Um pouco sobre mim
Escrevo como quem escava camadas do tempo e da consciência, não busco respostas fáceis, busco fissuras.
A escrita, para mim, não é fuga da realidade, é uma lente que a distorce o suficiente para revelar o que costuma permanecer oculto, minhas narrativas habitam a fronteira instável entre ficção, história e mito.
Uso o futuro como espelho do presente e o passado como aviso, tratando a humanidade como um experimento contínuo, imperfeito, contraditório e fascinante, cada símbolo que utilizo carrega intenção, cada silêncio é parte do discurso, nada é gratuito.
Exploro temas como poder, memória, espiritualidade, revisionismo histórico e o conflito permanente entre a verdade oficial e a verdade percebida, não escrevo para confortar, escrevo para provocar reflexão.
Acredito que a realidade é mais estranha do que aparenta e que, observada com atenção, frequentemente se comporta como uma ficção mal contada.
Meus livros não exigem fé cega nem prometem respostas definitivas, eles convidam à inquietação, ao questionamento e à dúvida consciente.
Para mim, respeitar o leitor é não conduzi-lo pela mão, mas oferecer caminhos — e permitir que ele escolha onde deseja pisar.