bolsa rosa que me desapontou. Meus primos
receberam presentes mais elaborados, e eu me senti triste e insatisfeita.
A relação
entre meu pai e meu tio era complexa. Meu pai não gostava de passar o Natal com
a família do meu tio, que era conhecida por seu temperamento forte e orgulhoso.
Ele apenas concordava em passar com eles por causa da minha vó. Meu tio era uma
pessoa importante, com amigos políticos como Mario Covas, ex-prefeito de São
Paulo.
Essa é uma
reflexão sobre as complexidades das relações familiares e como as experiências
da infância podem marcar nossas vidas.
Capítulo 2
Educação
Minha
primeira escola foi no colégio São José
era um colégio de freiras.
A escola
era rigorosa, cheia de regras. Orava antes de entrar e também cantava o hino
nacional. A saia era até o joelho e meia também. O sapato era um preto
horrível, e quando tinha educação física, era um tênis famoso na época, o
Kichute. E o short? Era com elástico na coxa, azul marinho.
Meu pai
trabalhava como estivador e sempre que podia pegava na escola.
Uma das
minhas melhores amigas na escola era Adriana mencionadas no capítulo 1, que
também vinha de uma família humilde. Nós éramos próximas, mas a chegada de uma
nova aluna, Maria de Lourdes, mudou nossa amizade. Eu me senti triste e quando Adriana começou a se aproximar de
Maria de Lourdes.
Depois de
um incidente com piolhos, Maria de Lourdes tirou sarro de mim, e nossa amizade
terminou. Eu fui reprovada em matemática e comecei a odiar a escola. Um
episódio em que saí sem autorização da aula resultou em problemas com a
inspetora e minha mãe. Eu me senti culpada e arrependida.
Continuei
a estudar até 4° série nessa escola .
Mais
tarde, mudei de escola e fui para o "Luiz de Camões", onde estudei
até a 8ª série. A nova escola era mista, e eu fiz muitos amigos. Embora eu
ainda enfrentasse dificuldades nos estudos, eu me sentia mais confortável e
motivada.
Fiz novas amizades e encontrei meu primeiro
amor. Fiz amizade com Michael, conhecido como Zabumba, que era apaixonado por
Silmara. Ela tinha uma casa de venda de madeiras e seus pais cuidavam muito
dela. Quando a convidei para minha casa, o pai enviou a filha mais velha para
verificar minha família. Formamos um forte laço de amizade. O meu primeiro amor era um surfista lindo, mais velho que eu.
Namoramos escondido porque meus pais não gostavam de surfistas. Quando minha
mãe descobriu, proibiu o namoro e minha amizade com Silmara, e eu fiquei
desesperada.
Fato
marcante na minha vida. Pois eu e a Silmara éramos amigas e eu conheci o
verdadeiro amor , é o que pensávamos na
época.
O Ensino
médio, meus pais me matricularam na Escola Santa Cecília, uma grande escola,
porém um desafio grande para mim, pois eu era péssima na escola. Logo que
entrei, fiz amizade com dois amigos japoneses, aliás, confesso que era
apaixonada por olhos puxados. O 1° ano foi desafiador, com tantas matérias nas
quais eu tinha dificuldades e nas quais fui reprovada. Uma das coisas mais
desafiadoras para mim foi lidar com disciplinas como física, química e
matemática. Eu sempre tive dificuldade em entender os conceitos e fórmulas, e
muitas vezes me sentia perdida em sala de aula.
Acabei
reprovando , finalmente meus pais deixaram eu escolher a escola, e fui para o
Afonso Pena e comecei a fazer
Magistério.
Nessa fase
aprendi:
Ser
resiliente e superar desafios
-
Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e nos apoiam
- Aceitar
e confiar em si mesmo
- Lidar
com as relações familiares e sociais de forma saudável
Na década
de 1980, os pais costumavam exigir mais estudo dos filhos, num contexto de
expansão do acesso à educação e de uma abordagem pedagógica mais tradicional e
focada na memorização. Acreditava-se que o sucesso acadêmico era um caminho
essencial para a estabilidade e o progresso social, o que levou os pais a
adotar uma postura mais rigorosa e a se envolver mais ativamente na vida
escolar dos filhos.
Capítulo 3
Memórias dos Anos
80: Uma Época de Liberdade e Diversão"
Apesar de
ser filha única, meus pais queriam que eu me dedicasse aos estudos. Fiz vários
cursos profissionalizantes e comecei a trabalhar com 14 anos. Comecei minha
trajetória profissional jovem, apesar do desejo do meu pai de que eu estudasse.
Não me destacava nas aulas, o que me desmotivou. Comecei a trabalhar como
atendente em uma empresa de recuperação de crédito, onde fui bem cuidada pelo
meu chefe.
Larguei o
curso de Magistério e passei para o curso de Ciências Contábeis no período
noturno. Abandonei o curso que gostava porque o novo emprego era período integral . Era a C&A em
Santos, sendo a primeira funcionária da loja, onde fui bem sucedida.
Oportunidades surgiram, incluindo uma transferência para Portugal, que eu
recusei porque pensei nos meus pais.
Foi lá que
comecei a namorar meu primeiro marido. Eu já o conhecia da turma que
frequentava o quiosque da praia da Beth. Na época, ele servia na base
Aeronáutica. Quando saiu, entrou na C&A e começou a trabalhar lá também.
Os anos 80
foram uma época mágica da minha vida. Foi um tempo de liberdade e diversão,
quando a música e a amizade eram as coisas mais importantes. Eu me lembro das
baladinhas, onde eu e meus amigos passávamos horas dançando e ouvindo música. A
música era uma parte tão importante da nossa vida e nos fazia sentir vivos.
Eu também
me lembro dos meus amigos e das nossas aventuras. Nós éramos uma turma unida e
sempre estávamos juntos, seja nos patins, no cinema ou apenas passando o tempo.
A amizade era algo muito especial naquela época e eu sinto que foi uma das
coisas mais importantes que eu tive.
A música
era outro elemento importante da minha vida nos anos 80. Eu adorava ouvir
Simple Red, A-ha, Culture Club e Boy George. A música era uma forma de
expressar nossos sentimentos e emoções, e eu me lembro de passar horas ouvindo
música e cantando junto.
Foi também
durante essa época que eu conheci o amor da minha vida, meu primeiro esposo.
Nós nos apaixonamos e, embora tenha sido nos anos 90 que nos casamos, a semente
do nosso amor foi plantada nos anos 80. Com ele, tive dois filhos maravilhosos
que são a alegria da minha vida.
Os anos 80
também foram uma época de grande criatividade e experimentação. Eu me lembro de
fazer coisas que hoje em dia parecem loucas, mas na época eram apenas parte da
diversão. Foi um tempo de liberdade e expressão, e eu sinto que foi uma época
muito especial da minha vida.
Hoje em
dia, quando olho para trás, eu sinto que os anos 80 foram uma época mágica. Foi
um tempo de inocência e diversão, quando a vida era mais simples e mais fácil.
Eu sinto que foi uma época que me moldou e me fez quem eu sou hoje.
Capítulo 4
o casamento E família
Eu casei
em 1990 e foi um casamento lindo.
A escolha
da música para a entrada foi uma emoção única.
Escolhemos "A-Ha - Hunting High and
Low" porque era nossa música. Era uma forma de expressar o nosso amor e
compromisso um com o outro. As damas de honra, Camila, filha da minha prima, e
André, filho da minha tia Cláudia, foram fundamentais para tornar o dia ainda
mais especial. Os padrinhos, todos vestidos de azul, adicionaram um toque de
elegância e harmonia ao evento.
Confesso
que, naquele momento, eu acreditava que o casamento era para sempre, até que a
morte nos separasse. Tinha muito amor envolvido, e eu estava certa de que nossa
união seria para sempre. A preparação do casamento foi um processo trabalhoso,
mas valioso, e eu estou grata por ter tido a oportunidade de planejar e
realizar esse sonho com meu esposo.
A viagem
da lua de mel foi um sonho realizado, e o chá de cozinha e o chá bar foram
momentos únicos e divertidos. E, como se
não bastasse, no dia 10 de setembro de 1991, minha primeira filha nasceu! Penso
que foi uma "encomenda" na lua de mel, rs.
Foi um
momento mágico, e eu me sentia tão feliz e realizada. Meu pai estava emocionado
e orgulhoso, e eu sabia que ele estava feliz por mim. A preparação do casamento
foi um processo trabalhoso, mas valioso, e eu estou grata por ter tido a
oportunidade de planejar e realizar esse sonho com meu esposo.
Meu pai emocionado tremia ao segurar minha
mão. Dessa união, vieram dois filhos lindos. Quando fiquei grávida da minha
primeira filha , veio também o desemprego do meu esposo e minha depressão. Foi
quando minha vida mudou; não tinha alegria e havia um enorme vazio dentro de
mim. Foram momentos difíceis, e a família dele sempre me julgava. Mas meu pai
era um paizão e sempre me apoiou e ajudou muito, cuidando da minha filha,
fazendo compras e até ajudando financeiramente. O suporte veio do meu pai,
mesmo com seu jeitinho estressado e sem paciência; ele foi o meu suporte. Fui
acolhida e protegida por ele.
Foi uma
época difícil, com 24 anos, uma responsabilidade enorme, desafios e depressão.
Posso dizer que vivemos bem por 10 anos. Ele era companheiro e amigo. Ele
conseguiu arrumar emprego, entrou na Sabesp, mas mudou um pouco; já não tinha
paciência e também ficava muito no barzinho próximo à empresa, onde conheceu
sua atual mulher. A diferença entre a idade dele e a dela era de 4 anos; ele
tinha 40 anos e ela 44.
Fiquei
casada por 14 anos, mas eu descobri realmente quem ele era após a separação.
Ele mudou e jogou sujo. Fez de tudo para pagar o mínimo da pensão. Foi com ela
no dia da separação. E ainda disse para mim que eu estava tendo um caso com meu
advogado. Concordo que o advogado, Dr. João Narciso, estava interessado em mim,
mas ele estava num relacionamento complicado na sua vida, e eu não queria mais
problemas na minha.
Posso
dizer que ele era um pai ausente e sempre vinha com surpresas desagradáveis.
Preferi esquecer e virar a página, pois tinha uma filha de 13 anos e o menino
de 4 anos. ele não foi muito presente.
Capítulo 5
O Desgaste Emocional
Meu
pai ficou doente, com demência cerebral, e aos poucos foi perdendo os
movimentos e a fala. Não aceitei essa doença porque tinha uma vida saudável.
Resolvi morar com meus pais para poder ajudá-los. Meu relacionamento começou a
mudar e eu estava grávida do segundo filho. O relacionamento foi se
distanciando cada vez mais, até o ponto da traição. Foram muitas brigas e
insultos.
Agora,
com meu pai doente e um relacionamento desgastante, e um filho crescendo na
minha barriga, parecia o fim. Minha mãe passou por momentos difíceis e,
confesso, que voltei para casa para poder ajudá-la. Cada vez mais, meu
casamento estava em crise. Com o nascimento do meu filho, o relacionamento
começou a melhorar, mas logo percebi que era apenas uma ilusão.
Capítulo
6
A
despedida
Era
o período das festividades de Ano Novo quando meu pai começou a apresentar
indisposição, motivando a solicitação de atendimento médico de urgência. Diante
da necessidade, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), local
onde, inicialmente, hesitei em realizar visitas. Contudo, no dia 14 de janeiro,
data do meu aniversário, decidi dedicar este dia a ele. Visitei-o na UTI e, ao
segurar sua mão, observei uma lágrima rolar por seu rosto. Dominada pela
emoção, não consegui articular palavras, sentindo um profundo pesar.
Nesse
momento, rememorei sua presença constante em minha vida e o apoio inestimável
na criação de sua neta, Erika. Ele frequentemente visitava minha residência
diariamente, antes de se dirigir ao mercado, e também se dedicava a buscar
Erika na escola, arcando com os custos de sua educação. Embora estivesse em
atividade laboral, ele fazia questão de ir ao meu local de trabalho, levando
amendoim doce e queijadinhas, em um gesto de carinho e atenção. Éramos ligados
por um profundo amor.
Em
26 de janeiro ano 2000, ocorreu seu falecimento, um momento de profunda
tristeza. Lamento que meu filho não tenha desfrutado de sua companhia, pois ele
representaria um grande amor em sua vida, um fator de alegria e bem-estar.
Capitulo 7
a Depressão
Diante
da perda de meu pai e do término do casamento, experimentei um quadro
depressivo. Essa fase foi particularmente desafiadora, considerando a presença
de uma filha adolescente, um filho pequeno e uma mãe que demandava meus
cuidados. Contudo, juntos, superamos essa adversidade: minha família, meus
filhos e minha mãe.
Ao
longo do tempo, dediquei-me integralmente aos meus filhos e à minha mãe,
buscando preencher a lacuna deixada pela ausência paterna em suas vidas.
Inconscientemente, considerei-me responsável pelo insucesso do casamento,
esforçando-me para ser a melhor mãe possível. Passando o tempo, fui recuperando
e levantando para novas batalhas.
Capitulo
8
Uma
Nova Fase
Mamãe
era divertida e malcriada. Amava os netos, principalmente mimava o Pedro.
Éramos apenas em quatro agora, aproveitando cada momento. A alegria da casa era
minha mãe! Pense numa pessoa forte! Era ela agora que a casa era apenas minha
mãe, meus filhos e eu.
Nos
finais de semana, minha tia Laline e sua filha, minha prima Dani, passavam os
finais de semana conosco. Era muita brincadeira e risadas. Brincava sempre em
dizer que a casa era "5 mulheres e um único homem", que era meu
filho. Era muito divertido! Meu filho gostava muito dessa tia e prima, ele
ficava feliz! Passeávamos na praia, nos parques, almoçávamos todos juntos. Como
sempre, minha mãe cozinhava. Ela fazia uma carne assada que era especial.
Foi
uma fase importante e feliz. Pois minha tia também teve uma vida sofrida! E
mais tarde, minha prima teve dois filhos e foi mãe solteira, passando por
dificuldades. Eu fiquei ao lado dela e dos filhos. Com o tempo, nos afastamos.
Creio que a pandemia esfriou o amor de todos, pois quando os pilares, irmãs da
minha mãe, faleceram, todos viveram sua vida. A única viva hoje é a Cláudia,
que era a caçula das irmãs.
Capítulo 9
Meus filhos amados
"Quando
Erika nasceu, eu tinha 24 anos e estava passando por um período difícil de
depressão pós-parto. Nessa época, a ligação dela com o pai era muito forte, e
eu não estava em condições de ser a principal figura de apoio para ela. Isso
pode ter influenciado a forma como ela se desenvolveu e como nossa relação
evoluiu ao longo dos anos.
A
depressão pós-parto que sofri após o nascimento de Erika afetou minha
capacidade de ser a mãe que eu queria ser para ela. O pai dela foi uma figura
muito presente na sua vida durante esse período, e isso criou uma ligação forte
entre eles. Embora eu tenha feito o meu melhor para cuidar dela, eu sinto que a
nossa relação foi afetada por essa experiência.
A
separação do pai foi um momento difícil para nós duas. Ela tinha apenas 13
anos. A falta de presença paterna pode ter tido um impacto significativo na
vida da minha filha e é possível que isso tenha contribuído para a forma como
ela desenvolveu sua personalidade e lida com as relações. Cada pessoa reage de
forma diferente a situações difíceis, e Erika pode ter encontrado formas de
lidar com a situação que foram únicas para ela.
Na época,
eu sabia que precisava fazer o meu melhor para apoiá-la e ajudá-la a lidar com
a situação. Embora o pai dela não tenha sido muito presente na sua vida após a
separação, eu fiz o meu melhor para estar lá para ela e fornecer o apoio e o
amor que ela precisava. É incrível ver como minha filha cresceu e se
desenvolveu apesar dos desafios que enfrentamos, e eu estou orgulhosa de ser
sua mãe.
É possível
que minha filha veja de uma forma diferente, não apenas como uma mãe, mas
também como uma amiga. É lindo ver como minha filha é forte, determinada e
corajosa. Procuro pensar que tento ser a melhor mãe.
Pedro, meu
filho, nasceu em 2000, um momento difícil para mim, com a doença do meu pai e o
distanciamento do meu ex-marido. Ele era um menino agitado, com muita energia e
sempre fazendo algo diferente. Ele tinha problemas de saúde, especialmente com
a garganta e febre, o que nos levou a muitas visitas ao pronto-socorro
infantil.
Eu fiz
amizade com um segurança que trabalhava com o pai de Pedro, e ele foi uma
grande ajuda para mim e para Pedro. Depois de muitas visitas ao hospital,
decidi colocá-lo no futebol com três anos, na categoria fraldinha, que ele
amava. Ele se destacou e ganhou muitos campeonato.
Agora,
Pedro é um homem feito e namora com uma menina responsável e inteligente. Ele
trabalha à noite e sempre me liga para me dar bom dia. Nos finais de semana,
ele aproveita para se divertir com a namorada e também liga para saber como
estou. Eu estou orgulhosa do homem que ele se tornou e estou feliz por vê-lo
feliz.
Eu tenho
um sonho de ver meus filhos casados e felizes, com suas próprias famílias. Mas,
por enquanto, estou apenas feliz em vê-los crescer e se desenvolver como
pessoas incríveis."
“Os filhos são
um presente de Senhor, eles são uma
verdadeira benção.
Os
filhos que o tem na sua mocidade são como flechas nas mãos de um soldado. Feliz
o homem que tem muitas dessas flechas”
Salmo
127:3-5
Capítulo 10
Meu amigo e companheiro Roberto
Conheci meu segundo
esposo quando fui morar em uma casa numa vila depois que minha mãe caiu. Ele
era meu vizinho e, no começo, achei ele estranho. Mas comecei a observá-lo
mexendo no seu carro, ouvindo a mesma música que eu gostava, e foi assim que
começou nossa conexão.
Com o tempo, começamos a
namorar e ele mudou muito. Ele estava desempregado, mas logo começou a
trabalhar e a se estabelecer. Foi com ele que eu conheci a palavra de Deus e
fui batizada. No entanto, o relacionamento foi bem difícil no começo. Ele era
uma pessoa fechada e não muito sincera, o que me fez sofrer muito.
Mas eu resolvi orar e
tentar mudá-lo. Uma das coisas boas que ganhei com ele foi uma grande família.
Sua irmã tem 9 filhos e ele também tem uma filha, então eu ganhei muitos
sobrinhos. E é incrível ver como eles são maravilhosos!
Com o tempo, nosso
relacionamento melhorou muito. Após a perda da minha mãe, ele se tornou um bom
esposo e amigo. Ele me incentivou a voltar a estudar e, embora ele ainda seja
uma pessoa fechada, eu aprendi a entender e a saber quando ele está triste ou chateado.
Agora, nossos fins de
semana são apenas nós dois e os cachorros, Axel, Cindy e Baruk, que são nossos
filhos de quatro patas. Ele tem dificuldade com festas como Natal e Páscoa, mas
entendo que sua infância não foi fácil. Sua mãe o deu para sua cunhada criar e,
embora não faltasse nada material, faltava amor. Criamos uma grande amizade,
ele cuida de mim e eu dele.
Capítulo 11
Momento que ficou
guardado na memória
Minha tia Irmã a despedida
Mas, infelizmente, a vida mudou quando minha tia foi
diagnosticada com câncer cerebral em fase final. Eu estava presente nesse
momento difícil e lembro que um dia, no jardim que ela amava, ela queria
plantar uma rosa vermelha. Ela disse que era difícil pegar, então comprei a
rosa e ajudei-a a plantá-la. Foi nesse momento que ela me perguntou: 'Qual é o
tamanho da sua fé?' Eu respondi que era do tamanho de um grão de mostarda. Ela
então me pediu para orar por ela e pedir que Deus a curasse. Meus olhos se encheram
de lágrimas, pois eu sabia que era o fim. E, de fato, logo depois, ela faleceu.
Mas, um ano após a sua morte, algo incrível aconteceu: a rosa vermelha nasceu
no seu jardim. Foi como se ela tivesse deixado um presente para nós, um símbolo
de amor e esperança que permaneceria para sempre.
A rosa vermelha é um símbolo poderoso de amor e
esperança.
Capítulo 12
QUEDA DA MAMÃE
último
Aniversário da Mamãe
Mamãe nasceu com
deficiência física, apresentando dificuldades de mobilidade em uma das pernas.
Após sofrer uma queda, fraturou o fêmur.
A ocorrência causou-lhe
considerável frustração, uma vez que acarretou maior dependência, culminando em
um quadro depressivo.
Com o auxílio da
fisioterapia, observou-se progressiva melhora.
Diante disso, optamos por
mudar para uma residência localizada em uma vila, visando aprimorar sua
qualidade de vida. Embora essa fosse a intenção inicial, passamos por
dificuldades financeiras. Foi nesse contexto que conheci Roberto. Inicialmente,
minha mãe não demonstrou aprovação, e a família também manifestou reservas
quanto ao relacionamento.
Foi por meio dele que
estabeleci contato com a fé cristã, e tive a oportunidade de conhecer sua
essência.
Passamos a frequentar a igreja, e eu e meus
filhos fomos batizados.
A experiência proporcionou
uma renovação. A caminhada com Jesus, contudo, mostrou-se árdua, com desafios e
obstáculos. Foi quando a provação se intensificou.
A sala da residência
apresentou problemas estruturais, com o piso cedendo, impossibilitando a
reforma devido a compromissos financeiros prévios, como o empréstimo para o
pino que minha mãe necessitou. Enfrentamos diversas dificuldades. Diante da
situação, optei por vender a casa e alugar um imóvel. A nova residência era
ideal, com amplas dimensões. Minha mãe e meus filhos manifestara contentamento
com a mudança.
Com o capital obtido com a
venda da casa, considerei a possibilidade de empreender.
Como sempre apreciei café,
e acompanhei o processo de torrefação com meu tio e meu pai, decidi adquirir um
ponto comercial.
A pandemia trouxe desafios
significativos para minha família e para mim.
Fui obrigada fechar meu
negócio em seguida. Perdi todo dinheiro investido na cafeteira.
Diante todas essas perdas e
desgaste precisava gerar um retorno financeiro, me tornei Consultora Mary kay.
No entanto, pandemia trouxe incerteza é medo, tornando difícil
alcançar sucesso nas vendas.
Estava exausta e preocupada com minha
mãe. Ela estava triste e sentia saudades de suas irmãs Claudia e Laline, únicas
ainda vivas
Minha mãe veio de uma família portuguesa,
com dez filhos, seis irmãs e quatro irmãos. Vivos eram apenas ela e suas irmãs
Claudia e Laline.
Eles eram unidos, minha mãe era muito festiva.
Mais nesse momento, Era impossível.
Começaram a chegar as vacinas, levei
minha mãe para tomar, embora não concordasse.
Infelizmente, minha filha é meu filho
contraíram Covid-19, que gerou grande ansiedade e desespero, principalmente por
causa da minha mãe. Ela acabou adoecendo e foi internada.
"A perda da minha mãe foi um momento
extremamente difícil e doloroso. Infelizmente, ela faleceu devido à Covid-19, e
o enterro foi realizado de forma rápida e impessoal, sem a possibilidade de um
velório ou cerimônia adequada. Além disso, não consegui realizar o meu desejo
de enterrá-la junto ao meu pai, devido a restrições burocráticas. Tentei também
enterrá-la junto à sua irmã, mas não foi possível devido à falta de espaço. Por
fim, ela foi enterrada em um local designado pela prefeitura, onde eu mesmo tive
que colocar um marcador com o nome e a data, o que fiz de forma automática e
emocionalmente abalada, pois eu estava lutando contra a Covid-19 naquele
momento.
Capítulo 13
A VIDA CONTINUA..
Passado o tempo, tudo voltou ao normal.
Mas ainda sentia um vazio dentro do meu coração. Precisava fazer algo que me
motivasse. Como sempre gostei de crianças e quando jovem era voluntária,
lembrei-me da sensação de alegria e propósito que sentia quando estava
trabalhando com elas. que estava
faltando algo em minha vida.
Sinceramente, fazer algo pelas crianças
era uma sensação tão boa. Penso que você tem que amar o que te faz bem. E foi
isso que me fez decidir voltar a estudar.
Quero inspirar outras pessoas a fazer o
mesmo. Nunca é tarde para perseguir nossos sonhos e objetivos. Se você está
pensando em voltar a estudar ou começar algo novo, eu digo: vá em frente!
” Você nunca sabe o que pode alcançar até
tentar.”
Após
uma série de desafios pessoais e emocionais, incluindo a perda da minha mãe e a
luta contra a depressão, eu me senti isolada e desconectada da minha família,
amigos e comunidade. No entanto, encontrei força e motivação nos meus filhos,
marido e animais de estimação.
Sentindo
a necessidade de fazer algo por mim mesma e encontrar um novo propósito, eu
tomei a decisão de retomar meus estudos aos 56 anos, com o objetivo de concluir
a faculdade de Pedagogia, uma área que sempre me apaixonou. No entanto, eu me
deparo com um desafio adicional: como posso ensinar e inspirar outros se eu
mesma tenho dificuldades de aprendizagem?
Comecei
a trabalhar numa escola de Educação Infantil, não foi fácil entrar nessa área
com 58 anos.
E o tempo que fiquei, o observei
dificuldades e desafios em cada criança .
Sabendo que a educação deve ser adaptada às necessidades de cada criança,
respeitando seu tempo de aprendizado.
Isso me fez pensar como poderia ajudar.
"Após superar os desafios da idade e
da formação, eu consegui realizar meu sonho.
O
que me permitiu desenvolver habilidades mais específicas para lidar com as
necessidades das crianças. Eu era apaixonada
e dedicava-me integralmente ao meu trabalho, que considerava uma
terapia.
Capítulo 14
Nunca estamos preparados
Nunca estamos preparados
para os desafios que a vida nos apresenta. No entanto, um diagnóstico de
labirintite viral me obrigou a me afastar da função. Foi um momento difícil,
mas também foi uma oportunidade para refletir sobre minha vida e meus objetivos.
A labirintite foi um
desafio enorme para mim. Quando recebi o diagnóstico, senti-me perdida e sem
saber o que fazer. A doença afetou minha capacidade de trabalhar e realizar
atividades que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, ela me ensinou a ser mais
paciente e a valorizar as coisas que realmente importam.
Durante o tratamento, tive
que aprender a lidar com a dor e a incerteza, mas também descobri uma força
interior que eu não sabia que tinha. Agora, posso olhar para trás e ver que a
labirintite foi um divisor de águas na minha vida. Ela me fez crescer e aprender
a apreciar as coisas de uma maneira diferente.
Resolvi continuar
estudando, fazendo uma pós-graduação em Avaliação Comportamental e Psicologia Infantil, onde me formarei aos 60 anos.
Nesse tempo de recuperação, resolvi fazer esta autobiografia para dar início a
contos infantis. Nela, farei um relato da escola onde trabalhei, preparando
minhas experiências com as crianças, destacando seu desenvolvimento e
dificuldades.
Confesso que a oportunidade
de trabalhar numa escola é cada vez mais rara, pois o preconceito com a idade
existe, conhecido como etarismo, mesmo que alguns digam que não existe. Passei
por isso, e a única escola que me abraçou e confiou no meu trabalho foi um
refúgio para mim.
Agora, estou determinada a
compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os outros, e espero que
minha história possa inspirar e motivar outras pessoas a nunca desistir de seus
sonhos.
Capítulo final
Nunca estamos preparados
para os desafios que a vida nos apresenta. No entanto, um diagnóstico de
labirintite viral me obrigou a me afastar da função. Foi um momento difícil,
mas também foi uma oportunidade para refletir sobre minha vida e meus objetivos.
A labirintite foi um
desafio enorme para mim. Quando recebi o diagnóstico, senti-me perdida e sem
saber o que fazer. A doença afetou minha capacidade de trabalhar e realizar
atividades que eu amava. Mas, ao mesmo tempo, ela me ensinou a ser mais
paciente e a valorizar as coisas que realmente importam.
Durante o tratamento, tive
que aprender a lidar com a dor e a incerteza, mas também descobri uma força
interior que eu não sabia que tinha. Agora, posso olhar para trás e ver que a
labirintite foi um divisor de águas na minha vida. Ela me fez crescer e
aprender a apreciar as coisas de uma maneira diferente.
Resolvi continuar
estudando, fazendo uma pós-graduação em Avaliação Comportamental e Psicologia
Infantil, onde me formarei aos 60 anos. Nesse tempo de recuperação, resolvi
fazer esta autobiografia para dar início a contos infantis. Nela, farei um
relato da escola onde trabalhei, preparando minhas experiências com as
crianças, destacando seu desenvolvimento e dificuldades.
Confesso que a oportunidade
de trabalhar numa escola é cada vez mais rara, pois o preconceito com a idade
existe, conhecido como etarismo, mesmo que alguns digam que não existe. Passei
por isso, e a única escola que me abraçou e confiou no meu trabalho foi um
refúgio para mim.
Agora, estou determinada a
compartilhar minhas experiências e conhecimentos com os outros, e espero que
minha história possa inspirar e motivar outras pessoas a nunca desistir de seus
sonhos.
Em breve lançarei meus
contas infantis como:
- "Gotinhas de Amor onde a magia
acontece “
Quando eu comecei a escrever meus contos,
eu sabia que estava criando algo especial. Cada história foi inspirada por
momentos da minha vida, pessoas que eu conheci e experiências que eu tive.
- “O Segredo do Sussurrador”
Os Guardiões da Escola:
Uma Aventura de Amizade e Coragem
Em uma escola onde a
magia e a tecnologia se encontram, um grupo de amigos corajosos e determinados
está pronto para enfrentar qualquer desafio. Heitor, o Sussurrador e Benício
são os Guardiões da Escola, um trio de heróis que luta para proteger seus colegas
e professores de ameaças misteriosas e perigosas.
Nessa aventura emocionante, você vai descobrir como esses jovens amigos
trabalham juntos para superar obstáculos e derrotar os vilões que ameaçam a
escola.
- “O Macaquinho é a Torre”.
Dedicado ao meu pai Anselmo , que
me ensinou o valor da imaginação e da
criatividade.
Conta história de um macaquinho curioso,
que conhece dois homens .
Se tornam amigos e embarcam em uma
aventura.
“Kibo e Kiko”
- Esse conto foi inspirado pela minha
paixão por animais e pela importância de ter amigos verdadeiros. É uma história
em uma Savana brasileira onde a amizade e a lealdade de um Leão é à Tartaruga.
- “O Zeca Sumiu”
Uma turma de amigos que
moram na fazenda e vão para cidade procurar seu amigo.
Cada um com sua personalidade,
encontrando pelo caminho muita emoção e determinação.
Eu estou ansioso para compartilhar esses
contos infantis com os leitores
e
ver como eles serão recebidas.
Uma Flor no meio do obstáculos
"Dedico esta autobiografia aos meus
pais, em memória, por todo o amor e apoio que me deram ao longo da vida. E aos
meus filhos e esposo, por serem a minha fonte de inspiração e alegria.
Que ideia interessante!
A flor de lótus é um símbolo poderoso em
muitas culturas, representando a resiliência, a beleza e a transformação. Aqui
vai uma ideia de como comparar a flor de lótus com a sua vida:
*Raízes profundas*: Assim como a flor de lótus
cresce em águas lamacentas, mas mantém suas raízes profundas e fortes, você
enfrentou desafios e dificuldades em sua vida, mas manteve sua força e
resiliência. Suas raízes são a sua família, seus valores e sua fé.
*Crescimento e Que história rica e emocional!
A moral da história parece ser sobre a resiliência e a capacidade de superar
desafios e encontrar apoio em momentos difíceis.
Ao longo da sua
história, você enfrentou muitos desafios, desde a dificuldade nos estudos até a
pressão dos pais e a perda de amizades. No entanto, você também encontrou
pessoas que a ajudaram e a apoiaram, co
-
-
mo a sua tia que a ensinou matemática e os
amigos que você fez na escola nova.
A história também autoconfiança. Você menciona que se sentia
nervosa e ansiosa nos estudos, mas também encontrou maneiras de superar essas
dificuldades e encontrar motivação em uma nova escola.
Além disso, a história mostra como as relações
familiares e sociais podem influenciar a nossa vida e as nossas escolhas. A
pressão dos pais e a perda de amizades foram desafios significativos que você
enfrentou, mas você também encontrou maneiras de lidar com essas situações e
encontrar apoio em outras pessoas.
Em resumo, a moral da história parece ser
sobre a importância de:
- Ser resiliente e superar desafios
- Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e
nos apoiam
- Aceitar e confiar em si mesmo
- Lidar com as relações familiares e sociais
de forma saudável
O que você acha? Quer adicionar ou modificar
algo na sua história?*: A flor de lótus cresce e se transforma ao longo do
tempo, passando de um botão fechado a uma flor desabrochada e bela. Da mesma
forma, você cresceu e se transformou ao longo da sua vida, enfrentando desafios
e aprendendo com eles. Você se tornou uma pessoa mais forte e sábia.
*Beleza e pureza*: A flor Que história rica e
emocional! A moral da história parece ser sobre a resiliência e a capacidade de
superar desafios e encontrar apoio em momentos difíceis.
Ao longo da sua história, você enfrentou
muitos desafios, desde a dificuldade nos estudos até a pressão dos pais e a
perda de amizades. No entanto, você também encontrou pessoas que a ajudaram e a
apoiaram, como a sua tia que a ensinou matemática e os amigos que você fez na
escola nova.
A história toconfiança. Você menciona que se
sentia nervosa e ansiosa nos estudos, mas também encontrou maneiras de superar
essas dificuldades e encontrar motivação em uma nova escola.
Além disso, a história mostra como as relações
familiares e sociais podem influenciar a nossa vida e as nossas escolhas. A
pressão dos pais e a perda de amizades foram desafios significativos que você
enfrentou, mas você também encontrou maneiras de lidar com essas situações e
encontrar apoio em outras pessoas.
Em resumo, a moral da história parece ser
sobre a importância de:
- Ser resiliente e superar desafios
- Encontrar apoio em pessoas que nos ajudam e
nos apoiam
- Aceitar e confiar em si mesmo
- Lidar com as relações familiares e sociais
de forma saudável
O que você acha? Quer adicionar ou modificar
algo na sua história? lótus é conhecida por sua beleza e pureza, e é
frequentemente associada à espiritualidade e à iluminação. Da mesma forma, você
tem uma beleza interior e uma pureza de coração que a tornam uma pessoa
especial.
*Resiliência e adaptação*: A flor de lótus é
capaz de sobreviver em ambientes difíceis e se adaptar às mudanças. Da mesma
forma, você enfrentou desafios e mudanças em sua vida, mas conseguiu se adaptar
e sobreviver.
*Desabrochando*: A flor de lótus desabrocha em
sua própria época e de acordo com seu próprio ritmo. Da mesma forma, você está
desabrochando como pessoa, revelando sua beleza e potencial interior.
Essa é apenas uma ideia, mas espero que ela
tenha inspirado você a refletir sobre sua vida e sua jornada. Você é como a
flor de lótus, forte, resiliente e bela!
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra coisa à dedicatória?! É um gesto muito especial dedicar sua
autobiografia aos seus pais em memória e aos seus filhos e esposo. Isso mostra
o quanto você valoriza as pessoas que são importantes na sua vida e o impacto
que elas tiveram em sua jornada.
A dedicatória pode ser escrita de forma
simples e sincera, como:
"Dedico esta autobiografia aos meus pais,
em memória, por todo o amor e apoio que me deram ao longo da vida. E aos meus
filhos e esposo, por serem a minha fonte de inspiração e alegria. Amo vocês
todos."
Ou:
"Para meus pais, que me ensinaram a viver
e a amar. Em memória de vocês, eu escrevo esta autobiografia. E para meus
filhos e esposo, que são a minha razão de ser. Obrigada por todo o amor e
apoio."
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra coisa à
Ou:
"Para meus pais, que me ensinaram a viver
e a amar. Em memória de vocês, eu escrevo esta autobiografia. E para meus
filhos e esposo, que são a minha razão de ser. Obrigada por todo o amor e
apoio."
Essa dedicatória é um tributo à importância
das pessoas que você ama e que fizeram parte da sua vida. É um gesto que
certamente será apreciado por eles e que fará parte da história da sua família.
O que você acha? Você gostaria de adicionar
alguma outra co Mandela
- "O sucesso não é final, o fracasso não
é fatal: é a coragem de continuar que conta." - Winston Churchill
- "Os obstáculos são como pedras no caminho. Você pode
tropeçar neles ou usá-los como degraus para subir mais alto." - Anônimo
Você pode escolher uma dessas frases ou encontrar outra que se
encaixe melhor no tom e no tema do seu texto. Além disso, você também pode
adicionar uma reflexão pessoal sobre a frase escolhida para torná-la mais
significativa.
Por exemplo:
"Ao concluir esta jornada, eu lembro-me das palavras de
Nelson Mandela: 'A maior glória em viver não está em não cair, mas em
levantar-se cada vez que se cai.' Essas palavras me inspiram a continuar
trabalhando em direção aos meus objetivos, mesmo quando enfrento obstáculos e
desafios. Eu espero que você também se sinta inspirado a fazer o mesmo."
O que você acha? Você gostaria de escolher uma dessas frases ou
encontrar outra que se encaixe melhor no seu texto? o leitor ao seu texto e fornecer um contexto
para a história que você está prestes a contar. Aqui estão algumas sugestões
para o prefácio:
- Uma breve introdução sobre você e sua história
- Um resumo do que o leitor pode esperar encontrar no texto
- Uma mensagem inspiradora ou um tema que você gostaria de
destacar
Aqui está um exemplo de prefácio:
"Esta é a minha história, uma jornada de descobertas e
crescimento. Ao longo dos anos, eu aprendi que a vida é cheia de desafios e
oportunidades, e que é importante nunca desistir de nossos sonhos. Neste texto,
eu compartilho com você minhas experiências e lições aprendidas, na esperança
de inspirar e motivar outras pessoas a perseguir seus próprios objetivos e
sonhos."
Quanto ao final, você pode considerar incluir uma conclusão ou
um resumo dos principais pontos do texto. Aqui estão algumas sugestões:
- Uma reflexão sobre o que você aprendeu ao longo da jornada
- Uma mensagem de encorajamento para o leitor
- Um chamado à ação para o leitor
Aqui está um exemplo de final:
"Ao concluir esta jornada, eu percebo que a vida é um
processo contínuo de aprendizado e crescimento. Eu espero que minha história
tenha inspirado você a perseguir seus próprios sonhos e objetivos, e que você
tenha encontrado motivação para continuar trabalhando em direção às suas metas.
Lembre-se de que nunca é tarde para começar de novo e que a vida é cheia de
possibilidades."
O que você acha? Você gostaria de adicionar ou modificar algo no
prefácio ou no final?
vida saudável. Resolvi
morar com meus a mudar mento ais, até o ponto da traição. Foram
muitas brigas Agora, com meu pai doente
e um desgastante, e um filho
cedo na minha barriga, parecia
Pedagoga, neuropsicopedagoga e contadora de histórias, Rosana é uma educadora apaixonada pela infância e pela magia do aprendizado. Aos 56 anos, decidiu retomar os estudos e se formou em Pedagogia, complementando sua formação com uma pós-graduação em ABA Neuropsicopedagogia aos 60 anos.
Com uma trajetória marcada pela resiliência e pelo amor à educação, Rosana encontrou na sala de aula o lugar onde a vida ganha cor e sentido. Sua experiência com crianças a inspirou a criar os contos "Gotinhas de Amor", uma coletânea de histórias que celebram a infância, a criatividade e o poder transformador do amor.(com lançamento para 2026.)
Atualmente afastada das salas de aula por motivos de saúde, Rosana canaliza sua paixão pela educação para a escrita, compartilhando com o mundo a alegria e a magia que as crianças despertam em seu coração.

Título: Manuela na Sombra de um Girassol A história segue a vida de Manuela, uma mulher que enfrenta desafios e supera obstáculos. Desde a infância, Manuela lida com a separação dos pais e encontra refúgio na arte e na natureza. Ao longo da história, ela descobre seu propósito e encontra o amor com Lucas. Juntos, eles criam como casal. A história também apresenta Sol, a filha de Manuela,
Saiba mais
Sinopse Maria e Pedro não tinham tempo para rótulos. Exaustos pelo trabalho, viam as crises de seu filho Antônio (5 anos) como problemas de disciplina que o afastavam de um diagnóstico que teimavam em ignorar. A negação, porém, é quebrada com um ultimato da escola que os força a encarar a realidade: Antônio tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), Nível de Suporte 2. O diagnóstico é ape
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