Eu escrevo porque tem coisa que não cabe em silêncio.
Tem sentimento que vira cena, tem dor que só se resolve na palavra.
Não escrevo pra ser lida. Escrevo pra sobreviver ao que sinto.
Me chamam de GM. É o nome que deixo à vista.
O resto… bom, está escondido nas entrelinhas.
Um nome antigo, embaralhado, virou só um código:
Anaris V. G. C.
Talvez alguém um dia descubra o que significa.
Ou talvez seja só meu jeito de não esquecer quem eu era antes de virar quem eu sou.
Eu escrevo tarde, penso demais, me apego fácil a personagens difíceis.
E mesmo que ninguém veja, continuo.
Porque pra mim, a história só acaba quando ela finalmente machuca do jeito certo.