Escrever, pra mim, sempre foi uma forma de respirar quando o mundo parecia apertado demais.
Esses rabiscos nasceram das entrelinhas da vida, dos amores que não deram certo, dos silêncios que doeram mais do que gritos, das versões de mim que precisei deixar para trás.
Não é um livro sobre finais felizes.
É sobre processos.
Sobre partidas necessárias, reencontros com a própria alma, e aquele tipo de amadurecimento que só vem depois da dor — quando tudo ainda dói, mas a gente já aprendeu a seguir.
Cada texto aqui carrega um pedaço de mim.
Uma versão da Ana que viveu, sentiu, caiu, levantou — e escreveu.
E se, em algum momento, você se enxergar em alguma dessas páginas,
então talvez esse livro também seja sobre você.
Porque, no fundo, a gente só quer ser lido com o coração.