Nasci no sudoeste
da África (atual Namíbia) em 10 de agosto de 1934, de mãe holandesa e pai
britânico. Minha educação foi voltada a trabalhar no comércio e indústria.
Morei na Rodésia, (atual Zimbábue), África do Sul e Moçambique. Durante
uns 15 anos na Rodésia, trabalhei para empresas de engenharia e gerenciei uma
delas durante 8 anos, devido às constantes viagens do Gerente. Em 1967 mudei
para África do Sul com minhas 2 filhas, após o divórcio.
Em 1970 me casei de novo. Meu marido era
Engenheiro Químico especialista na fabricação de açúcar, convidado como
consultor nesta fabricação de uma nova Usina implantada em Mafambice,
Moçambique, por um contrato de 5 anos. Este foi interrompido no início do 4º
ano, 1973 pela revolução em Portugal, que liberou todas as colônias. Assim
voltamos para, África do Sul, praticamente refugiados. Fomos convidados para
participar numa consultoria junto à Coopersucar no Brasil, iniciando a
elaboração de projeto, Proálcool, por um contrato de 5 anos.
Partimos para Brasil em agosto 1974. Três
meses antes de completar os 5 anos, meu marido faleceu devido um tumor
cerebral. Resolvi continuar no Brasil. Não fazia sentido voltar para a África
já que meus parentes todos saíram de lá para outros países. Precisei trabalhar,
e consegui a posição de Assistente do Diretor de Exportação de um Fabricante de
Equipamentos para produção de açúcar e álcool.
Trabalhei nesse posto até me aposentar em 1996. Lá aprofundei minha
experiência em traduções de diversos documentos técnicos. E servi de intérprete
e acompanhante das muitas visitas ao Brasil na época do Proálcool. Assim,
conheci o pessoal da Unicamp em Piracicaba e comecei me dedicar exclusivamente
a traduções técnicas de artigos de pesquisas em Odontologia e Medicina.
Trabalho que faço até hoje, e nas horas livres, me dedico a escrever histórias.
Até breve.
Aos queridos leitores, com amor:
Margery Galbraith
N a Rodésia, quando esta história começou em 1957, o palco estava montado. Nenhum dos atores recebeu o convite ou tinha ideia de estar participando de um cenário que evoluiria independentemente de sua vontade ou consentimento. Sem saber, foram atraídos para a teia da mudança pela mão mística que os moveu, como se estivessem conectados por fios invisíveis. Vinham ensinar ou aprender, ajudar ou atra
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